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30 Anos à Conversa

No ano do trigésimo aniversário do INESC TEC, o BIP foi em busca de histórias da casa, contadas por gente da casa.

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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Antipoda Lda, pela voz de Paulo Azevedo.

Fora de Série

"Não só o ambiente de trabalho no HASLab é fantástico, como me proporcionou todas as condições para desenvolver o trabalho de investigação (...) Uma das características mais importantes do HASLab é possuir um conjunto de investigadores que procura constantemente elevar a fasquia da investigação em Portugal." Francisco Maia e João Paulo (HASLab)

A Vós a Razão

"No INESC no Porto soubemos desde muito cedo procurar as oportunidades que se abriam. As indústrias tradicionais portuguesas (...) tiveram que procurar novos nichos para os quais precisaram de novas tecnologias que podíamos ajudar a desenvolver", Artur Pimenta Alves (Direção INESC TEC).

Asneira Livre

"Estando eu de costas para a porta (...) viro-me de repente e enquanto o faço atiro em alta voz: 'José, não me chateies!'. E fiquei estupefacto num primeiro momento, em pânico no segundo. A um metro de mim estava, não o estagiário, mas sim outro José, também Tribolet, José Tribolet diretor do INESC", José Luís Santos (CAP).

Galeria do Insólito

E entretanto no 3º andar em vez de se arrancarem cabelos, colocam-se cartazes estranhos à porta...

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género.

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Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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Fora de Série

A Série dos fora de série

Num universo de mais de 800 colaboradores, são muitos os meses em que há mais de um colaborador com um desempenho “Fora de Série”. Prova disso mesmo é o facto de, em vários meses, recebermos mais do que um nomeado. Isto determina uma mudança de política editorial: desde dezembro de 2013, o BIP passou a destacar todos os nomeados em cada mês, sem opção de mérito (porque todos o têm muito!).

Adicionalmente, tendo por base critérios de oportunidade noticiosa, é desenvolvida uma entrevista a um dos nomeados.

ESTE MÊS FALAMOS COM...João Paulo e Francisco Maia (HASLab)

1. O envolvimento do Francisco Maia e do João Paulo na preparação de projetos europeus é um dos motivos que conduziu à nomeação como “Fora de Série”. Qual o maior desafio na preparação de candidaturas a projetos europeus?

João Paulo [JP]: Na minha opinião, realizar uma candidatura na qual estão envolvidos diversos parceiros, quer da academia quer da indústria, é um dos maiores desafios. Isto porque, para além do trabalho individual de cada parceiro, é necessário um esforço adicional de coordenação e de trabalho em equipa, de forma a obter uma boa candidatura que seja também coerente.  

Francisco Maia [FM]: Penso que o maior desafio é conseguir conjugar os esforços de todos e produzir um documento que consiga transmitir bem a ideia e de forma fundamentada. As candidaturas a projetos europeus têm ainda uma componente de visão que nem sempre é fácil dar ao projeto. É necessário olhar para o futuro, ser capaz de prever o que de facto são desafios fundamentais e colocar essa visão na proposta. Uma vez que cada proposta recebe contributos de muitos parceiros é necessário que o resultado final seja um documento coerente e cuja leitura permita, de forma imediata, perceber que se está a tentar resolver um problema fundamental e que se têm as condições para o fazer com sucesso.

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2. Ambos terminaram recentemente o vosso Doutoramento. De que forma é que o trabalho que têm vindo a desenvolver no HASLab contribuiu para a vossa tese de Doutoramento?

JP: Uma grande parte do trabalho que desenvolvi no HASLab estava diretamente relacionado com o tópico de estudo abordado na minha tese de doutoramento. No entanto, durante este período, tive também a sorte de poder colaborar com outros investigadores em artigos, protótipos e em propostas de projetos. Estas colaborações, embora não estando diretamente ligadas ao meu trabalho de doutoramento, permitiram-me adquirir novos conhecimentos e melhorar as minhas técnicas de investigação, o que se refletiu também no meu doutoramento.

