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"No futuro, espero continuar a aprender mais no INESC TEC em colaboração com outros centros para encontrarmos juntos a resposta a questões pertinentes na área da medicina e que podem ter uma contribuição direta na nossa sociedade." (Nádia Silva, C-BER)

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"Parte do trabalho de Contabilidade e Finanças, serviço no qual eu me integro, é também servir como uma “firewall” que tenta proteger os nossos investigadores de toda uma panóplia de obrigações.", Cláudio Fernandes (CF)

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INESC TEC assinala o "International Day of Women and Girls in Science"

Em 2016 a ONU instituiu o International Day of Women and Girls in Science, no dia 11 de fevereiro, com o objetivo de garantir mais visibilidade e conseguir mais acesso e participação igual na ciência.

Este ano não quisemos deixar de assinalar esta data. Numa campanha nas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram, mostrámos quem são as mulheres cientistas do INESC TEC, o que fazem e as suas ideias. Na impossibilidade de mostrar todas, escolhemos 13 representantes, uma por cada centro de investigação do INESC TEC.

De referir que em Portugal as mulheres cientistas já representam 45% do total de investigadores no nosso país, mas a nível internacional, as mulheres ainda só representam 28% dos investigadores - há ainda muitos países onde a igualdade de acesso e direitos das mulheres à Ciência ainda não é um dado adquirido.

Susana Barbosa

A Susana Barbosa é investigadora na área de análise dos dados geofísicos. Para estimular a participação das mulheres na ciência defende a “divulgação científica nas escolas por mulheres cientistas (dar o exemplo!)”.

Joana Côrte Real

A Joana Corte Real faz investigação em programação Lógica Indutiva Probabilística, uma técnica vocacionada para a análise de dados relacionados com um grau de incerteza associado. “O que me apaixona naquilo que faço é a possibilidade de descobrir fenómenos inesperados através da análise de um grande conjunto de dados.” refere.

A Nádia Silva faz investigação em neurociências. Sobre a participação das mulheres na ciência refere que “a diversidade de géneros motiva a criação de novas ideias. Condicionar a ciência aos homens seria limitar o espaço de soluções e ideias.”

A área em que a Cláudia Rocha faz investigação enquadra-se no domínio da robótica industrial, direcionada para projetos de modelação mecânica. “Seria interessante criar workshops, feiras, estágios, visitas de estudo que envolvam as camadas mais jovens do sexo feminino, para dar a conhecer as diferentes áreas de científicas”, afirma.

Alexandra Marques

A Alexandra Marques faz investigação em planeamento das operações há 15 anos. “A igualdade de oportunidades e o acesso de todos à ciência são conquistas sociais recentes. Agora é um "benefício adquirido" mas é bom lembrar (e agradecer) porque não foi sempre assim, e ainda não é assim em alguns lugares do mundo. Acho que maior participação das mulheres na ciência resultará de novas medidas para fomentar esse equilíbrio entre as esferas profissionais e pessoais.”

Ana Rita Ribeiro

A Ana Rita Ribeiro trabalha no desenvolvimento de fibras óticas com características especiais que lhes permitem aprisionar e manipular células. A investigadora nota que em Portugal, estatísticas recentes indicam que cerca de 45% dos investigadores são mulheres. Mas, realça, “é preciso estar atento a coisas que acontecem de forma inconsciente no nosso dia a dia, e que podem de alguma maneira estar a prejudicar a forma como mulheres e homens desempenham determinados papeis nas suas instituições.”

Sara Freitas A Sara Freitas faz investigação na área da Robótica - Sistemas Autónomos e trabalha atualmente com uma câmara hiperespectral, um dispositivo capaz de ler a “assinatura” dos materiais que observa. A Sara acredita que “a ciência precisa de pessoas apaixonadas pela evolução e desenvolvimento constante. Essa dedicação é independente do género, e é graças a pessoas com estas características que a ciência pode progredir rapidamente como tem acontecido nos últimos anos.”
Conceição Rocha A Conceição Rocha faz investigação em text mining, modelação e análise estatística. Acredita que “a tendência verificada nas últimas décadas é demonstrativa de que o aumento da participação das mulheres na ciência vai ocorrer naturalmente.”
Sara Neves

A Sara Neves trabalha com "Innovation", "Strategy", "Service Management" e para ela a investigação nestas áreas é um desafio diário.

Ana Viana

A Ana Viana faz investigação em engenharia e gestão industrial. A Ana é da opinião que “a ciência precisa de TODOS, mulheres e homens. O que é importante é que todos tenham os mesmos incentivos e oportunidades algo que passa, indubitavelmente, por garantir a igualdade de género em todos os níveis de hierarquia.”

Ana Alonso

A Ana Alonso faz investigação em Sistemas Distribuídos. Para aumentar a participação das mulheres na ciência/investigação científica propõe “dar a conhecer aos mais novos que há lugar (e reconhecimento) para as mulheres na ciência, bem como das contribuições de figuras como Marie Curie, Ada Lovelace, Grace Hopper, entre outras”.

Paula Viana

A Paula Viana faz investigação em Tecnologias de Comunicação Multimedia / Media Digitais. Para a investigadora o estímulo à participação das mulheres na ciência deveria começar desde cedo. “Publicar uma lei que impeça o estereótipo de ‘zona das meninas’ e ‘zona de meninos’ nas lojas de brinquedos; oferecer legos, jogos de construção e de tecnologia às meninas; dar mais visibilidade às mulheres que fazem bem ciência e investigação e levar esses exemplos às gerações mais jovens” são algumas sugestões da investigadora que tenta, sempre que pode, dar o seu contributo.  “Hoje irei à escola dos meus filhos apresentar a profissão da mãe. Podia ser “Professora”, podia ser ”Engenheira”.  Mas será “Cientista”. Espero contribuir para que, dentro de uns anos, a Joana, a Alexandra, a Marta, a Isabel, sejam investigadoras Portuguesas de sucesso.”

Clara Gouveia

A Clara Gouveia Moura desenvolve soluções para as redes elétricas inteligentes, considerando a integração de energias renováveis e armazenamento de energia nas redes elétricas de distribuição. Em resposta à pergunta 'o que mais a apaixona naquilo que faz?' responde "a possibilidade de resolver problemas que já existem ou que prevemos possam acontecer a médio e longo prazo. Acima de tudo, o trabalho aqui no INESC TEC é muito dinâmico e desafiante permitindo trabalhar em conjunto com outras instituições de investigação e com as empresas".