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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da ANJE, pela voz de Suzana Alípio.

Fora de Série

"Encontrei na USE um grupo de pessoas que (...) mostram ter um grande valor humano e que, por isso, tornam o trabalho e convivência diários um pouco mais fácil", André Madureira.

A Vós a Razão

"(...) nós, como instituição, poderíamos e deveríamos também pensar mais em equipa! Para que no fim não sejamos apenas uma federação de unidades e grupos, e para que possamos no futuro partilhar muitas fatias de bolo…", Lino Oliveira (USIG)

Asneira Livre

"(...) caso o BIP me queira convidar novamente para escrever “Asneiras Livres”, posso escrever sobre um viveiro de peixes que habita no INESC TEC. Sim, porque quando cheira a peixe, a culpa não é minha (apesar de morar no meio dele)!", Leonel Dias (USIG)

Galeria do Insólito

Que é feito do bigode? Estará ou não em vias em vias de extinção? Há esperança para o bigode? Quais as tendências da moda?

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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Fora de Série

A Série dos fora de série

Num universo de mais de 700 colaboradores, são muitos os meses em que há mais de um colaborador com um desempenho “Fora de Série”. Prova disso mesmo é o facto de, em vários meses, recebermos mais do que um nomeado. Isto determina uma mudança de política editorial: partir do nº144, o BIP passará a destacar todos os nomeados em cada mês, sem opção de mérito (porque todos o têm muito!).

Adicionalmente, tendo por base critérios de oportunidade noticiosa, será desenvolvida uma entrevista a um dos nomeados.


ESTE MÊS FALAMOS COM... ANDRÉ MADUREIRA

1. O que significa para si ser nomeado “Fora de Série” do BIP do INESC TEC?

Significa necessariamente um reconhecimento do trabalho desenvolvido, penso que mais na sequência de um percurso que tem vindo a ser trilhado ao longo dos anos no INESC TEC do que baseado em um momento particular.

2. O André colabora nesta instituição há quase uma década. Como surgiu a sua ligação ao INESC TEC/Unidade de Sistemas de Energia (USE)?

A ligação ao INESC TEC surgiu quando frequentava o antigo Mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) no ano letivo de 2003/2004. A minha chegada à USE em fevereiro de 2004 deu-se então pela mão do Professor Peças Lopes que, tendo sido meu professor no Mestrado, me deu a conhecer uma oportunidade através de uma bolsa de investigação no projeto MicroGrids à qual concorri com sucesso, resultando no início de uma ligação que em breve completará uma década.

André Madureira - 01 André Madureira - 02

3. Sempre sonhou ser investigador? Qual é a sua formação base?

A minha formação foi sempre na área da Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, especialização em Sistemas de Energia. Tendo construído uma carreira focada no domínio académico, a área da investigação e desenvolvimento sempre constituiu um foco de interesse e fascínio motivado pela constante novidade que traz, pelos desafios que nos coloca e pelas oportunidades que abre, em termos de trabalhar profissionalmente ao mais alto nível.

4.Está a trabalhar na sua área de preferência?

Esta é uma pergunta que me faço regularmente. Creio que nunca fui uma pessoa demasiado focada, com preferências claras, mas antes com múltiplos e variados interesses. Acho que um bom engenheiro, de resto tal como um bom psicólogo ou um bom músico, não se faz apenas com base em um conjunto de competências técnicas para exercer essa função particular, mas de toda uma multiplicidade de gostos, interesses e vivências em diversas áreas que nos permitam desenvolver outras aptidões não só técnicas, como sociais ou mesmo artísticas.

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5. Quais as principais mais-valias que trabalhar no INESC TEC/USE trouxe para a sua carreira? O que o motiva a continuar a trabalhar nesta instituição?

Trabalhar no INESC TEC permitiu-me construir uma formação sólida na área dos sistemas de energia, fruto da aprendizagem que tive (e continuo a ter) com algumas das pessoas da USE com reconhecido mérito nesta área do conhecimento. A maior motivação para continuar diria que são, sem dúvida, as pessoas. Porque são as pessoas que fazem as instituições, com tudo o que elas têm de bom e de menos bom. Encontrei aqui na USE um grupo de pessoas que, mais do que possuírem elevadas qualidades científicas e profissionais, mostram ter um grande valor humano e que, por isso, tornam o trabalho e convivência diários um pouco mais fácil.

6. Como foi a experiência de ficar responsável pela execução de um projeto europeu, neste caso o i-Tesla?

Devo dizer que a responsabilidade de coordenar a execução de um projeto europeu da dimensão do iTesla, que inclui um consórcio com algumas das empresas e centros de investigação mais destacados no sector da energia, é um tremendo desafio. Para mais numa área, como é caso das redes de transmissão de energia, que deverá ser uma das apostas da USE nos próximos anos. No entanto, a experiência adquirida em outros projetos europeus como o More MicroGrids, onde aprendi muito com o Professor Peças Lopes, permite-me encarar mais esta etapa com a confiança e convicção necessárias.

