Offside
Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da PHC, pela voz de Paulo Costa.

Fora de Série

"No INESC Porto sinto essa responsabilidade dado que é uma instituição de I&D de referência a nível nacional e internacional, em especial a USE pela importância dos diversos projectos em que se encontra envolvida e pela dimensão das empresas que confiam recorrentemente na capacidade técnica da Unidade", Ricardo Rei

A Vós a Razão

"(...) como cientistas temos a responsabilidade de, pelo menos, tentar ajudar a ciência como um todo a evoluir melhor e mais rapidamente", Luís Torgo

Asneira Livre

"Na USE, também podem ser ouvidas, em simultâneo, conversas com um dialecto bastante estranho que, na realidade parece russo! Palavras como “Dobro jutro” e “Kako si” são regularmente ouvidas", Bernardo Silva

Galeria do Insólito

Saiba como conseguir projectos, mesmo sendo expulso da reunião. Foi o que aconteceu a um dos nossos investigadores...

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC Porto...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC Porto, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 

Galeria do Insólito

investigador expulso mas com projecto na mão

O INESC Porto foi recentemente convidado para uma reunião por um centro tecnológico da Galiza com o objectivo de auscultar potenciais parceiros para um projecto Interreg. Coisa normal e que só merece realce - e a reunião seria numa cidade do Minho, a meio caminho entre o Porto e a Galiza, só gentilezas, pois.

Além dos nossos amigos, estava também convidado para a reunião um grupo de uma certa Universidade portuguesa. Quando o nosso investigador chegou à reunião, atrasado porque confundiu as cidades todas do Minho (aprecie-se a imaginação da desculpa…), já os galegos e os outros portugueses tinham iniciado o diálogo.

Chegado à reunião, o nosso investigador apresentou-se, como manda a boa educação e os galegos voltaram a descrever a ideia do projecto, ao que o colaborador do INESC Porto respondeu, com naturalidade, explicando quais as competências da Instituição e contribuindo com algumas ideias.

Porém - tem que ter este porém, senão a história não caberia na nossa Galeria - quando o investigador do INESC Porto acabou o seu discurso, o líder do outro grupo compatriota sai-se com a seguinte pérola:

- "Muito bem, então o colega do Porto já apresentou as suas competências e já ouviu os nossos colegas espanhóis… Faça favor agora de se retirar, a reunião continua mas só a dois".

Com patriotas destes, Miguel de Vasconcelos sente-se redimido na tumba. “Epa? Estarei aqui a mais?”, terá pensado o nosso investigador. "Então não fui convidado pelos espanhóis e agora sou expulso pelos portugueses?"

A hesitação percebe-se: "Faço peixeirada ou não?". A boa educação lá fez penosamente o seu caminho: mostrando diplomaticamente  o desagrado, distribuiu cartões-de-visita pelos colegas galegos e veio embora. Imaginemos o que pensou e sentiu a fazer quilómetros abaixo até ao Porto. "Nunca tal vi!". Nem nós.

Guardado estava o melhor bocado: a fim da tarde, recebe dois e-mails dos colegas galegos, de duas instituições, apresentando pedido embaraçados de desculpas. E, com esse gesto,  não é que vinha também o pedido para uma nova reunião com o INESC Porto (só com o INESC Porto), convidando o grupo do nosso infeliz para fazer parte do consórcio do projecto que eles pretendiam submeter.

E logo telefonam os galegos, queriam acertar detalhes. A conversa que se segue é completamente fantasiosa, inventamo-la por gosto pois o BIP não tem acesso às escutas:

- "E os da ********?", perguntaria decerto o nosso investigador, ainda incrédulo.

- "Bueno... ellos son muy complicados...", ouviria do outro lado. Isto dentro do maior respeito transfronteiriço, claro, pois que a comunicação poderia ter sido em galego mesmo, idioma geneticamente português que se reconheceria de imediato se escutássemos a palavra "complicadinhos".

Já temos noticiado esforços denodados dos nossos colaboradores para assegurarem contratos e internacionalização, mas que um deles se ponha a jeito para levar porrada, ser mal tratado e expulso, e com isso consiga ganhar um projecto, confessamos, é estratégia audaciosa.

E em época de crise, se precisarmos de trabalho, sempre podemos pedir aos compatriotas "complicados" que organizem mais umas reuniõezitas daquelas...