FM: A tese de doutoramento não poderia existir sem o HASLab. Não só o ambiente de trabalho no HASLab é fantástico, como me proporcionou todas as condições para desenvolver o trabalho de investigação. Durante todo o percurso de doutoramento, pela dinâmica criada no HASLab, foi sempre possível discutir as minhas ideias e dúvidas com o grupo. Essas discussões inevitavelmente melhoram o trabalho individual de cada um e geram trabalhos em conjunto. Frequentemente esses trabalhos onde participam vários elementos do HASLab resultam em contribuições de elevada qualidade.

3. O vosso percurso vai continuar no HASLab como investigadores pós-doc. O que mais vos motiva a trabalhar neste Laboratório?

JP: Uma das características mais importantes do HASLab é possuir um conjunto de investigadores que procura constantemente elevar a fasquia da investigação em Portugal. Fazer parte de um laboratório que está em constante evolução serve como uma fonte de motivação para eu também tentar todos os dias melhorar a investigação realizada por mim. Para além deste ponto, o ótimo ambiente entre os investigadores é também um fator muito importante.

FM: Acima de tudo temos uma equipa fora de série no HASLab. O excelente ambiente criado entre todos motiva-nos a melhorar sempre e a procurar níveis de qualidade sempre mais elevados. Um outro aspeto que me motiva particularmente é a contínua troca de ideias e a capacidade que o grupo tem em agarrar uma boa ideia e a procurar materializar o que abre imensas perspetivas. Finalmente, não podia deixar de dizer que no HASLab a realidade vai para além do trabalho e que, quem o visita, encontra também um grupo de amigos fantástico que tem a sorte de trabalhar no mesmo laboratório.

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4. Como se veem, no plano profissional, nos próximos cinco anos? Ponderam um percurso académico ou uma experiência na indústria, por exemplo?

JP: De momento, não descarto qualquer uma das possibilidades. Sendo um percurso académico ou na indústria, gostaria de continuar a seguir a vertente da investigação. Mais concretamente, gostaria de continuar a trabalhar em tópicos de investigação inovadores com aplicação direta em problemas atuais da indústria.

FM: Pessoalmente gostaria de ter um pé em ambos os mundos. Vamos ver o que os próximos dois anos trazem mas gostaria de, por um lado, concretizar o meu percurso de formação numa contribuição concreta e mais imediata à sociedade, na indústria. Por outro lado, gostaria de continuar no mundo das “contribuições a dez anos” tentando olhar para os problemas do futuro. Paralelamente, sempre pensei que um dia gostaria de dar aulas, o que, na prática, significa que estou um bocado aberto a quase todas as possibilidades. Penso que o tempo dirá.

5. Terminaremos este breve questionário pedindo que comentem a vossa nomeação, feita por Rui Oliveira, coordenador do HASLab?

“O João Paulo e o Francisco Maia estão a terminar as suas teses de doutoramento e continuarão no INESC TEC como investigadores pós-doc. Em abril, a sua contribuição para a preparação de várias propostas de projetos H2020 foi absolutamente extraordinária, tanto na qualidade dos contributos como na total disponibilidade para, durante praticamente os 30 dias de abril, participarem nas várias fases do trabalho. Juntando a isto o facto de terem que ultimar a submissão das dissertações de doutoramento, as suas prestações foram fora de série.

JP: Poder trabalhar num laboratório onde todos os investigadores dão o seu melhor para aumentar a qualidade da investigação produzida mas também para expandir o grupo com novos colaboradores é extremamente gratificante. A minha contribuição na elaboração dos projetos europeus tem como principal motivação estes dois pontos anteriores, os quais são também a razão pela qual espero poder continuar a colaborar com o HASLab nos próximos tempos.

FM: O meu comentário é de agradecimento. Não posso esconder que fiquei muito contente com as palavras do professor Rui Oliveira a quem só posso agradecer no meu percurso como aluno e investigador. Espero conseguir manter uma prestação fora de série no futuro e contribuir para o crescimento do HASLab.