30 Anos à Conversa
30 Anos à Conversa
José Soeiro: Momentos únicos, ou uma situação caricata a que tenhas assistido ou vivido no INESC TEC.
Luís Corte Real: No final de 1981, acabada a licenciatura, tive o primeiro contacto com o INESC em Lisboa como bolseiro de mestrado e foi uma revelação.
José Soeiro: Para celebrar o aniversário dos 30 anos, o símbolo do INESC TEC passa a integrar um animal. Qual deveria ser?
Luís Corte Real: Talvez um esquilo vermelho que é um animal ágil e elegante que regressou a Portugal nos anos noventa.
José Soeiro: Que aspeto ou atributo especial da instituição gostarias de realçar, passados estes 30 anos?
Luís Corte Real: A capacidade de enquadrar trabalhos de natureza muito diversa e com potenciais científicos e económicos muito diferentes, o que tem permitido algumas boas surpresas.
Luís Corte Real: Em que medida a criação do INESC TEC influenciou o teu percurso pessoal?
José Soeiro: Não o desalinhou, antes o alargou e o favoreceu. A colaboração arrancou logo após o meu doutoramento em Investigação Operacional, na Dinamarca. Então, o INESC facilitou-me imenso o trabalho nessa nova área (em Portugal) com oportunidades de investigação, de inovação e de projetos bem diversos.
Luís Corte Real: O que é que colocarias no topo de uma lista de melhorias desejáveis para o INESC TEC?
José Soeiro: O INESC TEC atingiu uma dimensão e um sucesso impressionantes e imprevisíveis. Talvez por isso, ou apesar disso, o INESC TEC não conheça bem (todos) os colaboradores, nem os colaboradores conheçam bem o INESC TEC. Mais do que “mente sã em corpo são” será desejável que mente e corpo sejam um.
Luís Corte Real: O INESC TEC passou aproximadamente metade dos seus trinta anos no centro do Porto e a outra metade na Asprela, como comparas esses dois períodos?
José Soeiro: Com a passagem para a Asprela foi-se despindo a “velha” camisola do INESC TEC. Entretanto, outra peça de roupa se foi vestindo – talvez uma camisa? ... mas sem gravata, espero!