Cadê Você?
O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas. Muitas vezes, essas pessoas vão ocupar lugares de destaque nas melhores empresas nacionais e internacionais ou optam por formar spin-offs. Como a melhor forma de transferir tecnologia é transferir pessoas, nesta secção a voz é dada aos colaboradores que se formaram no INESC TEC e agora brilham noutras empresas e instituições.
Wagner Franchin, oracle, Senior Software Engineer
- Ano em que entrou e saiu do INESC TEC: 2008/2016
- Centro(s) do INESC TEC com que colaborou: CSIG e CPES
- Título(s) do(s) projeto(s) em que participou: URBIS, MERGE, InovGrid, MECOORD, RENRecep, EvolvDSO e SuSTAINABLE.
Testemunho relativo a sua experiência desde a sua saída do INESC TEC
Atualmente trabalho para a Oracle (multinacional americana), mais especificamente com MySQL que é a base de dados open source mais popular do mundo e utilizada pelos gigantes Facebook, Twitter, Google, etc. Especificando um pouco mais, meu grupo trabalha com os seguintes componentes: MySQL Replication, MySQL Group Replication, MySQL Router, MySQL Fabric e o recém lançado MySQL InnoDB Cluster. Basicamente, as tecnologias citadas tem propósitos como “Tolerância a Falha”, “Escalabilidade” e “Alta Disponibilidade” de informação, isto obtido por meio de replicação (cópia exata) dos dados em diferentes servidores.
Uma das minhas funções é desenvolver novas funcionalidades em um framework de teste distribuído de modo que seja possível a criação de novos testes para os diferentes componentes que estão em constante melhoria. Minha posição é entre os desenvolvedores e os engenheiros de qualidade, sendo que muitas vezes realizo trabalhos de projeto, desenvolvimento, revisão e automação de testes, bem como análise e registro de bugs.
Trabalho remotamente com uma equipe distribuída por diferentes países sendo Portugal, Noruega, Suécia, EUA, México, Índia e China os países com maior número de integrantes. A equipe está em contato constante (email, chat e telefone) e algumas vezes tem que se adequar a determinado fuso horário para ter um maior proveito do trabalho e encontrar o pessoal “online”. Anualmente o grupo se reuni em determinado país para discutir idéias e traçar as diretrizes. Meu home-office oficial é no Porto, mas ultimamente estive também trabalhando do Brasil e Alemanha.
Na sua opinião como é que a sua experiência no INESC TEC ajudou no novo papel?
Em outubro de 2007 concluí o mestrado em Visualização Computacional na USP (São Carlos/Brasil) e em maio de 2008 estava de mudança para iniciar os trabalhos no projeto URBIS (CSIG). O INESC TEC me abriu as portas para eu iniciar uma carreira fora do meu país de origem e continuar a trabalhar na minha área de formação.
Os anos que estive na unidade de energia (CPES), atuei em diversos projetos (nacionais e internacionais) e utilizei diferentes tecnologias, linguagens de programação e base de dados, incluindo MySQL que agora ajudo a desenvolver. Tive também a oportunidade de atuar em áreas de grande futuro como veículos elétricos e energias renováveis. Foram anos de aprendizado, que somaram para minha experiência profissional e abertura de novas oportunidades.
Na sua opinião, o INESC TEC mudou em quais aspetos desde a sua saída?
Eu recebo os emails do BIP e sempre vejo as novidades quando possível. Ainda mantenho contato com algumas pessoas que trabalham no INESC e muitas vezes encontro alguém pela cidade, no shopping, no ginásio e etc. Para quem presenciou o crescimento do INESC TEC em 8 anos, é possível notar a maior divulgação da Instituição principalmente nas redes sociais e na internet de modo geral.