André Madureira - 04 André Madureira - 04

7. O André está a ser igualmente distinguido no âmbito do seu papel na elaboração de uma candidatura ao programa CMU Portugal. Gosta de elaborar candidaturas ou sente-se pouco vocacionado para essa vertente mais pragmática e burocrática do trabalho de um investigador?

Penso que o percurso de investigador tem necessariamente de contemplar estas várias facetas do trabalho, mais burocráticas e frequentemente menos apelativas. Neste sentido, a elaboração de candidaturas leva-nos a enfrentar desafios de outra natureza, longe da nossa zona de conforto, permitindo-nos desta forma crescer e evoluir. No caso da candidatura ao programa CMU Portugal, na qual estive envolvido, seria injusto não destacar o papel do Ricardo Bessa que desenvolveu um considerável esforço na elaboração conjunta de uma candidatura de elevada qualidade que se espera poder merecer o reconhecimento, desejavelmente na forma de financiamento, por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

8. A USE já se assumiu como uma referência internacional na área da Energia. De que forma é que a criação do Laboratório de Micro-redes e Veículos Elétricos poderá contribuir para que a unidade consolide o seu posicionamento de excelência?

A criação do Laboratório de Micro-Redes e Veículos Elétricos constituiu uma oportunidade única, diria que irrepetível, de nos permitir afirmar numa área de conhecimento, onde a USE tem vindo a ser particularmente profícua: a área das redes inteligentes (smart grids).
No entanto, o principal desafio que se nos coloca no futuro é o de aproveitar esta infraestrutura da melhor forma possível, através do estabelecimento de novos projetos de investigação e consultoria que permitam explorar todas as suas potencialidades, garantindo uma evolução sustentada que mantenha o laboratório na linha do estado-da-arte e, possivelmente, dotando-o de mais meios humanos e materiais.

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9. Que conselhos daria a um investigador em início de carreira?

Atrever-me-ia a destacar duas características que considero indispensáveis em início de carreira, seja na área da investigação ou em qualquer outra: uma dose de humildade para aceitar que há sempre alguém que sabe mais do que nós e com quem podemos (e devemos!) aprender e uma capacidade de trabalho que nos permita enfrentar os desafios que se nos colocam com confiança e sem temor.

10. Terminaremos este breve questionário pedindo que comente a sua nomeação, feita por Manuel Matos, coordenador da USE.

O reconhecimento público feito por parte da coordenação da USE, aqui na pessoa do Professor Manuel Matos, não só satisfaz naturalmente o ego, como traz um sentido de responsabilidade acrescido, sobretudo estando consciente de que os próximos tempos serão cada vez mais exigentes e necessitarão, por isso, de uma maior capacidade de superação a diversos níveis.


fora de série - em NOVEMBRO

Rui Barros

  • RUI BARROS, USIG

"O Rui tem sido incansável na montagem de novas propostas de prestação de serviços ao longo deste ano e os resultados materializaram-se em novembro, com a confirmação da adjudicação ou da aprovação de vários projetos. É o culminar de um esforço negocial com mais de um ano, pontuado por “sprints” durante muitas noites e fins de semana. O valor acumulado destes projetos ascende a mais de 1 M€, valor que só por si, justifica o destaque proposto. No entanto, este esforço corresponde também ao aprofundamento de parcerias com entidades relevantes da nossa região e com empresas associadas aos projetos, assumindo portanto também uma dimensão estratégica. Em tempo de crise o Rui Barros é um exemplo: não baixou os braços e conseguiu resultados “fora de série”. Por isso, no meu entender, merece ser destacado.", António Gaspar, coordenador da USIG (Unidade de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica).

Lia Patrício

  • LIA PATRÍCIO, UGEI                         

“Nos dias 25 e 26 de Outubro decorreu na FEUP a Agile Marathon, 29 horas criativas para desenvolver uma App para o Continente Online (...). Na Agile Marathon participaram 22 equipas num total de 135 estudantes de vários cursos da FEUP. Os estudantes puseram à prova as suas competências de inovação através do desenho de novos conceitos de serviços, prototipagem e desenvolvimento das aplicações. (...). A Professora Lia é a responsável pela área de Service Engineering Management da UGEI e foi uma das principais organizadoras da Agile Marathon.", Bernardo Almada-Lobo, coordenador da UGEI (Unidade de Gestão e Engenharia Industrial).

André Madureira - 04

  • ANDRÉ MADUREIRA, USE                         

"Ao longo dos anos, o André Madureira tem mostrado extrema dedicação e competência na elaboração de candidaturas e execução de projetos da Unidade de Sistemas de Energia. Presentemente, além de ser responsável pela execução do projeto europeu i-Tesla, o André Madureira tem tido um grande envolvimento nos projetos Sustainable, evolvDSO e SCADA-BT, onde tem dado contribuições de grande relevo e qualidade científica, na definição de arquiteturas, funcionalidades e estratégias de operação. Teve também papel relevante na preparação de uma candidatura recente ao programa CMU-Portugal. Nos meses de outubro e novembro, a conjugação destas tarefas e participações exigiu uma dedicação excecional em termos de tempo e esforço que tem de ser realçada e merece ser distinguida.", Manuel Matos, coordenador da USE (Unidade de Sistemas de Energia).