INESC Porto agente activo na modernização do país
PRESENTE NOS PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA
O INESC Porto está presente em grande parte dos Pólos de Competitividade e Tecnologia de Portugal, um instrumento de incentivo à promoção de parcerias estratégicas de empresas e instituições relevantes para a economia, potenciando a criação de redes de inovação e a definição de novas linhas de investigação. O objectivo é afirmar a ciência portuguesa e internacionalizar novos produtos e tecnologias. Integrando associações de excelência que englobam áreas prioritárias para o desenvolvimento do país, tais como a Produção Industrial, a Saúde e as TIC, o INESC Porto continua cada vez mais a marcar sua presença como agente activo e aliado imprescindível na modernização do país nos mais diversos sectores.
Os Pólos de Competitividade e Tecnologia
De acordo com a definição divulgada pelo QREN, os Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são um instrumento de incentivo à criação de redes de inovação que promovem o estabelecimento de parcerias estratégicas constituídas por empresas e instituições economicamente relevantes, nomeadamente instituições de I&DT, de ensino superior e de formação profissional, que partilhem uma visão estratégica baseada em actividades inovadoras, orientada para o desenvolvimento de projectos de elevada intensidade tecnológica e com forte orientação e visibilidade internacionais. Os PCT agilizam trocas de informação essenciais para um melhor conhecimento mútuo dos parceiros envolvidos, facilitando a criação de consórcios e a elaboração de projectos conjuntos.
Seguindo uma estratégia global de desenvolvimento e com uma orientação focalizada na criação de tecnologias com forte potencial de crescimento, ou no lançamento de novos produtos tendo em vista a internacionalização e a exportação, os PCT permitem introduzir ganhos de eficiência na economia e por isso são denominados como Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC), na medida em que desenvolvem marcas potenciadoras da afirmação internacional de tecnologias e produtos desenvolvidos em Portugal, funcionando como elementos estruturantes da actividade económica.
INESC Porto – um aliado imprescindível para a competitividade
Como entidade do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN), o INESC Porto está presente em vários PCT, como é o caso do HEALTH CLUSTER PORTUGAL – Associação do Pólo de Competitividade da Saúde, da Associação para o Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica (TICE.PT), da Associação Pólo de Competitividade da Moda (APCM), da PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável, e da Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal – AIFF.
Existem também outros Pólos ainda em fase de aprovação para os quais o INESC Porto já solicitou adesão, promovidos pela Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas (ADDICT), pelo IDCEM - Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar e pela Associação PCTE – Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia, o que só demonstra que o papel e influência do INESC Porto continuam a crescer e a sua multidisciplinaridade nos PCT só vem contribuir para a consolidação da sua excelência.
Os Pólos de Competitividade e Tecnologia e o INESC Porto
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HEALTH CLUSTER PORTUGAL – Associação do Pólo de Competitividade da Saúde
Este Pólo tem como objectivo promover e executar actividades competitivas e inovadoras de vocação internacional com vista a aumentar o volume de negócios, das exportações e do emprego qualificado nas áreas económicas associadas à área da saúde, bem como a melhorar a prestação de cuidados de saúde. Levando em conta requisitos de qualidade e profissionalismo, procura alcançar este objectivo incentivando a cooperação entre as empresas, organizações, universidades e entidades públicas. Fazem parte deste Pólo empresas e instituições como o PIEP, Bial, UPorto, CCDRN, IBMC, Alert, Fraunhofer, entre outras.
Relativamente ao contributo que o INESC Porto pode prestar na área da saúde, Pedro Guedes de Oliveira, nosso representante neste PCT, afirma que “a colaboração do INESC Porto com hospitais, o desenvolvimento de técnicas de tratamento de sinal e imagem como apoio à prática clínica, o desenvolvimento de aparelhagem e sistemas e mesmo a sua transformação em produtos para o mercado são, entre outros, aspectos específicos em que as nossas competências podem vir a ser aproveitadas”, sendo que as “áreas de equipamento médico, dos sistemas de informação, e dos sistemas de auxílios ao diagnóstico podem vir a dinamizar ainda mais algo em que o INESC Porto tem já tido bastante envolvimento”, adianta.
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Associação para o Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica (TICE.PT)
Com parceiros renomados e muito activos como a Nokia Siemens Networks, PT Inovação e Wipro, esta Associação tem como objectivo a construção de uma plataforma de concertação que envolva e mobilize os principais actores das TICE em processos de inovação, I&DT, transferência de conhecimento, formação avançada, desenvolvimento, produção e serviços, marketing e processos de internacionalização.
Nesta vertente, é também inegável o contributo do INESC Porto dada a sua componente ligada à consultoria estratégica na área das TIC, combinada com a sua experiência prática com empresas, instituições, regiões e conhecimento científico avançado. De facto, de acordo com Mário Jorge Leitão, representante do INESC Porto neste Pólo, esta participação “resulta directamente da nossa tradição de cooperação com empresas e do alargamento do nosso potencial humano e científico nesta área, no âmbito do Laboratório Associado. É inegável que o envolvimento no TICE.PT abriu uma rede de contactos e de visibilidade institucional que está a ser explorada e, por isso, constitui uma plataforma de cooperação bilateral e multilateral, que se traduz em acções globalmente relevantes para o desenvolvimento do sector”, revela.
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Associação Pólo de Competitividade da Moda (APCM)
A implementação de iniciativas e estratégias de eficiência colectiva que visem a internacionalização, a inovação, a qualificação ou a modernização do agregado fileira moda — têxtil, vestuário, calçado e ourivesaria — é o propósito desta associação, que pretende, ao mesmo tempo, a emergência e a fomentação de economias de aglomeração através, nomeadamente, da cooperação e do funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e outros actores relevantes para o desenvolvimento dos sectores a que pertencem.
O objectivo é “alcançar dimensão e massa crítica para definir e atingir metas ambiciosas de competitividade e sustentabilidade, procurando, simultaneamente, obter efeitos de eficiência colectiva que minimizem os recursos necessários e maximizem os resultados obtidos. Estas dinâmicas sectoriais são muito importantes, especialmente para as economias e sectores compostos sobretudo por PME, uma vez que criam condições para um maior investimento, nomeadamente em I&D e inovação”, realça José Carlos Caldeira, representante do INESC Porto na APCM e na PRODUTECH.
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PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável
A PRODUTECH tenta implementar iniciativas e estratégias de eficiência colectiva que visem a inovação, a qualificação e a modernização das empresas produtoras e utilizadoras de tecnologias para a produção, fomentando, de uma forma sustentada, a sua competitividade global, nomeadamente nas vertentes da internacionalização, da inovação ou da qualificação. Esta Associação conta com parceiros como o Centro Tecnológico do Calçado, EFACEC Automação e Robótica, Frezite, INEGI, Lirel, Kyaia, entre outros.
Actuando como um parceiro activo das empresas e das entidades sectoriais na identificação de oportunidades para inovar, no desenvolvimento de tecnologias, produtos e serviços avançados, e participando nos programas de acção, o INESC Porto potencia um maior investimento em I&D e inovação por parte das empresas e dos sectores, aumentando assim o seu mercado de actuação. Por outro lado, com este papel activo, o INESC Porto “aumenta a visibilidade e a compreensão sobre a relevância das suas competências para a competitividade das empresas e sectores, o que, naturalmente, canaliza parte desse investimento para essas áreas”, conclui José Carlos Caldeira.
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Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal - AIFF
Congregando as três fileiras industriais de base florestal – produtos de Madeira, Cortiça e Papel –, a AIFF pretende promover iniciativas e actividades para a criação de um pólo nacional de competitividade, inovação e tecnologia, de vocação internacional, fomentando a cooperação entre empresas, organizações, universidades e entidades públicas, com vista ao aumento do respectivo volume de negócios, das exportações e do emprego qualificado, nas áreas económicas associadas à Fileira Florestal Portuguesa.
O INESC Porto pode desempenhar um papel essencial na AIFF, não só ao nível de I&D, mas acima de tudo nas vertentes de Transferência de Tecnologia e mesmo Formação Avançada. De acordo com António Gaspar, representante do INESC Porto na AIFF, o resultado destas contribuições multidisciplinares será a “incorporação pelas empresas da nossa tecnologia e saber-fazer e o consequente desenvolvimento de novos produtos e serviços, que lhes permitirão diferenciar-se e vencer num mercado globalizado”, acrescenta.
INESC Porto - um agente activo e modernizador no país
A contribuição do INESC Porto para os Pólos pode, então, ter várias formas, dadas as diversas áreas de actuação fomentadas na instituição. Ao integrar estes Pólos, o INESC Porto vê reforçado o seu financiamento, através de projectos co-financiados, de prestação de serviços e da posterior exploração da propriedade intelectual criada. O resultado será a incorporação, por parte das empresas, da tecnologia e know-how desenvolvidos no INESC Porto e, consequentemente, as empresas conseguirão desenvolver novos produtos e serviços, diferenciando-se num mercado globalizado.
Integrando associações que englobam áreas prioritárias para o desenvolvimento do país, os PCT demarcam-se como elementos estruturantes para a actividade económica e o INESC Porto, como elemento integrante dos mesmos, pode então assumir-se como um pilar fundamental de excelência e agente activo na modernização do país.