Offside
Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Oficina de Soluções, pela voz de Carlos Cardeiro.

Fora de Série

"... é um privilégio poder trabalhar numa instituição como o INESC Porto, que me tem permitido evoluir quer pessoalmente, quer a nível profissional e científico." Clara Gouveia

A Vós a Razão

" Esta mudança é a esperança que economias de escala, partilha de recursos, o convívio entre diferentes comunidades alavanquem mudanças qualitativas.", João Gama (LIAAD)

Asneira Livre

“'The Portugal chapter' of my life started three years ago, when I moved to Lisbon aiming to start my PhD studies at the MIT Portugal program", Şenay Sadic (UESP)

Galeria do Insólito

Nesta quadra natalícia contamos-lhe como o INESC TEC anda sem estrelinha...

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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O futebol que nos ensina

Em equipa que ganha não se mexe. Eis uma sabedoria futebolística tantas vezes repetida e não menos esquecida: há sempre, tarde ou cedo, um novo treinador que vem e quer desfazer o que está, por inocência, ignorância, estupidez, cegueira ou vicioso excesso de ego, que não aguenta herdar o brilho de outrem. Sem falar da sabotagem.

O que está bem, no país, competiria preservar, potenciar. As energias seriam, então, bem orientadas para resolver o que mal está.

No que está bem, no sistema científico, conviria não tocar. Conviria nem sequer ameaçar. Sabemos como a incerteza é veneno potente, ainda que nada aconteça, pois abre a porta dos fantasmas. Conhecemos como a insegurança afeiçoa estratégias à retração e mata os impulsos de ousadia, que são o que nos pode fazer superar o que somos para cumprir o que sonhamos. As energias seriam, então, canalizadas para consolidar o que faz falta.

Ao que está bem na nossa Universidade, o bom senso convidaria a acarinhar. Os bons exemplos convidariam a estudo e replicação. As energias seriam, então, focadas no robustecimento do que é preciso estruturar. A terra queimada para reconstruir tudo de novo é chão ideológico que deu uvas.

O INESC TEC está bem, muito obrigado. O seu modelo de gestão catalisou-lhe o reconhecido êxito que enriqueceu o país, a Universidade nunca viveu um problema por causa da sua gestão. A sustentabilidade demonstrada em sucessivos 28 anos já tem, parece, significado estatístico. Tudo começa pela exigência de qualidade e pelo reconhecimento do mérito das pessoas: eis o código genético de um modelo provado. E em equipa que ganha não se mexe.

De vez em quando, dá a tentação ao treinador incauto e altera a escala da turma, vem o gestor novo e abala as estruturas sem objetivo consequente. Também no património nacional, aprendizes de feiticeiro por vezes mexem no que está bem e estragam, sem atacarem o que era preciso, que era o que está mal. Na Europa, no país, na universidade, na faculdade, no departamento, no laboratório. Esta é uma verdade cíclica, não é de agora.

Não nos parece haver perigo de sportinguização da ciência, que nos leve para o fundo da tabela depois de andarmos habituados às posições de topo. Mas, em tempos difíceis, por vezes os intuitos mais angelicais têm efeitos diabólicos, o pânico, medo, incerteza, insegurança ou falta de dinheiro fazem recuar a lucidez. Por isso, convém sermos avisados e firmar a mão no leme ou ninguém nos vale: pois o tempo é de delírios e incertezas, ninguém faz por nós o que deixarmos por fazer.

Estamos permanentemente disputando o direito a existir e prognósticos que nos descansem, só no final do jogo.