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Lado B

Fomos ao Museu do FC.Porto, numa viagem por momentos e histórias marcantes na existência do clube.

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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da FAUP, pela voz de José Pedro Sousa.

Fora de Série

"Um dia a meio de um despacho de trabalho virei-me para o Prof. João Paulo Cunha e disse 'Prof. não sei se alguma vez lhe disse, mas gosto muito de trabalhar no C-BER', ao que ele respondeu 'não disse, mas nota-se!'", Rute Ferreira, C-BER

Pensar Sério

"Esta partida significa apenas um até já, já com saudade, mas com a coragem e determinação necessárias para este tipo de empreitada." Ana Paula Silva, CSIG

Galeria do Insólito

E eis que o insólito mais uma vez acontece: num exercício de zapping, no recato do nosso lar, deparámo-nos com o nosso investigador Rui Campos, todo janota, a apresentar um programa no canal Q!

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BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

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Fora de Série

A Série dos fora de série

Num universo de mais de 800 colaboradores, são muitos os meses em que há mais de um colaborador com um desempenho “Fora de Série”. Prova disso mesmo é o facto de, em vários meses, recebermos mais do que um nomeado. Isto determinou uma mudança de política editorial: o BIP passou a destacar todos os nomeados em cada mês, sem opção de mérito (porque todos o têm muito!). Adicionalmente, tendo por base critérios de oportunidade noticiosa, é desenvolvida uma entrevista a um dos nomeados.

ESTE MÊS FALAMOS COM... Rute Ferreira

1. A Rute completa este mês 17 anos de casa. Complete a frase “Ainda sou do tempo em que…”.

… se trabalhava em Mompilher, a cor do INESC TEC era o verde, recebíamos o subsídio de almoço em blocos de folhas em papel. Não existia BIP e muito menos torneio de futebol. Relógio de ponto era coisa de que nem se ouvia falar. Éramos poucos… uns 200 talvez… por isso, as festas de Natal não pareciam casamentos ciganos como agora! Não havia nenhum estrangeiro nessa altura, não me lembro de nenhum pelo menos, e se existisse é porque se tinha enganado no edifício.

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2. Olhando para trás, assistiu a muitas mudanças na instituição, trabalhou no CSIG, no CPES, no C-BER, fez parte da equipa do BIP, assumiu diversos papéis. O que mais a marcou e o que mais lhe deixa saudades?

O que mais me marcou nestes 17 anos foi provavelmente a minha passagem do CPES para o C-BER no ano passado. Foi largar as raízes e ganhar asas.

Saudades… tinha de ser campeã no torneio de futebol e de trazer as taças - detesto perder! Mas até isso se resolveu… :)

3. No seu percurso conquistou também em termos pessoais uma vitória – a conclusão da Licenciatura em Assessoria e Tradução. De que forma é que isso se refletiu no seu dia a dia no INESC TEC?

O curso foi uma necessidade pessoal para pôr o cérebro a mexer, sentia-me muito parada na altura. Não o escolhi a pensar no INESC TEC ou como me poderia ser útil aqui, até porque nem foi a minha primeira opção (eu queria algo na área de desenho, mas não tinha bases para concorrer) por isso a escolha foi feita pela oportunidade de aprender russo. Pareceu-me exercício suficiente para o cérebro. Depois é que percebi que era o russo e mais 41 cadeiras em 3 anos…, portanto foi um excelente exercício!

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Apesar de tudo o curso trouxe-me melhores rotinas de organização e gestão de tempo que me são essenciais agora. Acima de tudo trouxe-me muita confiança quando percebi as minhas capacidades à medida que ia vendo as notas que estava a conseguir tirar.

No entanto não é de todo isso que considero a minha vitória pessoal no INESC TEC. Difícil foi conseguir que as pessoas percebessem que a minha personalidade – vamos chamar-lhe peculiar-  não é significado de incapacidade ou incompetência. Acho que muita gente achou que eu não tinha perfil para o desafio que me estavam a propor.

