Cadê Você?
O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas. Muitas vezes, essas pessoas vão ocupar lugares de destaque nas melhores empresas nacionais e internacionais ou optam por formar spin-offs. Como a melhor forma de transferir tecnologia é transferir pessoas, nesta secção a voz é dada aos colaboradores que se formaram no INESC TEC e agora brilham noutras empresas e instituições.
André Baltazar, Escola das Artes - Universidade Católica Portuguesa, Coordenador da Licenciatura e do Mestrado em Som e Imagem; coordenador do Centro de Criatividade Digital; Professor
- Ano em que entrou e saiu do INESC TEC: 2009-2010
- Centro do INESC TEC com que colaborou: CTM - Centro de Telecomunicações e Multimédia
- Títulos dos projetos em que participou: Estágio curricular (MIEEC) e KINETIC
Testemunho relativo a sua experiência desde a sua saída do INESC TEC
Enquadrava em 2009 o Projeto Kinetic, com o prof. Dr. Carlos Guedes como PI, quando obtive uma Bolsa de Doutoramento FCT com o acolhimento do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR - UCP). Resolvi dedicar-me inteiramente ao doutoramento e assim em 2010 deixei o INESC TEC, mas fui mantendo o contacto com a equipa e vários investigadores durante bastante tempo (aliás o prof Jaime dos Santos Cardoso foi meu co-orientador do PhD). Entretanto durante o doutoramento fui convidado a dar algumas aulas no Ensino Superior (principalmente no IPP e UCP) e quando defendi a tese, em 2015, passei a ser Professor Auxiliar Convidado da Escola das Artes – UCP.
Atualmente sou Prof. Auxiliar da EA-UCP e este ano assumi o desafio de Coordenar a Licenciatura e Mestrado em Som e Imagem, além ser Coordenador do Centro de Criatividade Digital da UCP (CCD-UCP).
Tal como o seu nome indica, o CITAR é o local ideal para fazer investigação em ciência e tecnologia aplicada às artes. Comparativamente ao INESC TEC, é ainda um centro jovem e de menor dimensão, mas que pretende crescer. Temos várias áreas de investigação em comum, o que nos leva a colaborar várias vezes com investigadores e projetos do INESC TEC.
Na sua opinião como é que a sua experiência no INESC TEC ajudou no novo papel?
O INESC TEC deu-me a estrutura e as boas práticas de investigação científica que me ajudaram imenso no doutoramento e na minha carreira. Além disso o bom ambiente de trabalho e o facto de lidar e conviver com pessoas de diferentes países e culturas também me ajudou no desafio que agora tenho, de coordenar equipas de professores e investigadores.
Na sua opinião, o INESC TEC mudou em quais aspetos desde a sua saída?
Para ser franco, não acho que o INESC TEC tenha mudado, quando saí era já um centro de topo e sem surpresa mantém-se igual. Não creio que posso chamar mudança ao facto do INESC TEC continuamente se renovar e inovar, na verdade esse fator está intrínseco ao Centro e na minha opinião é isso que o torna forte.