Equipa C-BER estreia-se a vencer no XV Torneio de Futebol INESC TEC

Medalhas de melhor guarda-redes e melhor jogador também ficaram no C-BER

Veni, vidi, vici – a expressão latina tem mais de 2 mil anos mas assenta que nem uma luva à equipa que este ano venceu o torneio de futebol do INESC TEC. Os “guerreiros” do Centro de Investigação em Engenharia Biomédica (C-BER) participaram pela primeira vez na competição, mas nem a inexperiência lhes travou as pernas: chegaram, viram e venceram…o troféu, apesar de não terem chegado invictos à final. Perderam um jogo, sim, mas como "onde há erro há emenda", acabaram por derrotar na final, por 4-2, a única equipa com a qual conheceram o sabor da derrota (o Centro de Sistemas de Energia - CPES).

Equipa derrotou na final o único adversário com o qual conheceu o sabor da derrota

O XV Torneio de Futebol INESC TEC teve nove equipas em competição. Divididas em dois grupos, as equipas do C-BER, Centro de Telecomunicações e Multimédia (CTM), CPES, Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais (CESE), Centro de Robótica e Sistemas Inteligentes da FEUP (CROB-FEUP) e do ISEP (CROB-ISEP), Centro de Investigação em Sistemas Computacionais Avançados/ Laboratório de Inteligência Artificial e Apoio à Decisão (CRACS/ LIAAD), Centro de Engenharia e Gestão Industrial (CEGI) e Centro de Investigação em Sistemas Computacionais Embebidos e de Tempo-Real (CISTER) debateram-se por um lugar na final entre os dias 2 e 30 de maio.

O Pavilhão Luís Falcão foi o anfitrião do evento desportivo do INESC TEC mais ansiado do ano. O pontapé de saída coube ao CRACS/LIAAD e CESE e o resultado final surpreendeu os fiéis seguidores do torneio (2-4). Seria a primeira surpresa da competição, que ficara já marcada antes do início da prova pela estreia do C-BER e pelo regresso do CEGI (apenas participou em 2010 enquanto UGEI). Ambas as equipas viriam a impor um novo dinamismo e imprevisibilidade a cada jornada.

Os fiéis adeptos que não arredaram pé do pavilhão não ficaram indiferentes à qualidade e intensidade do jogo futebolístico das nove equipas, mas sobretudo à jovialidade e energia dos jogadores do C-BER. Com um percurso quase imaculado, vacilaram apenas na 3ª jornada (perderam por 5-1 com o CPES). O segredo: “não conhecíamos nenhum dos nossos adversários, o que levou a que cada jogo fosse encarado como uma final. Tivemos um percurso praticamente perfeito, apenas com uma derrota na fase de grupos contra o CPES, que nos levou a parar para refletir e corrigir pormenores na nossa forma de jogar”, explica a equipa vencedora. A verdade é que também ninguém os conhecia e a equipa soube tirar partido do fator surpresa.

Os medalhados

Nesta história sobre os campeões há que referir ainda as equipas do CROB-ISEP, CRACS/LIAAD e CPES que jogaram as meias-finais. A final colocou frente-a-frente CPES e C-BER, num jogo que foi claramente um “hino ao futsal” onde de parte a parte apenas houve o intuito de jogar e tentar ganhar o torneio, sempre com o maior fair play. O resultado fixou-se em 4-2, com vantagem para o C-BER. “Para nós, esta vitória foi uma recompensa por todo o nosso esforço e dedicação para conseguirmos, no primeiro ano do C-BER, trazer para casa o primeiro título deste torneio. Para o ano, cá estaremos novamente com o mesmo espírito”, afirma o C-BER.

Ao falarmos em fair-play, temos de mencionar obrigatoriamente o CISTER, que não deixou escapar mais uma medalha que premeia o bom comportamento, desportivismo e respeito pelo adversário. Com a boa disposição a que já nos habituou, arrecadou pela terceira vez a medalha de “jogo limpo”.

Medalhados foram também o CPES e C-BER (que repartiram a medalha de melhor guarda-redes por João Silva, Cristóbal Castillo e Diogo Borges), o CESE (Pedro Martins foi o melhor marcador). O C-BER garantiu ainda a medalha de melhor jogador para Tiago Pereira.

Troféu novo para assinalar os 30 anos do INESC no Porto

Uma novidade no Torneio foram também as camisolas e o troféu, desenhados e concebidos a pensar nas comemorações dos 30 anos do INESC no Porto. O design coube à estagiária da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), Ana Reis, que reinventou o conceito de troféu, dando-lhe um toque mais tecnológico e moderno, já que o resultado final foi obtido a partir de uma impressora 3D. Por este facto, endereçamos os devidos agradecimentos à Ana Reis e aos colaboradores do CROB, Jorge Barbosa e Fernando Guedes, que trataram da impressão do troféu.

Cumprida mais uma edição do torneio, cumpriu-se também o objetivo da competição: convivência e fraternidade. O espírito de grupo, o conhecimento mútuo e a criação de sinergias entre colaboradores e Centros continuam a ser o mote da competição, que repudia qualquer atitude e sentimento contrários à camaradagem, solidariedade e entreajuda.

Assim, o Serviço de Comunicação agradece a todos aqueles que apoiaram a organização deste Torneio, nomeadamente aos que se voluntariaram para arbitrar os jogos: Patrick Jomsi, Borislav Nikolic, Mohammad Nozari, Hélder Oliveira, Gonçalo Figueira, Miguel Heleno, José Meirinhos, Luís Rocha, Hugo Choupina, Fábio Moreira, Carlos Ferreira, Ricardo Rocha, Miguel Areias (caso nos tenhamos esquecido de alguém, ficam aqui as nossas desculpas). Obrigada pela vossa disponibilidade e amabilidade.

Testemunho do C-BER

Não podíamos deixar passar esta oportunidade para agradecer toda a motivação que o Prof. João Paulo Cunha e o Prof. Aurélio Campilho nos deram. O apoio e a presença do Prof. Aurélio Campilho, que nos trouxe águas e barras energéticas no dia da final, foram um boost de apoio e confiança para toda a equipa. Por último, agradecer também à equipa de organização que esteve sempre disponível para clarificar qualquer assunto e que fez um trabalho notável ao longo do torneio.

Prémios do Torneio

Resultados do Torneio

Apanhados do torneio