Offside
Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Emílio de Azevedo Campos, S.A.

Fora de Série

"Sinto bastante satisfação em ver o trabalho reconhecido (...) e um acréscimo de responsabilidade em futuros trabalhos. Espero continuar a ser capaz de 'dar conta do recado'", Bernardo Silva

A Vós a Razão

"Aceitei o convite do BIP para dar voz à minha razão – ou à falta dela – acerca de um tema que a todos nós diz respeito: o crescimento do INESC Porto...", Graça Barbosa

Asneira Livre

"Foi engraçado ver como habita o imaginário luso (talvez mundial) que todo brasileiro sabe sambar, jogar futebol e passa o dia comendo picanha. Assim como eu também imaginava que não haveria português sem o tradicional bigode...", Victor Camargo

Galeria do Insólito

Tempos de crise obrigam-nos a apertar o cinto: no poupar é que está o ganho. Ciente disto, um aluno de Doutoramento em Engenharia Eletrotécnica tomou o provérbio como manual de instruções e procurou no INESC Porto a solução salvadora.

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC Porto...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC Porto...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC Porto, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 

Galeria do Insólito

Eram dois PCB’s se faz faxabor!

Tempos de crise obrigam-nos a apertar o cinto: no poupar é que está o ganho. Ciente disto, um aluno de Doutoramento em Engenharia Eletrotécnica tomou o provérbio como manual de instruções e procurou no INESC Porto a solução salvadora.

Tudo começou com um telefonema “num tom de voz quase feminino”, na descrição perfumada da nossa secretária que o atendeu. Deixemo-la falar, que o testemunho vale ouro:

Apresentei-me, dizendo que não havia percebido o assunto mas iria tentar ajudar.

O aluno fez o mesmo, dizendo que está mesmo nos princípios do doutoramento e que para criar o protótipo precisava de fazer uns PCBs : "Uns PCBs, pecebe?"

Face ao meu silêncio deste lado da linha, o aluno continuou à velocidade alucinante de quem está a vender a ideia sem te deixar pensar: "Pequeninos, são pequenininhos, 2X2. E vocês de certeza que trabalham com PCBs, não é? Se me pudessem fazer o jeitinho eu assim escusava de gastar dinheiro, não é?”

Eu disse-lhe, na pura pose da profissional do atendimento: Perdoe a minha ignorância mas pode só dizer-me o que são PCBs para que eu tente enquadrar melhor o assunto?

Ele lá me explicou que são Placas de Circuito Impresso (Printed Circuit Boards) e reforçou que as que ele precisava de fazer são pequenininhas, 2 por 2, mas que assim poupava dinheiro e escusava de mandar fazer fora - se o INESC Porto lhe fizesse o jeitinho.

E, sem me deixar dar resposta, engatou: "Mas também se não conseguir deixe lá, porque eu agora de tarde vou dar um saltinho ali a uma loja de componentes e vou lá ver quanto custam. Se não ficar muito caro até mando fazer lá. Mas se vocês me fizessem esse jeitinho eu escusava de gastar dinheiro, não é? Ou pelo menos dizer-me onde fazem os vossos PCBs para me ficar mais baratito, pecebe?"

Que havia eu de fazer? Fiquei de tentar perceber se o INESC Porto lhe poderia fazer o jeitinho. Perguntei na UESP e reconheceram o termo mas dizem que já não fazem isso há muitos anos. Desenvolvimento, inovação… compra-se feito agora. Lembrei-me da ROBIS: os colegas não fazem PCBs mas remeteram para um especialista, na Oficina de Eletrotecnia, que os faz ainda (desde que não sejam muito complexos). Supondo eu que 2X2 não seja muito complexo, remeti esta informação ao aluno. Depois de toda esta movimentação, que me levou de volta à FEUP, descobri que este departamento (espantem-se) é justamente aquele onde o menino tem contactos mas que, como estão muito atarefados, não têm disponibilidade para fazer!

Expliquei estas voltas ao menino e recebi de troco esta resposta, com toda a sensibilidade que a voz, ou o feitio, lhe conferem:

“Obrigado! Já falei com o especialista e está cheio de trabalho neste momento. Vou fazer eu mesmo!”

Vou fazer eu mesmo?

Vou fazer eu mesmo???

Dizem que a avareza e a preguiça, a par do engenho e do desenrasca, são o motor do progresso. Se é assim, o BIP comunica, com felicidade, que Portugal não está perdido.