INESC TEC organiza seminário sobre sensores de redes wireless
A Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM) do INESC TEC, no âmbito das atividades do projeto Senseiver, organizou no dia 25 de janeiro o seminário “Wireless Sensor Networks”, com o objetivo de identificar e desenvolver competências e sinergias capazes de fazer convergir os esforços individuais em benefício do todo, aperfeiçoando a massa crítica da unidade e fazendo com que o potencial existente possa oferecer soluções completas para uma realidade sustentável nesta área.
O evento contou com 10 apresentações individuais, divididas por duas sessões, que focaram os temas “aplicação”, “networking” e “tecnologias facilitadoras”. O seminário teve intervenções de vários elementos da UTM, mas também da Unidade de Sistemas de Informação e Computação Gráfica (USIG), da Unidade de Optoeletrónica e Sistemas Eletrónicos (UOSE) e da Unidade de Robótica e Sistemas Inteligentes (ROBIS), representadas por Marco Amaro Oliveira, Miguel Velhote e Aníbal Matos, respetivamente.
O seminário permitiu à UTM perceber o alcance das suas competências “em todas as camadas de uma rede de sensores, desde a aplicação até à eletrónica”, afirma uma das organizadoras do evento, Tânia Calçada. “Dentro do INESC TEC existem ainda valências capazes de fazer sensores para humanos para criação de avatares (UOSE), redes de sensores integradas em robôs submarinos (ROBIS), sistemas embebidos capazes de avaliar em tempo real o atrito nas asas de um avião (Centro de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo-Real), ou ainda valências apropriadas para procurar e encontrar na web dados de redes de sensores com um conjunto variável de características (USIG)”, acrescenta a investigadora.
Na sequência do seminário ficou agendado um workshop, que terá como objetivo apresentar as competências do INESC TEC na área de redes de sensores a empresas com potencial para a formação de parcerias. “Está ainda prevista a listagem de recursos de laboratório identificados como necessários para o desenvolvimento de novos projetos, tal como um observatório permanente de variáveis relacionadas com o mar”, conclui Tânia Calçada.