Offside
Lado B

António Lucas Soares mostra-nos as suas fotografias de eleição.

Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Tech4home, pela voz de Márcio Barata.

Fora de Série

"...foi possível reforçar a imagem de profissionalismo que se espera de uma instituição como o INESC TEC." Paula Viana e Ana Rebelo (CTM) e Jaime Dias (SAS)

Pensar Sério

"Foi assinado no passado dia 21 de abril o protocolo de colaboração entre o INESC TEC e a Universidade Aberta (UAb), promovendo a investigação e o desenvolvimento na área do e-learning pela criação de um Núcleo do INESC TEC na UAb.", Vitor Rocio (CSIG)

Galeria do Insólito

Vamos então partilhar com os nossos leitores a notícia que nos últimos tempos mais nos impressionou, emocionou e até aterrorizou (...) O que nos deixou de rastos foi a notícia da saída do Pedro Jorge, que até se tornou viral no Twitter.

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC.

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC.

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

Subscrever o BIP
 
 

A GESTÃO DO DIÁLOGO

Talvez hoje seja mais pacífico do que em outros tempos, afirmar que o desenvolvimento tecnológico de Portugal precisa de gestão de ciência como de pão para a boca. E não porque estejamos em crise – mas porque o entendimento do significado real desta afirmação já é assumido por muitos atores, quando em tempos tal não se verificava.

Tem, todavia, de se reconhecer que este não é um processo de progressão linear. Tem recaída em doenças antigas, mal curadas. É preciso cuidar.

A organização, a visão clássica e académica da atividade científica é baseada no primado do PI (o investigador principal, ou líder de um projeto). Como se bastasse ser bom cientista para magicamente se possuírem as competências todas necessárias à gestão. Como se não existissem organizações, instituições. Como se não houvesse projetos em consórcio, em colaboração e tudo se resumisse ao grupo do líder científico.

Essa visão é pequena e, na verdade, funda-se mesmo em desconhecimento ou ignorância e até em escassez de ambição – porque se é bastante para pequenas atividades, é ineficaz e insuficiente para grandes projetos.

Infelizmente, em tempos não distantes houve mesmo na política governativa de ciência um retrocesso a essa visão primária – que se somou a obsessões bibliometromaníacas para causar maior dano.

Importa, portanto, desbloquear a discussão, cultivar o conhecimento, estimular a aquisição de competências e garantir a compreensão do modelo que o futuro nos exige: o de que as instituições importam e que gestão de ciência não é o mesmo que ciência – mas é também uma ciência.

Os institutos e as Unidades de Investigação tem o dever nacional de aprofundar os processos de gestão, partilhar métodos e processos e reconhecer boas práticas. Muitos não as adotam por simples desconhecimento. Importa ampliar esse património – e é pelo diálogo, que nos falta, que lá iremos.

Venha ele.