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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da ANJE, pela voz de Suzana Alípio.

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"Encontrei na USE um grupo de pessoas que (...) mostram ter um grande valor humano e que, por isso, tornam o trabalho e convivência diários um pouco mais fácil", André Madureira.

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"(...) nós, como instituição, poderíamos e deveríamos também pensar mais em equipa! Para que no fim não sejamos apenas uma federação de unidades e grupos, e para que possamos no futuro partilhar muitas fatias de bolo…", Lino Oliveira (USIG)

Asneira Livre

"(...) caso o BIP me queira convidar novamente para escrever “Asneiras Livres”, posso escrever sobre um viveiro de peixes que habita no INESC TEC. Sim, porque quando cheira a peixe, a culpa não é minha (apesar de morar no meio dele)!", Leonel Dias (USIG)

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Asneira Livre

DAS Caxinas para o INESC TEC

Por Leonel Dias*

Nascido e criado nas Caxinas, após a conclusão do secundário cometi a loucura de entrar, em setembro de 2005, na FEUP, no então curso LEIC. Após sobreviver a cinco anos de aventura, recheados de matérias extremamente motivantes e de outras cujo significado da existência ainda não descobri, ingressei no INESC TEC, em março de 2010. Este ingresso foi motivado pela opção de concluir a Tese de Mestrado numa instituição de excelência na investigação como é o caso do INESC TEC.

Como no meu barco não há ouro nem prata, apenas existem as redes e o meu trabalho, recentemente, repeti a loucura de também ingressar no Programa Doutoral de Engenharia Informática, mas dado que é uma aventura recente, prefiro ainda não comentar (pois neste momento, ou entra mosca ou sai asneira).

Quando me convidaram para escrever uma ‘asneira livre’ para o BIP, pensei que finalmente tinha chegado o meu momento de corrigir a comunicação social nacional, sobre um lugar chamado CAXINAS, e portanto aqui vai: as Caxinas são um  LUGAR pertencente à freguesia Vila do Conde do concelho de Vila do Conde, que faz fronteira com a cidade de Póvoa de Varzim. Trata-se somente da maior comunidade piscatória deste país, no qual os sucessivos Governos e Presidentes da atual República decidiram virar as costas ao “petróleo português”, designado na literatura por “Mar Salgado”. Por estranho que pareça e apesar do domínio administrativo de Vila do Conde, Caxinas é mais da Póvoa de Varzim do que de Vila do Conde, pois uma parte muito significativa da população das Caxinas é composta por pescadores pobres originários da Póvoa de Varzim que aí se fixaram e se expandiram ao longo dos 1,3 km². Nos censos de 1991, já habitavam no lugar 9 752 pessoas, por oposição às 3 mil pessoas da restante freguesia de Vila do Conde. Tentei procurar dados atualizados dos últimos censos, mas descobri que ainda não terminaram a contagem nas Caxinas. Como não podia ser de outra forma, e como Caxineiro que sou, acabo esta minha curta reflexão politica a pensar que Caxinas devia ser independente.

Como nem toda a gente percebeu o que quis transmitir sobre as Caxinas, ou nem gosta de política, e caso o BIP me queira convidar novamente para escrever “Asneiras Livres”, posso escrever sobre um viveiro de peixes que habita no INESC TEC. Sim, porque quando cheira a peixe, a culpa não é minha (apesar de morar no meio dele)!

Resumindo, da terra dos pescadores, dos jogadores de futebol e escritores, nasceu em 23 de março de 1987 um ser Caxineiro, que habita entre os Inesquianos. E, como veem, se o doutoramento não der certo, terei sempre espaço para me dedicar à política, entre as 18 e as 24 horas, por causa da exclusividade.

Por fim, gostaria de agradecer a todos os colaboradores do INESC TEC, nomeadamente aos que regularmente habitam nas salas USIG, por terem aturado o “marreta” Leonel Dias, ao longo dos últimos quatro anos, com empenho, espírito de equipa e amizade.

*Colaborador da Unidade de Sistemas da Informação e Computação Gráfica (USIG)