Corporate
Nesta secção a voz é dada às empresas e organizações que tomaram o INESC Porto como parceiro de projetos e atividades. O bom relacionamento e o bom exemplo são ingredientes indispensáveis para que a ciência e tecnologia sirvam a sociedade com tanto entusiasmo como profissionalismo.
David Afonso, Vice-Presidente – PRIMAVERA BSS, SA
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"O INESC Porto consegue combinar de forma exemplar a sua matriz investigadora, colocando sempre pensamento e estudo aprofundado sobre os temas que aborda (...)."
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"O INESC Porto revelou-se um parceiro fundamental para os resultados alcançados, demonstrando sempre um nível de compromisso muito elevado".
Histórico da relação entre a empresa e o INESC Porto
Prestação de serviços em benchmarking de produto, em 2009, que teve como principal objetivo a avaliação do posicionamento competitivo da solução Primavera Manutenção no mercado global.
Projeto MINERVA, de 2010 a 2012, para o desenvolvimento de uma aplicação para a gestão de ativos empresariais com base na Framework Athena.
Áreas de Negócio
Desenvolvimento e comercialização de soluções de gestão e plataformas para integração de processos empresariais num mercado global, disponibilizando soluções para as Pequenas, Médias e Grandes Organizações e Administração Pública.
Ano em que colaborou com o INESC Porto
Desde 2009.
Título do projeto
Prestação de serviços em benchmarking de produto.
Projecto Minerva (projeto em co-promoção de I&DT com o consórcio Primavera BSS, INESC Porto e MIIT.
Unidade(s) do INESC Porto com que colaborou
Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção (UESP)
Responsável pelo projeto (INESC Porto)
Paula Silva
Testemunho relativo ao Projeto
O projeto MINERVA surge por iniciativa da PRIMAVERA no âmbito do desenvolvimento de um produto para a gestão da manutenção, sendo este motivado pela necessidade de evolução tecnológica de um produto que a PRIMAVERA tinha adquirido a uma empresa especializada nesta área de conhecimento, a MIIT.
A manutenção é uma atividade transversal e importante com uma expressão muito significativa. As verbas gastas em manutenção têm uma dimensão que se estima variar entre os 8 e 9% do PIB. Contudo, a sua relevância é pouco explicitada e percebida. A sua influência nos processos produtivos é essencial e decisiva, sendo muitas vezes por esta vertente que os processos perdem competitividade ou se tornam obsoletos. É, pois, inquestionável a sua contribuição de forma determinante para a competitividade das empresas, com especial enfoque nas industriais e de transporte.
Habitualmente, a manutenção tem cinco vertentes ligadas à organização e sistemas de informação e que contribuem para o resultado final. São elas:
- A execução da manutenção, equipas operacionais encarregues de executar tarefas;
- O plano de manutenção, lista estruturada de tarefas de manutenção;
- O sistema de informação para suporte da atividade de manutenção;
- Os mecanismos de controlo da ação e tradução em indicadores;
- Os meios de controlo de parâmetros associados á degradação dos ativos (controlo de condição).
O plano de manutenção e a execução da manutenção tornam-se em geral prementes numa fase inicial, ou seja, na fase de interface entre quem instala os equipamentos e quem os irá manter.
O sistema de informação e os meios de controlo tornam-se fundamentais após o início da manutenção, quando se impõe que haja uma lógica organizativa que discipline os meios e racionalize a atividade.
Os mecanismos de quantificação e controlo tornam-se importantes para poder quantificar a ação e permitir usar a informação.
Trata-se, pois, de uma área crítica para as organizações e que coloca imensos desafios aos sistemas de informação.
Entender este projeto como uma “simples” migração tecnológica era de uma visão muito estreita e seria uma oportunidade perdida. Apesar do ponto de partida estar posicionado num patamar elevado, na medida em que existe um produto referência com muitos anos de maturidade e provas dadas, entendemos que era importante, e oportuno, contar com a colaboração de uma outra entidade que pudesse trazer ao projeto uma visão descomprometida com o passado e dessa forma enriquecer o novo produto.
É neste contexto que a PRIMAVERA dirige o convite ao INESC Porto. A opção pelo por este instituto surge de forma natural na medida em poucos meses antes a PRIMAVERA tinha solicitado ao INESC Porto um estudo de mercado relacionado com este tipo de soluções. A qualidade do estudo de mercado deixava antever que a escolha seria acertada, o que veio a confirma-se.
O INESC Porto consegue combinar de forma exemplar a sua matriz investigadora, colocando sempre pensamento e estudo aprofundado sobre os temas que aborda, com uma dose de pragmatismo que os projetos empresariais exigem. O facto de estar habituado a trabalhar em parceria foi também uma mais-valia, tendo contribuído decisivamente para a simbiose gerada entre as organizações.
O INESC Porto revelou-se um parceiro fundamental para os resultados alcançados, demonstrando sempre um nível de compromisso muito elevado.
Fica o desejo de continuarmos a colaborar.