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A mais recente spin-off do INESC TEC chama-se Keyruptive

A mais recente spin-off do INESC TEC chama-se Keyruptive e atua na área da segurança informática. Nasceu em Braga, fruto do trabalho de vários anos de um grupo de investigadores do Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC, e já tem uma solução tecnológica para apresentar ao mercado, cujo nome é igual ao da empresa agora criada.

A tecnologia Keyruptive é uma carteira móvel que guarda cripto moedas de forma segura e conveniente. Esta solução permite acesso e gestão de fundos de forma intuitiva e com elevada disponibilidade, enquanto mantém um nível de segurança comparável ao de dispositivos de hardware.

A ideia de desenvolver a carteira móvel Keyruptive surgiu da necessidade de tornar o armazenamento das chaves que permitem a transação das moedas digitais mais segura. Até à Keyruptive existir os utilizadores tinham essencialmente três opções.

“Uma das opções à disposição dos utilizadores é armazenar as suas chaves em plataformas de terceiros, o que implica a perda de controlo sobre as mesmas e a exposição a problemas dessas plataformas. É de salientar que já ascendem a vários milhões de euros as perdas por problemas de segurança neste tipo de soluções. A segunda opção seria guardar as chaves num dispositivo específico, por exemplo num telefone ou computador, sendo que a perda desse dispositivo implica a perda dos fundos. A terceira opção, e percecionada como a mais segura, é a utilização de hardware específico, mas que tem o inconveniente de ser extremamente difícil de usar e de impedir um uso corrente quotidiano”, explica o investigador do HASLab Francisco Maia e um dos fundadores da mais recente spin-off do INESC TEC.

Esta tecnologia oferece a capacidade de dar aos utilizadores total controlo sobre os seus fundos e informação e, ao mesmo tempo, capacidade de utilizar serviços que permitem a sua gestão de uma forma conveniente, fácil e útil. O potencial impacto da tecnologia é ser um veículo para a verdadeira digitalização do dinheiro e da sua gestão.

“O que torna a Keyruptive tão segura é o facto de a chave nunca ser guardada num único sítio ao mesmo tempo, permitindo guardar ‘pedaços de informação’ em serviços de armazenamento já existentes como o googledrive ou a dropbox. O utilizador da carteira é a única pessoa que controla a chave, uma vez que nós não temos acesso aos locais onde está armazenada”, explicou o investigador.

A tecnologia já foi apresentada publicamente na 6ª edição do programa de aceleração da Startup Braga e partir de julho a app vai ser disponibilizada nos sistemas operacionais Android e iOS. Os investigadores procuram agora angariar cerca de 400 mil euros para continuarem a desenvolver a solução.  A equipa de investigadores responsáveis, composta por Francisco Maia e Francisco Cruz, acredita que esta solução tornará os mercados de cripto moedas mais acessíveis.

Já é possível saber mais sobre a aplicação e tornar-se um membro exclusivo desta solução tecnológica aqui: http://keyruptive.com/

 

Os investigadores do INESC TEC mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC.