Offside
Lado B

"Sob um fio de lume".

Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Área Metropolitana do Porto, pela voz de Sara Lobão.

Fora de Série

"Sentimo-nos bastante orgulhosos e gratos por esta distinção. Ficamos também satisfeitos em saber que o tema abordado foi muito apreciado pelos participantes." Nuno Almeida (CTM)

Pensar Sério

"Nasci no tempo da ditadura, deram-me o nome de João e sou conhecido pelo das Barbas ou como Pai Natal.", João Ferreira (CAP)

Galeria do Insólito

Andávamos a ler as tendências de RH para 2018, para perceber como podíamos atrair mais e melhores colaboradores, quando recebemos um e-mail...

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Novos Colaboradores

No mês de maio entraram 9 novos colaboradores no INESC TEC.

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 
 

Fora de Série

A Série dos fora de série

Num universo de mais de 1200 colaboradores, são muitos os meses em que há mais de um colaborador com um desempenho “Fora de Série”. Prova disso mesmo é o facto de, em vários meses, recebermos mais do que um nomeado. Isto determinou uma mudança de política editorial: o BIP passou a destacar todos os nomeados em cada mês, sem opção de mérito (porque todos o têm muito!). Adicionalmente, tendo por base critérios de oportunidade noticiosa, é desenvolvida uma entrevista a um dos nomeados.

 

ESTE MÊS FALAMOS COM Nuno Almeida, jOANA tAVARES, pEDRO sILVA E Tiago Costa (ctm)

1. Qual foi o caminho que vos trouxe até ao INESC TEC/CTM? 

TC: No meu caso em particular, após a conclusão do Mestrado em Engenharia Informática no ISEP em 2009 e a passagem pela Indústria durante o ano seguinte, optei pela aposta na Investigação, a qual já havia suscitado o meu interesse durante a realização da minha Tese de Mestrado. O projeto Recoop, fora da minha área de conforto devido ao foco nas Redes de Telecomunicações, foi a minha porta de entrada na CTM (então UTM) no final de 2010. Desde então, colaborei em diversos projetos nacionais e internacionais, contribuindo com os meus conhecimentos em áreas como Multimédia, Redes e Energia. Em 2016, enveredei pelo Doutoramento em Engenharia Informática, numa altura em que fazia sentido aprofundar os conhecimentos obtidos ao longo de vários anos de Investigação no INESC TEC/CTM.

Tiago Costa

[Tiago Costa]

JT: O primeiro contacto que tive com o INESC TEC foi em 2012, foi aqui que desenvolvi a minha tese de mestrado enquanto aluna da FEUP no Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Alguns dos resultados alcançados com este trabalho, sobre a temática do rádio sobre fibra, constaram em duas publicações internacionais, deixando desta forma uma porta aberta para a investigação. Foi em 2014 que acabei por seguir o caminho da investigação ao conseguir uma bolsa no projeto TWave, um projeto conjunto entre o INESC TEC e o IT de Aveiro. Um ano mais tarde, já com mais experiência e conhecimentos, decidi iniciar o Programa Doutoral em Telecomunicações (MAP-tele), que estou a frequentar atualmente, em paralelo com a participação no projeto H2020 iBrow. 

PS: O meu primeiro contacto com o INESC TEC foi em 2008, no âmbito do projeto DR-VIDS, ainda enquanto aluno do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação (MIEIC) da FEUP. Em 2009, após concluir o MIEIC, comecei por colaborar no projeto SWIOP e no ano seguinte iniciei o meu doutoramento, o qual concluí no ano passado. Atualmente, sou docente convidado na FEUP.

Nuno Almeida

[Nuno Almeida]

NA: Bem, no meu caso, teremos que recuar até 1985. Nessa época, o INESC-Norte (nome usado na altura) estava a arrancar com as suas atividades, aqui no Porto, recrutando recém-licenciados para os seus primeiros projetos de investigação. Ora, como tinha acabado na FEUP, nesse ano, a licenciatura em Engenharia Eletrotécnica (ramo Telecomunicações), o facto de poder prosseguir com trabalhos de investigação foi bastante atrativo e assim ingressei no INESC. Na época não havia CTM (nem UTM) mas o envolvimento em atividades de I&D em telecomunicações vem desde aí, tendo participado ativamente no projeto SIFO (1985-1988).

2. A Joana e o Tiago estão atualmente a frequentar o doutoramento enquanto investigadores do CTM. De que forma estas duas realidades se conjugam? 

