Asneira Livre
Mangas...
Por Henrique Teixeira*
Ao ler o título, várias perguntas surgem na cabeça do leitor: “A sério, mangas?! Vai este tipo escrever sobre mangas?”, ou então “Por que carga de água vai alguém escrever sobre mangas se não é costureiro?”. Os mais incrédulos pensarão “O que trará este tipo na manga?”, enquanto os mais exigentes comentarão: “Vê-se logo que não tinha nada de interessante ou cientificamente relevante para partilhar”…
Meus amigos, sendo o nome desta secção “Asneira Livre”, eu sou “livre” de escrever ou dizer o que eu bem entender (bem, na realidade não é bem assim, mas não divaguemos!), por isso eu é que sei qual o conteúdo da mesma! Além do mais, o que convosco partilho pode em nada contribuir para a vossa felicidade, mas fica sempre bem saber um pouco mais acerca do que por cá se passa.
Separadas que estão as águas, sim, falar-vos-ei de MANGAS! Não do fruto ou da banda desenhada e muito menos das peças de vestuário. Vou falar de mangas, sim, mas das do sistema de ventilação do open space do segundo piso do novo edifício. Pois é, desde que mudamos para o novo edifício reparei que o sistema de ventilação do open space que habito não aquece nem arrefece como era suposto. Como se não bastasse, para além de (não funcionar de todo) funcionar mal, a saída do ar (quente ou frio) está praticamente toda direcionada para o mesmo indivíduo – ainda por cima há desigualdade nas condições de trabalho.
Diz quem percebe que o problema é das mangas! Se o é ou não, eu não sei, até porque percebo tanto disso como de costura, mas o que realmente me parece (a mim e aos restantes colaboradores que coabitam o mesmo espaço) é que esta situação não aquece nem arrefece ao entendido nesta matéria, dada a indiferença com que a trata. Posto isto, e tendo em conta o frio que vai fazendo por estas alturas, o que nos vai safando são as mangas compridas que, cada vez em maior número, vamos trazendo vestidas.
P.S.: Aproveito este “mediatismo” para pedir cordialmente à pessoa que indevidamente levou - roubou, vá - do frigorífico um tupperware de tampa amarela (que dentro continha um bom naco de presunto), que o voltasse a lá colocar - o tupperware, pois faz falta à minha mãe. Quanto ao presunto, espero que lhe tenha sabido bem, pois era de qualidade.
*Colaborador na Unidade de Sistemas de Energia (USE)
