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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Micro I/O – Serviços de Electrónica, Lda, pela voz de Paulo Bartolomeu.

Fora de Série

"Nos dias maus, tenho a sensação que somos [Secretariado] infantaria em plena guerra de trincheiras. Nos dias bons, somos o rosto visível do sucesso da unidade." Pedro Almeida (LIAAD)

A Vós a Razão

"(...) o INESC TEC incorpora muitas mais áreas de atuação e parece-me que a sua crescente colaboração deve ser perseguida no futuro", Luís Pessoa (UTM)

Asneira Livre

"O fabuloso mundo da UESP é, de facto, um espaço onde as pessoas partilham as suas experiências profissionais, as vitórias dos seus projetos e os novos métodos que aprenderam", Maria Almeida (UESP)

Galeria do Insólito

Sabe a diferença entre uma mini e uma meia de leite? E entre um copo de vinho e um pingo?

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

Subscrever o BIP
 

A linha do Equador

Faz neste mês de março um ano que se realizou, em Santos, São Paulo, a Assembleia Geral constituinte da associação privada sem fins lucrativos que tomou o nome de INESC P&D Brasil.

O acontecimento foi discreto, numa estratégia de perfil modesto que tem sido seguida criteriosamente para que a confiança dos parceiros brasileiros não seja minada por jactâncias impensadas. Mas convém registá-lo na agenda dos eventos memoráveis, aqueles que traçam uma linha na água cuja visibilidade e importância só são apercebidas muito mais tarde: quando as pessoas se aperceberem que há um antes e um depois. No entretanto, tudo evolui em aparente mansinha normalidade.

Pela primeira vez que se conheça, uma instituição de I&D que é Laboratório Associado, reconhecida como Unidade do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, assume a internacionalização na forma de uma implantação noutro país, na verdade noutro continente.

A recetividade que as universidades brasileiras parceiras do projeto sempre deram à ideia é extremamente estimulante – e aporta pesada responsabilidade à iniciativa: ela tem que ser útil ao próprio país de acolhimento. Em coerência, ela só será benéfica a Portugal se servir adequadamente o Brasil, pois só o genuíno ganha-ganha permitirá a sustentabilidade que originará perenidade.

Segue aqui, portanto, com elevação e com argumentação prática e concreta, como dizem os espanhóis, verdadeiramente abromadora, o desafio a todos aqueles que, aprendizes de feiticeiro, acham que a política de ciência num país se faz sem instituições fortes e sem estruturação do tecido de gestão da ciência: que provem que, com financiamento apenas por projetos, grupos de investigação voláteis seriam capazes de conceber, concretizar, investir a longo prazo e aproveitar um conceito estratégico assim tão ousado e irreverente como inovador.