TC: Um ponto bastante pertinente, dado que esses dois papéis levantam desafios e motivações distintas. Cada projeto de investigação tem as suas necessidades e metas específicas, que nem sempre são conciliáveis com os objetivos a que nos propusemos para o nosso doutoramento, sobretudo se estiverem relacionados com áreas tecnológicas completamente distintas. No entanto, existe “know-how” obtido em múltiplas áreas (machine learning, por exemplo) que é diretamente aplicável, quer ao nível da investigação, quer ao nível do doutoramento. A principal dificuldade surge na gestão do tempo necessário para cada um desses papéis, de forma a desenvolver um trabalho de excelência, o que obriga inevitavelmente a algum “jogo de cintura” para que se chegue a bom porto.

Joana Tavares

[Joana Tavares]

JT: Penso que, de facto, existe uma ligação entre estas duas realidades. No meu caso em particular, foi a participação em projetos de investigação a decorrer no CTM que possibilitou o progresso do meu doutoramento. Por um lado, ajudei a desenvolver os projetos em que participei e, por outro lado, esses mesmos projetos ajudaram ao desenvolvimento do meu doutoramento, estabelecendo assim uma simbiose entre estas duas realidades. 

3. O Pedro e o Nuno são docentes na FEUP. Como é que é desenvolver as vossas áreas de investigação no INESC TEC? 

PS: A docência é uma atividade recente para mim, por isso, o principal desafio tem sido descobrir como conciliá-la com a investigação. Para além disso, sendo agora investigador doutorado, o papel que se espera que desempenhe nas atividades de investigação também se alterou. Com tantas mudanças em menos de um ano, ainda estou num processo de adaptação. 

Pedro Silva

[Pedro Silva]

NA: Nem sempre é fácil. De facto, em termos de calendário, há alturas em que os compromissos relacionados com a atividade docente (aulas, exames, provas) e aqueles relacionados com os projetos/atividades de investigação não “jogam” uns com os outros. No entanto, seja como for, o aspeto mais importante, para o desenvolvimento das áreas de investigação, é o facto do INESC TEC proporcionar um ambiente técnico-científico onde é possível haver mais trocas de ideias e discussão. Como consequência, isto resulta, quase sempre, em sinergias que favorecem o desenvolvimento das áreas e potenciam o aparecimento de novas linhas de investigação. Tanto a FEUP como o INESC TEC tiram benefício desta interação. 

open day ctm

4. A nomeação é feita no âmbito do Open Day do CTM, que vai na sua 3ª edição. Como e quando é que começou este trabalho? 

NA: Este trabalhou começou há quase um ano atrás quando fui convidado para presidir à comissão organizadora (em finais de julho de 2017). A partir daí, em função das competências necessárias, pensou-se, primeiro, na constituição da equipa, tendo sido então convidados o Pedro Silva (WiN), o Tiago Costa (MCT) e a Joana Tavares (OET). Estes aceitaram, generosamente, o convite para pertencer à equipa organizadora, tendo a primeira reunião ocorrido pelo início de outubro. Depois disto, foi mais de meio ano de atividade constante, quase sempre com reuniões quinzenais, para se refletir, discutir, planear e executar todos os passos necessários conducentes à realização do evento. 

open day ctm

5. Terminaremos este questionário, pedindo que comentem a nomeação, feita pela Coordenação do CTM: 

"A coordenação do CTM propõe para ‘Fora de Série’ a comissão organizadora do Open Day CTM 2018, composta pela Joana Tavares, Pedro Silva, Tiago Costa e presidida pelo Prof. Nuno Almeida. O evento organizado por esta equipa atraiu um elevado número de participantes, decorreu de forma exemplar e potenciou uma oportuna reflexão sobre a temática da inteligência artificial aplicada às telecomunicações e multimédia."

NA: Julgando poder tomar todo o sentimento da equipa, parece-me que esta nomeação será, talvez, assaz lisonjeira para nós. De facto, apesar de ter sido, simultaneamente, uma honra e uma responsabilidade pertencer à comissão organizadora do Open Day, provavelmente, não teremos alcançado mais do que as naturais e crescentes expectativas, de ano para ano, para o evento. De qualquer forma, obviamente que nos sentimos bastante orgulhosos e gratos por esta distinção. Ficamos também satisfeitos em saber que o tema abordado (inteligência artificial aplicada às telecomunicações e multimédia) foi muito apreciado pelos participantes, podendo assim contribuir para um maior interesse geral sobre as atuais (e futuras) áreas de investigação do CTM.

A título de conclusão, não será por demais referir que o sucesso do Open Day CTM 2018 passou também por muitas outras pessoas. Deste modo, aproveitamos a oportunidade para agradecer toda a colaboração dos elementos do CTM (em especial, a coordenação, os envolvidos nos demonstradores e o secretariado), do Serviço de Comunicação (SCOM), do keynote speaker, do moderador, dos elementos do painel de debate, assim como de todos os outros participantes no evento, sem os quais não teria sido possível esta concretização. Obrigado a todos.