INESC TEC no top 5 de requerentes portugueses no EPO
O Relatório Anual do EPO - European Patent Office (Instituto Europeu de Patentes) relativo a 2017 posiciona o INESC TEC no 2º lugar ex-aequo com a Universidade do Porto e a Biosurfit, no top de requerentes portugueses.
De acordo com dados anunciados pelo EPO em conferência de imprensa no dia 7 de março, o INESC TEC encontra-se no top 5 das entidades nacionais que mais pedidos de patente depositou junto deste instituto europeu em 2017.
Além do INESC TEC, a Biosurfit aparece igualmente com seis pedidos de patentes, de acordo com o EPO. Também a Universidade do Porto registou o mesmo número de pedidos de patentes, segundo dados divulgados pela U.Porto, o que coloca INESC TEC, U.Porto e Biosurfit no 2º lugar ex-aequo, apenas ultrapassados pelos oito pedidos do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL).
Segundo dados divulgados pelo EPO, comparativamente com 2016, Portugal submeteu em 2017 um menor número de pedidos de patente (descida de 5,7%), contudo foram-lhe atribuídas mais patentes (de 59 em 2016 para 68 patentes em 2017).
Os países que apresentaram mais pedidos foram os Estados Unidos (26% dos pedidos), a Alemanha (15%), o Japão (13%), a França (6%) e a China (5%). Portugal ficou em 35.º lugar com cerca de 0,1% dos pedidos. Quando a análise é feita em termos de número de pedidos por milhão de habitantes, Portugal ocupa a 30.ª posição, com cerca de 13,7 pedidos.
A tecnologia médica foi a área tecnológica que registou o maior número de pedidos de patente, seguida da comunicação digital e das tecnologias de computadores. No entanto, a área que assinalou a maior subida foi a da biotecnologia. Os pedidos realizados pelo INESC TEC inserem-se nas áreas tecnológicas das telecomunicações, tecnologia médica e tecnologia audiovisual. O INESC TEC fez o primeiro pedido de patente europeia em 2009 e já submeteu 11 pedidos de patente nesta geografia.
De acordo com Catarina Maia, responsável pelo Serviço de Apoio ao Licenciamento (SAL), o resultado que o INESC TEC alcançou “só foi possível com o esforço de todos, particularmente dos nossos investigadores que, atempadamente, cuidaram da escrita dos pedidos”.
“O trabalho nesta área não está de todo completo, este é mais um sinal das sementes que estamos a lançar para o futuro da Instituição”, realça Catarina Maia.
A investigadora do INESC TEC mencionada na notícia tem vínculo ao INESC TEC.