  

Vitória foi não me formatar ao estereotipo de secretária para mostrar que posso fazer um bom trabalho.

Sou secretária e uso sapatilhas - essa é que foi minha vitória!

4. Atualmente acumula o secretariado do C-BER, SAL, SAPE e CPES. O que é que ainda gostava de fazer?

Ser secretária foi um acaso, não foi uma opção. A área em que gostava de ganhar a vida na verdade nem se coaduna com o INESC TEC, por isso concilio o que gostaria de fazer com o que faço em part-time.

  

No entanto, neste momento tenho esta tarefa a meu cargo e assim sendo o meu objetivo é conseguir fazê-la o melhor possível. Gostava que pudessem passar por mim mais organizações de conferências, reuniões, cursos, etc. Acho que organizar é um dos meus pontos fortes e gostava de ter a oportunidade de o desenvolver mais. Geralmente é um trabalho que à última da hora é vivido em grande stress, sempre com urgências e complicações, e essa pressão dá-me muita adrenalina. Além disso gosto de ser conhecida como alguém despachada e que resolve problemas.

Assim sendo acho que o meu objetivo agora  é chegar a um ponto em que o meu chefe ainda está a pensar que vai ter um problema e eu já o estou a resolver. É isso que eu quero fazer.

5. Terminaremos este questionário, pedindo que comente a sua nomeação, feita pelos coordenadores do C-BER, João Paulo Cunha e Aurélio Campilho. “O C-BER propõe a Rute Ferreira pela sua enorme dedicação, disponibilidade, eficiência e simpatia no suporte administrativo a todo o centro e pelo "vestir a camisola" do C-BER em diversas dimensões (até mesmo a literal - vestir a camisola de campeão de Futebol do INESC TEC. :).”

Não esperava isto de forma nenhuma, estou apenas há 10 meses no C-BER, comparativamente com os 17 anos que tenho de INESC TEC, e nunca imaginei que o fizessem.

O que eu queria dizer sobre isso fiz questão de o manifestar pessoalmente a cada um deles, porque achei que não poderia ser de outra forma.

  

No entanto, gostaria de agradecer ao Prof. Campilho publicamente por um gesto que teve comigo (que se recordará com certeza) das primeiras vezes que nos cruzámos. Foi de uma atenção e de um cuidado que jamais esquecerei. A calma, a paciência e a exigência do prof. Campilho fazem-me ser mais calma e ponderada. É graças a ele que trabalho com os pés bem assentes no chão.

Ao Prof. João Paulo Cunha com quem trabalho todos os dias mais diretamente, a ele não sei o que dizer. Em poucos meses fez-me crescer mais que em todos os anos que cá estive. Puxa por mim, confia em mim, dá-me autonomia, dá-me confiança, dá-me liberdade, dá-me desafios, dá-me abertura para participar e entender o trabalho que desenvolvem, explicando-me tudo o que pergunto com paciência. Nunca me cortou as asas e até acho que de alguma forma nem se importa muito com a minha personalidade “fora da caixa”. Com tudo isto não é difícil evoluir, é só deixar-me levar por tudo o que este Centro é: dedicado, disponível, eficiente…

   Grupo cber

É também graças a todos os meninos com quem trabalho (Brain) – e que desde o primeiro dia não me receberam apenas, mas “absorveram-me” completamente – que esta nomeação surge. Sem eles a minha transição e evolução teria sido muito mais complicada. Obrigada já agora pela t-shirt do futebol que pediram a mais para mim, foi no mínimo muito útil… foi lá que se estampou o C-BER BI CAMPEÃO! ;)

Por fim, partilho só uma pequena história: há algum tempo no fim de um despacho de trabalho virei-me para o Prof. João Paulo Cunha e disse “Prof. não sei se alguma vez lhe disse, mas gosto muito de trabalhar no C-BER” ao que ele respondeu “não disse, mas nota-se.”