Offside
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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Nelo MAR-Kayaks, pela voz de João Passos e Cristiana Ramos.

Fora de Série

"É sempre um estímulo quando reconhecem a nossa competência e qualidade de trabalho." Fernando Guedes

A Vós a Razão

"Considero que é nosso dever (...) levar por diante estes projectos, não só por nós próprios, mas também pelas equipas a que pertencemos, pela instituição que representamos, pela região em que nos situamos (...)", José Luís Santos

Asneira Livre

"(...) o que mais me espantou foi a capacidade de conquista territorial da USE. É impressionante a subtileza com que os nossos 'exércitos' vão tomando conta do edifício com uma tal mestria de fazer inveja a um D. Afonso Henriques", Miguel Heleno

Galeria do Insólito

Um destes dias, lá foi um dos nossos estimadíssimos investigadores da área da energia em viagem de negócios no Brasil, daquelas chatas e monótonas (...). O voo levanta de Congonhas, atravessa o tecto de nuvens, tudo parece normal mas… eis que algo quebra a monotonia em pleno voo.

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC Porto...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC Porto, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 

Fora de Série

Este espaço destina-se a prestar homenagem a um colaborador que mensalmente se distinga com especial relevo na sua actividade. A escolha final é da responsabilidade da Redacção do BIP mas a colaboração das Coordenações de todas as Unidades é preciosa pois as sugestões e motivações são fundamentalmente da sua responsabilidade...

Fernando Guedes

1. O Fernando integra o INESC Porto desde 1992. O que é que mais mudou na instituição ao longo destes 18 anos?

Ao nível da instituição, a maior mudança foi a separação do INESC e a constituição do INESC Porto.
No que diz respeito à UESP (Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção), de início a Unidade tinha uma forte actividade no desenvolvimento de projectos de hardware, tendo mais recentemente enveredado por uma actuação nas áreas da consultoria, formação e desenvolvimento de projectos, mais ao nível de software.

2. Como surgiu a sua ligação ao INESC Porto? Ainda se lembra da primeira vez que ouviu falar neste instituto?

A minha ligação ao INESC surgiu em Novembro de 1991, quando respondi a um anúncio publicado num jornal diário que procurava um técnico de electrónica capaz de ser responsável pelo Laboratório de Electrónica da Unidade Automação e Controlo para PME. Compareci à entrevista na presença do Prof. Marques dos Santos e do Eng. José Carlos Caldeira. Passado cerca de um mês fui informado de que me tinha sido atribuído o cargo.
A primeira vez que ouvi falar do INESC foi através de uma notícia publicada num diário português na segunda metade da década de 80, era eu colaborador do Departamento E.I. (Electronics Inspection) do Grupo Altech Public Networks na África do Sul.

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3. Qual foi o seu principal desafio profissional desde que entrou para o INESC Porto?

O principal desafio foi ter estado envolvido em projectos Europeus, sendo de salientar o EUROSHOE. Este projecto foi aquele que mais me pôs à prova, por se destinar a ser instalado e montado em Itália, no Instituto ITIA [Istituto di Tecnologie Industriali e Automazione].

4. A nomeação do Fernando é feita em conjunto pela UESP, a Unidade a que pertence, e pelo ROBIS (Grupo de Robótica e Sistemas Inteligentes). Como é que viu a entrada da robótica nas competências core do INESC Porto?

Acho que foi uma excelente ideia, e em particular para a UESP, uma vez que nos projectos da UESP temos frequentemente de lidar com questões de integração com sistemas robóticos.

 

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5. Esta nomeação conjunta resulta de uma transformação interna, no âmbito da qual o INESC Porto tem vindo a desenvolver projectos cada vez mais multidisciplinares. Considera que é neste cruzamento de competências que assenta o futuro da instituição?

Sim. E no meu caso em particular constituiu uma oportunidade de voltar a trabalhar na minha área de competência e eleição, i.e., a electrónica e automação.

6. Quais são as principais diferenças “culturais” que tem sentido (cultura UESP/INESC Porto e ROBIS/INESC Porto)?

No ROBIS existe um ambiente mais empreendedor e mais motivador, talvez também porque estou a ter a oportunidade de trabalhar novamente na minha área de preferência.

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7. Como foi a sua integração com os elementos do ROBIS?

Excelente, como resultado de ser bastante sociável, tolerante, amigo de todos, e saber aceitar as ideias do próximo, apesar da diferença de idades, ideias e competências.

8. Os seus conhecimentos em electrónica foram mencionados em ambas as nomeações. Considera que esse é o seu principal ponto forte enquanto profissional?

Sim, a electrónica é uns dos meus pontos fortes. Mas para além da electrónica, há que juntar o domínio nas áreas da mecânica, automação e comando, pneumática e hidráulica, projectos eléctricos, etc.. De salientar também os mais de 35 anos de experiência profissional.

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9. De que forma é que as novas tecnologias influenciaram a forma como executa o seu trabalho?

Com as novas tecnologias veio a necessidade do técnico de electrónica evoluir no sentido de complementar os conhecimentos que possuiu com conhecimentos noutras áreas, nomeadamente Programação, Web e Formação. A electrónica associada a essas novas competências é novamente alvo de procura especializada pelas empresas industriais.

10. Terminaremos este breve questionário pedindo que comente as nomeações da UESP e do ROBIS.

“O Sr. Fernando Guedes assumiu sempre a suas funções com grande sentido de responsabilidade, levando sistematicamente à apresentação de resultados de qualidade. A participação no ROBIS permitiu um maior envolvimento na sua principal área de especialização, a electrónica.” – Coordenação da UESP

“O colaborador Fernando Guedes tem sido um elemento vital no apoio técnico ao desenvolvimento de novos robôs móveis no grupo ROBIS. A sua larga experiência e bons conhecimentos, quer em electrónica quer, por vezes, nos elementos mecânicos, têm sido muito valiosos. Além dos seus conhecimentos e capacidades técnicas, é um elemento que se integrou muito bem e rapidamente na equipa, colaborando para um cada vez melhor ambiente de trabalho.” – Coordenação do ROBIS

É sempre um estímulo quando reconhecem a nossa competência e qualidade de trabalho.