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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Clever House – Sistemas Inteligentes, Lda, pelas vozes de José Ribeiro e Jorge Paiva.

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"Hoje em dia já nada é o que era... Claro que devíamos saber isso, afinal todos os dias esforçamo-nos por fazer desse lema uma realidade", Alfredo Martins (ROBIS)

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Asneira Livre

A tradição já não é o que era…

Por Alfredo Martins*

Hoje em dia já nada é o que era... Claro que devíamos saber isso, afinal todos os dias esforçamo-nos por fazer desse lema uma realidade.

O motivo que me traz aqui hoje é dar uma breve nota disso, mas neste caso não na ciência e tecnologia, mas sim no desporto e tradições sociais.

Como a maioria de vós sabe, o INESC TEC organiza este ano mais uma edição do seu torneio de futebol. Ora este ano, e tal como na edição anterior, a malta da robótica tem duas equipas inscritas, uma por cada local de trabalho. Atendendo às restrições, sorteadas as equipas chegou-se a um calendário de jogos. Este ditou para nós um jogo dia 19 de Maio, dois no dia 2 de e outro no dia 9 de Junho (claro que na nossa perspetiva ditava ainda mais jogos no dia 16, porque não fazemos por menos, entramos na competição para ganhar).

Mas fomos surpreendidos com um imponderável: o André ia casar no sábado dia 2. Confirmando-se desta feita o facto do conhecimento geral, de que os compromissos tendem a surgir todos por atacado e em simultâneo.

Felizmente a tradição já não é o que era, e o casório foi especial, sem vestidos compridos, farpelas apertadas (para os convidados pelo menos, o noivo ainda teve de cumprir a sua parte) e bodas pela noite dentro.

Assim para nós o plano era: 10h00 jogo e vitória contra USE 1, 11h45 cerimónia de casamento na igreja, 13h00 faustosa boda com promessa de francesinha, 16h00 jogo e vitória contra o CISTER.

Chega-se ao dia, a nossa equipa aparece em força pelas 10 da manhã e sem sequelas psicológicas da derrota no jogo anterior. Felizmente a USE 1 não começa com todos os jogadores disponíveis. Lá começa o jogo com a nossa equipa titular. Criamos oportunidades, bolas ao poste, enfim, um verdadeiro espetáculo de futebol. Mas como quem não marca sofre, acabamos por perder o jogo.

Claramente o tempo de jogo não está ajustado ao nosso nível técnico e físico (digamos que entre outros existe um problema de autonomia energética). Verificou-se mais uma vez o resultado "podíamos ter ganho". Temos de atender que ainda por cima jogadores importantes estão lesionados, e outros não aparecem só porque têm um casamento marcado para o dia.

Bolo

Nós até contratamos um brasileiro (que por acaso até tem um irmão na USE), mas embora seja um jovem promissor ainda não atingiu o pleno das suas potencialidades. Claramente a USE conseguiu encontrar no mercado latino-americano jogadores mais maduros e experientes como se notou na edição anterior. A nossa jovem promessa decerto brilhará num futuro próximo.

Mas alento não nos falta, tomar banho, mudar de roupa e para alguns ainda passar por casa e lá fomos nós para a Igreja das Antas.

Bela cerimónia (para quem assistiu a tudo o que não foi o meu caso) e aí vamos nós para os morfes.

Chegados ao restaurante, inicia-se o processo de recuperar energias para o embate da tarde. Ora o prometido é devido, e para os atletas isto passou pela ingestão de uma muito portuense francesinha. O problema foi que esta só chegou à mesa muito perto das três da tarde. Toca a pressionar o noivo para cortar o bolo a que tínhamos direito e zarpar de volta para o jogo da tarde. Só conseguimos sair pouco antes das 16h00, a hora marcada. Felizmente já estavam em campo dois elementos que conseguiram convencer a equipa do CISTER a esperar pelos restantes. Chegados ao campo lá começamos o jogo. Mais uma vez fizemos um jogo de excelente posicionamento tático, isto é, parados ou devagar, pois isto de correr com uma francesinha recente no estômago tem muito que se lhe diga. Marcamos um excelente golo, mas consentimos dois pelo que na aritmética final verificou-se o resultado de outros encontros: "podíamos ter ganho".

Foi um belo dia, pena foi que estivesse a chover e isso tivesse estragado os meus planos de ainda dar um salto ao Serralves em Festa.

Mas não desanimamos, dia 9 mesmo antes do jogo de Portugal contra a Alemanha lá estivemos nós para mais uma possível vitória. E desta vez, com o recém-casado pronto a contribuir. Como a malta do HASLAB não pôde comparecer, desta feita ganhamos mesmo. Aproveitando o momento ainda fizemos um jogo de treino para o torneio do próximo ano.

Enfim, podemos não ser a melhor equipa do torneio, mas para o ano cá estaremos de novo e desta feita para o ganhar... Resta-nos a outra equipa da robótica para chegar à final e trazer o caneco.

Nestes tempos conturbados não há que desanimar, como dizia António Gedeão: "o sonho comanda a vida", por isso, há que vestir a camisola, contar com os amigos na equipa e dar um chuto para a frente.

 

*Colaborador na Unidade de Robótica e Sistemas Inteligentes (ROBIS)