Terminou projeto que potencia criação de apps empresariais com dados não-relacionais
RADicalize BigData, um projeto de prestação de serviços com a OutSystems, levado a cabo pelo Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC, permitiu desenvolver uma forma de integrar dados de fontes Big Data em aplicações empresariais usando uma abordagem low-code, compatível com a plataforma OutSystems.
O objetivo do RADicalize, um projeto de âmbito mais alargado onde se enquadra o RADicalize Big Data, consistiu em possibilitar o desenvolvimento rápido, através de linguagens visuais, de sistemas digitais state-of-the-art baseados em aplicações móveis de alto desempenho. Estas aplicações funcionam sem ligação à rede, com interfaces de utilizador modernos, construídas por composição, que recorrem a fontes massivas de dados e que podem ser executadas em ambientes cloud modernos.
A colaboração do HASLab no projeto RADicalize Big Data incidiu na definição e protótipo de uma nova arquitetura aplicacional baseada num componente de interrogação poliglota, isto é, capaz de oferecer uma interface comum de interrogação e a capacidade de criar adaptadores para diferentes motores de armazenamento, com diferentes modelos de dados.
Assim, o resultado desta colaboração é uma abordagem que permite que aplicações empresariais utilizem fontes que contêm quantidades massivas de dados pouco estruturados e com formatos variados, de uma forma fácil e eficiente, ao disponibilizar o acesso a estas fontes através de um interface relacional integrado.
A equipa do HASLab envolvida contou com Rui Carlos Oliveira e José Orlando Pereira, ambos investigadores seniores do Laboratório, e Ana Nunes Alonso, investigadora pós-doutorada. Do lado da OutSystems, a equipa contou com João Abreu, Program Manager R&D, Tércio Soares, Developer Experience Product Manager, e Luiz Santos, Software Engineer.
De referir que o RADicalize Big Data teve a sua demonstração final em março deste ano, nas instalações da OutSystems, em Braga. Além disso, este projeto decorreu de maio a dezembro de 2018 através da TecMinho, uma estrutura universitária de transferência de conhecimento da Universidade do Minho, e teve um financiamento de 100 207.44€.
Os investigadores do INESC TEC mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC e à UMinho.