Offside
Fora de Série

"Trabalhar no INESC Porto é o desafio de inovar permanentemente", Rui Diogo Rebelo

A Vós a Razão

"Aprender com o passado (das pirâmides) para melhor construir o (software do) futuro foi algo que nunca tinha visto estar tão relacionado até ter ouvido Mark Lehner", Ademar Aguiar

Asneira Livre

"I was breathing vigorously while sweat dripped down my throat, neck and forehead like the end of a drizzle. Cool outside temperature created sort of halo around my steamy torso...", Abdur Rais

Galeria do Insólito

Mauro da Rosa, investigador da Unidade de Sistemas de Energia (USE), encontra estratégia de financiamento para tempos de crise

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC Porto...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC Porto, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 

Fora de Série

Este espaço destina-se a prestar homenagem a um colaborador que mensalmente se distinga com especial relevo na sua actividade. A escolha final é da responsabilidade da Redacção do BIP mas a colaboração das Coordenações de todas as Unidades é preciosa pois as sugestões e motivações são fundamentalmente da sua responsabilidade...

 
Rui diogo rebelo

1. Qual é a sensação de ser o primeiro colaborador do INESC Porto a conquistar a distinção de “Fora de Série”?

É estranho, ainda não sei o que vai acontecer a quem recebe este prémio. Bem, mas como o que fica para a história é o resultado. Sou o primeiro.

2. Há quanto tempo trabalha no INESC Porto?

Sou do tempo em que se estacionava o carro na Praça da República e se trabalhava em José Falcão. Desde 1995.

3. Como surgiu a oportunidade de colaborar com o INESC  Porto?

Conheci o INESC Porto através do professor Paulo Moreira que no final do curso sugeriu-me um estágio no 3xI em Brest e posteriormente candidatei-me ao INESC Porto.

rui diogo

4. Lembra-se do primeiro projecto em que esteje envolvido no INESC Porto? Fale-nos um pouco da sua primeira experiência profissional no INESC Porto.

Lembro-me perfeitamente. O INESC Porto estava a fazer a primeira instalação de um sistema de logística interna para secções de costura numa empresa em Vizela. O projecto teve vários avanços e recuos, era uma área nova que estávamos a aprender mas conseguimos no final resultados muito interessantes. Este foi o ponto de partida para o trabalho que tenho vindo a desenvolver no INESC Porto.

5. Quem é a sua maior influência/exemplo (pessoal ou profissional) no universo INESC Porto? Porquê?

Sem margem para dúvidas é o José Carlos Caldeira. São muitos anos a trabalhar juntos. Liderança, dinamismo, espírito aventureiro são algumas das suas características.

Sempre que um patamar é atingido, ele aparece imediatamente com outro cujo desafio é ainda maior. Tem sempre um rumo muito bem definido e não tem receio de ir à frente. Reconheço-lhe o esforço que tem feito a nível nacional e internacional para fazer valer e crescer as nossas competências nas engenharias de sistemas de produção. E, como não podia deixar de ser, é um excelente contador de anedotas (a ideia no ONE STEP é dele).

6. O Rui Rebelo foi eleito colaborador “Fora de Série” de Novembro no âmbito da sua colaboração no projecto CEC-Made-Shoe, mais concretamente, o processo “ONE STEP”. Pode dizer-nos a importância que este projecto assume no contexto da UESP e do INESC Porto em geral?

Este projecto é de grande importância pelos resultados obtidos e pelo impacto e projecção que teve a nível nacional e internacional. No CEC-Made-Shoe foi considerado um dos melhores resultados. Este projecto europeu visa o desenvolvimento de inovações radicais que constituam nos próximos anos instrumentos para aumentar a competitividade das PMEs europeias do sector do calçado. Estiveram envolvidos no CEC-made-shoe 63 parceiros. O “ONE STEP” é o consolidar de uma posição internacional das competências da UESP/INESC Porto de um trabalho que se iniciou com o EUROSHOE.

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7. O que é que o orgulha mais acerca deste projecto?

Como é fácil perceber, um projecto destes envolve o esforço de diversas pessoas e, como não podia deixar de ser, sinto um grande orgulho de fazer parte da equipa da UESP.

8. Qual foi o maior desafio deste projecto?

Foram vários os maiores desafios. Mas deixando de parte os problemas técnicos, o maior desafio foi convencer o cliente que estávamos perante uma excelente ideia. Hoje é o mesmo cliente que nos pergunta se existem mais ideias onde apostar.

9. Está no INESC Porto há cerca de 10 anos. Quais a principais mais-valias que trabalhar no INESC Porto trouxe para a sua carreira? O que é que motiva a continuar a trabalhar no INESC Porto?

Trabalhar no INESC Porto é o desafio de inovar permanentemente. É antecipar o futuro investigando e transferindo tecnologia para indústria, aumentando assim as nossas competências e tornando a nossa indústria mais competitiva. Ainda há um longo caminho a percorrer!

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10. Qual o valor acrescentado que o INESC Porto oferece às empresas com as quais trabalha?

O INESC Porto tem 23 anos de experiência e inovação para oferecer num vasto leque de áreas científicas às empresas. Em parceria com empresas de base tecnológica, o INESC Porto realiza projectos com vista à concepção e desenvolvimento de produtos inovadores, que posteriormente essas empresas colocam no mercado. Directamente para as empresas utilizadoras, o INESC Porto desenvolve projectos demonstradores de tecnologias avançadas, acções de consultoria e formação avançada.

11. Terminaremos este breve questionário pedindo que comente a seguinte citação de Luís Carneiro, coordenador da sua Unidade, a UESP.

“O Rui Rebelo é um profissional dedicado e esforçado, que atinge os resultados esperados mantendo sempre uma postura low profile. O projecto “ONE STEP” é apenas o mais recente outcome de uma carreira repleta de sucessos”.
Discordo completamente. Estava a brincar... Não comento afirmações de outras pessoas. Ok, continuo a brincar. Sim, acho que sou eu.