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Centro de Investigação em Engenharia Biomédica é a nova unidade do INESC TEC

C-BER confere ao Laboratório Associado novas competências em Engenharia Biomédica

Desde o início do ano que o INESC TEC conta com mais uma unidade de investigação na sua constituição: o Centro de Investigação em Engenharia Biomédica (Center for Biomedical Engineering Research - C-BER) ambiciona a promoção do conhecimento interdisciplinar através de investigação aplicada, formação avançada e inovação em Engenharia Biomédica. A coordenação da unidade de I&D está a cargo de Aurélio Campilho e João Paulo Cunha, dois investigadores com um percurso consolidado neste campo.

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C-BER vai desenvolver tecnologias de prevenção, deteção, diagnóstico e reabilitação de patologias

Energia, Robótica, Telecomunicações ou Computação Gráfica são algumas das competências do INESC TEC que, com o C-BER, expande o seu know-how para a área da Engenharia Biomédica. Este domínio já vinha registando uma contínua expansão no Laboratório Associado - recorde-se por exemplo a criação, no ano passado, do grupo BRAIN (Biomedical Research And INnovation).

Agregando o BRAIN, mas também investigadores provenientes de outras unidades do INESC TEC e ainda do grupo de Bioimagem do Instituto Nacional de Engenharia Biomédica (INEB), o C-BER tem como missão promover o conhecimento interdisciplinar através de investigação aplicada, formação avançada e inovação em Engenharia Biomédica. As linhas estratégicas centrais visam “contribuir para o avanço no desenvolvimento de metodologias e tecnologias de apoio à prevenção, deteção precoce, diagnóstico e reabilitação de diferentes tipos de patologias, ou debilidades funcionais”, completa Aurélio Campilho.

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O C-BER não pretende ser apenas uma unidade isolada e, além da produção de investigação científica, planeia incentivar e melhorar a já existente rede de contactos na U.Porto, a nível nacional e internacional. São apostas da nova unidade a promoção da validação clínica dos produtos e sistemas desenvolvidos, bem como o incentivo à transferência de tecnologias de projetos que já atingiram um grau de maturidade consentânea com a sua aplicabilidade e utilidade clínica. O C-BER quer ainda alargar a ligação empresarial de investigadores, ampliando o envolvimento já existente na parceria com duas empresas cofundadas por investigadores do C-BER, a Biodevices SA e a Kinematix.

“Os investigadores do INESC TEC procurarão contribuir para o desenvolvimento e avanço das tecnologias da Engenharia Biomédica na U.Porto promovendo parcerias estratégias a nível internacional e, principalmente, com outros centros e unidades do INESC TEC, com parceiros clínicos dos hospitais da região, com institutos de investigação como o I3S (Instituto de Inovação e Investigação em Saúde) e, muito especialmente, com o INEB, onde alguns investigadores do C-BER têm as suas raízes”, concluem Aurélio Campilho e João Paulo Cunha.

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Atividade do C-BER abrange três áreas: BioInstrumentação, Imagem Biomédica e NeuroEngenharia

O C-BER tem nesta fase inicial seis investigadores seniores, vários investigadores de pós-doutoramento e contratados, bem como estudantes de doutoramento e mestrado que desenvolvem investigação que assenta em três áreas de investigação principais: BioInstrumentação, Imagem Biomédica e NeuroEngenharia.

Ao nível da Bioinstrumentação, o C-BER procura desenvolver tecnologias avançadas para criar sistemas de monitorização vestíveis e sensores embebidos para aplicações de saúde, desporto e bem-estar. A atividade de investigação em Compressive Sensing destaca-se nesta área. Este novo paradigma de aquisição de imagem torna possível a obtenção de imagens em situações muito adversas, tais como uma elevada gama dinâmica de radiação multiespectral que não pode ser captada por câmaras convencionais. É o que acontece, por exemplo, em imagens biológicas em que as variações de intensidade são muito elevadas, desde o muito escuro ao muito brilhante, e em que ambas a regiões contêm informação valiosa a medir.

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Já no campo da Imagem Biomédica são desenvolvidos projetos de apoio à deteção precoce e ao diagnóstico médico assistido por computador em múltiplas áreas da medicina, em particular do foro oftalmológico, cardiovascular e pulmonar. Exemplo disso é o projeto “Retina CAD”, que tem como principal objetivo a deteção e caracterização precoce de lesões e patologias oculares em várias camadas oculares, incluindo a retina e a coroide, através da obtenção automática de biomarcadores que caraterizem a condição vascular. 

Por fim, no domínio da NeuroEngenharia o C-BER desenvolve atividade de I&D em neuro-imagiologia, sistemas de apoio à neuro-cirurgia e neurofisiologia e interfaces cérebro-computador. A título de exemplo conta-se a atividade relevante de I&D para a caracterização de padrões de alteração do movimento do corpo humano causados por patologias neurológicas, como os provocados por crises epiléticas ou pela doença de Parkinson.

Os coordenadores

João Paulo Cunha

João Paulo Cunha

Antes de se juntar ao Laboratório Associado, João Paulo Cunha foi docente da Universidade de Aveiro e esteve também integrado no Instituto de Engenharia Eletrotécnica e Telemática de Aveiro (IEETA). Paralelamente à coordenação do C-BER e do grupo BRAIN no INESC TEC, é professor associado com agregação no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) da FEUP. É igualmente professor visitante da Faculdade de Medicina da Universidade de Munique e faculty do programa Carnegie-Mellon|Portugal.

Aurélio Campilho

Aurélio Campilho

Aurélio Campilho concilia atualmente a docência na FEUP com a direção do Programa Doutoral em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na mesma faculdade. Desenvolve investigação científica nas áreas de Análise de Imagem Biomédica, Visão Computacional e Processamento e Análise de Imagem, primeiro no INEB e agora no C-BER. É professor catedrático no DEEC.  

Os investigadores com ligação ao INESC TEC referidos nesta notícia têm vínculo à seguinte entidade parceira do Laboratório Associado: FEUP.