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O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

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Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas. Muitas vezes, essas pessoas vão ocupar lugares de destaque nas melhores empresas nacionais e internacionais ou optam por formar spin-offs. Como a melhor forma de transferir tecnologia é transferir pessoas, nesta secção a voz é dada aos colaboradores que se formaram no INESC TEC e agora brilham noutras empresas e instituições.

 

Pedro ROcha Almeida, Smarter Grid solutions, Principal Engineer 

  • Ano em que entrou e saiu do INESC TEC: 2007-2012
  • Centro do INESC TEC com que colaborou: CPES (antiga USE - Unidade de Sistemas de Energia)
  • Títulos dos projetos em que participou: de maior relevo, MERGE do 7º programa quadro da comissão europeia, REIVE do fundo de apoio à inovação, InovGrid da EDP, e vários projetos de consultoria como o plano de expansão de renováveis de Cabo Verde para a Gesto Energy ou outros para Empresa de Electricidade da Madeira e da Electricidade Dos Açores. O meu primeiro projeto foi um trabalho de desenvolvimento para a EFACEC. 

Testemunho relativo a sua experiência desde a sua saída do INESC TEC:

Atualmente, e desde janeiro de 2015, trabalho na Smarter Grid Solutions, uma empresa de base tecnológica sedeada em Glasgow e com escritórios em Londres e Nova Iorque. Temos ainda pessoas em permanênia em São Francisco, Calgary e no Porto. Em 2016, passei a exercer as minhas funções a partir do Porto, deslocando-me sempre que necessário aos escritórios da empresa ou aos escritórios de clientes.

A Smarter Grid Solutions desenvolve software de controlo de redes de distribuição, mais precisamente gestão ativa de recursos distribuídos na rede. Controlamos 303 recursos distribuídos, em 15 áreas de controlo no Reino Unido e na América do Norte, num total de 321 MW de capacidade instalada. O nosso atual desafio é sermos o fornecedor de DERMS (DER Management Systems) para as utilities Norte Americanas e sermos o enabler dos novos modelos de controlo disperso e novos mercados ao nível das redes de distribuição que têm vindo a ser desenvolvidos para fazer face aos desafios do setor. No fundo, os sistemas da Smarter Grid Solutions conseguem operacionalizar as soluções avançadas de gestão de rede desenvolvidas pelo CPES e pelos operadores de rede e outros agentes de mercado.

Até junho de 2017, pertencia à equipa de consultoria e planeamento, onde dava apoio a operadores de rede na mudança de paradigma e na integração dos novos mecanismos de controlo nos seus processos do dia a dia. Atualmente, lidero uma pequena equipa de I&D em sistemas de energia que faz o interface entre as necessidades de negócio e a equipa de software que desenvolve os nossos produtos.

Antes da Smarter Grid Solutions, trabalhei numa multinacional francesa do grupo GDF SUEZ, a Tractebel Engineering, onde desenvolvia trabalho de consultoria em sistemas de energia. Fazia consultoria interna para os organismos centrais do grupo, no sentido de auxiliar decisões de investimento / desinvestimento em ativos de produção de energia e também para o desenvolvimento estratégico do grupo. Fazia ainda consultoria externa, normalmente fora do espaço europeu, onde desenvolvia por exemplo planos de expansão de rede ou geração na América do Sul, África e Ásia.

Na sua opinião, como é que a sua experiência no INESC TEC ajudou no novo papel?

Durante o tempo que colaborei com o INESC TEC estive exposto a contextos de trabalho diversos desde o I&D mais fundamental até à consultoria e desenvolvimento de negócio. A vertente I&D é core a todas as atividades do INESC TEC pelo que a exposição foi constante através de projetos nacionais e europeus. A consultoria sempre foi também um ponto forte no CPES e como tal desde cedo pude contactar com os problemas concretos de empresas reais o que aliado à vertente I&D prepara quem passa pelo CPES para o mundo empresarial. Quanto ao desenvolvimento de negócio e exposição a processos de negociação, tive a sorte de contribuir para o desenvolvimento de raíz de projetos estruturantes como o projeto REIVE, onde com a experiência do Professor João Peças Lopes e o trabalho de equipa com o Joel Soares, André Madureira, Luís Seca, Carlos Moreira, se percorreram todas as fases desde a ideia inicial à formação de consórcio industrial, angariação de fundos, elaboração de proposta e negociação final de termos e condições.

Esta combinação de valências foi algo que me preparou para todos os desafios profissionais que se seguiram na minha carreira. A rede de contactos que formei no INESC TEC tem sido importante no desenvolvimento da minha carreira. O INESC TEC tanto na Tractebel como na Smarter Grid Solutions tem sido um parceiro valioso em diversos projetos europeus.

Na sua opinião, o INESC TEC mudou em quais aspetos desde a sua saída?

O INESC TEC cresceu muito desde que saí com a incorporação de novos grupos de I&D, mas espero que a génese curiosa e de procura constante do desafio se mantenha. Imagino que do ponto de vista organizacional a estrutura a que estava habituado tenha evoluído, uma vez que não seria sustentável de outra forma. Se já era um desafio na altura, agora com a nova dimensão deve ser ainda mais difícil de gerir as interações entre centros para evitar a criação de silos, mas pela minha experiência o INESC TEC está sempre pronto para um bom desafio!