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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Emílio de Azevedo Campos, S.A.

Fora de Série

"Sinto bastante satisfação em ver o trabalho reconhecido (...) e um acréscimo de responsabilidade em futuros trabalhos. Espero continuar a ser capaz de 'dar conta do recado'", Bernardo Silva

A Vós a Razão

"Aceitei o convite do BIP para dar voz à minha razão – ou à falta dela – acerca de um tema que a todos nós diz respeito: o crescimento do INESC Porto...", Graça Barbosa

Asneira Livre

"Foi engraçado ver como habita o imaginário luso (talvez mundial) que todo brasileiro sabe sambar, jogar futebol e passa o dia comendo picanha. Assim como eu também imaginava que não haveria português sem o tradicional bigode...", Victor Camargo

Galeria do Insólito

Tempos de crise obrigam-nos a apertar o cinto: no poupar é que está o ganho. Ciente disto, um aluno de Doutoramento em Engenharia Eletrotécnica tomou o provérbio como manual de instruções e procurou no INESC Porto a solução salvadora.

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC Porto...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC Porto...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC Porto, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 

Asneira Livre

Do princípio ao fim

Victor Camargo*

Deixar o Brasil para um período de estudos em Portugal era demais empolgante. A expectativa para conhecer a cultura portuguesa era grande, mas todos lá sabemos que o acolhimento brasileiro é único. De fato, no início eu vivia cercado de patrícios, por isso entendo por que razão os brasucas sempre andam cá em bandos. A alimentação, um pouco diferente do lado de cá do oceano, fez-me aprimorar habilidades na cozinha. Até na língua portuguesa falada entre nós há diferenças.

Foi engraçado ver como habita o imaginário luso (talvez mundial) que todo brasileiro sabe sambar, jogar futebol e passa o dia comendo picanha. Assim como eu também imaginava que não haveria português sem o tradicional bigode ou que não se deliciasse com bacalhau, vinho e azeitona. Percebi que Portugal conhece mais do Brasil do que o inverso. Assustei quando ouvi um “segura o tchan” cantado por um tuga e eu mal sabia quem era o Quim Barreiros.

Sempre houve e haverá muita diferença entre os povos; já são somos consangüíneos, mas pelo objetivo de integração nós escreveremos consanguíneo. A língua portuguesa é o que torna o Brasil próximo de Portugal e eu creio que lá os brasileiros viverão a evolução da língua, mas que essa evolução seja voltada à integração, não à separação.  

Um ano foi tempo para aprender algo sobre a cultura portuguesa, conhecer lugares, desfazer “pré-conceitos” (tanto os meus quanto os alheios) e fazer amigos. Um pouco de reflexão faz-me ver que esse tipo de intercâmbio onde podemos viver uma cultura (desde que estejamos abertos a isso) é um importante meio de quebrar os tais preconceitos. Agora, a hora do retorno aproxima-se e Portugal, em especial o Porto, vão fazer saudades. Eu volto ao Brasil com minha própria caracterização dos portugueses e Portugal e hoje, são as melhores possíveis.

Aproveito esta oportunidade para deixar cumprimentos e agradecimentos à todos com quem pude conviver aqui, em especial à malta dos torneios de futebol do INESC Porto, do futebol no footspace, do departamento de Engenharia Industrial e Gestão da FEUP e do Laboratório de Investigação Operacional.

 

*Colaborador na Unidade de Gestão e Engenharia Industrial (UGEI)