Galeria do Insólito
INESC Porto desenvolve tecnologia de ponta
Projeto permite um profundo desenvolvimento da exploração vaginal (médica, entenda-se).
Depois de avaliarem a estética dos seios, os investigadores do INESC Porto desviam as atenções para a zona pélvica. O projeto chama-se BioPelvic e consiste num vaginómetro (não confundir com qualquer medidor de quilometragem), isto é, um dispositivo fálico com sensores, que já possui até uma versão sem fios.
Ora isto não é caso para alertar o Diácono Remédios, estes nossos investigadores até têm boas intenções (ou pelo menos as alegam). O BioPelvic servirá para prevenir as desordens ao nível do pavimento pélvico da mulher, como delas são exemplo o prolapso vaginal, a incontinência urinária e fecal, bem como outras anormalidades relacionadas com problemas do sistema urinário e gastrointestinal, ou não fossem estas palavras pôr de lado qualquer hipótese de um intuito menos ortodoxo.
Até porque é gente muito séria quem está por trás deste projeto: para além de pessoal da nossa UOSE, sempre na linha da frente, investigadores do Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC) e da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) também entram em força nesta oportunidade.
Aos mais curiosos decerto lhes interessará saber como funciona o afamado vaginómetro. Porventura nesta parte não haja muita ciência (e, daí, talvez o próprio formato aerodinâmico, digno de se confundir com um míssil, acabe por falar por si) mas podem sempre perguntar à empenhada equipa do INESC Porto, se acaso o interesse for afinal em sensores e processamento de sinal. Ora bem, resta a questão da higiene. Não se preocupem que mais seguro que o BioPelvic dificilmente se encontra. De parceira em parceira, perdão, de paciente em paciente, ele não só é limpo como também lhe são colocados, não um, mas dois preservativos para garantir uma dose extra de sanidade.
Sabe-se que o dito cujo já foi submetido a testes, ou isto não fosse ciência. Se às voluntárias o resultado esteve de acordo com as expectativas, fica a pergunta no ar. Mais misterioso talvez seja o motivo que levou um dos participantes no desenvolvimento desta tecnologia de ponta a manter uma foto do artefacto, orgulhosamente guardada na intimidade do seu telemóvel.