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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Vanguarda, pela voz de Paulo Soares

Fora de Série

"Vi no INESC TEC uma oportunidade para crescer numa instituição grande, onde ia fazer parte de uma equipa que trabalhava todo no mesmo sentido.", Joana Desport Coelho (SCOM)

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"Resumidamente, o SAPE trabalha todos os dias para evitar que sejamos 'trumpados'..." Nuno Campos (SAPE)

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Agora a PJ reforça as competências com a colaboração do INESC TEC. Por isso, se estiverem em apuros, não hesitem: chamem o Sr. Agente Lino, o problema fica resolvido e o facínora apreendido.

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Fora de Série

A Série dos fora de série

Num universo de mais de 800 colaboradores, são muitos os meses em que há mais de um colaborador com um desempenho “Fora de Série”. Prova disso mesmo é o facto de, em vários meses, recebermos mais do que um nomeado. Isto determinou uma mudança de política editorial: o BIP passou a destacar todos os nomeados em cada mês, sem opção de mérito (porque todos o têm muito!). Adicionalmente, tendo por base critérios de oportunidade noticiosa, é desenvolvida uma entrevista a um dos nomeados.

ESTE MÊS FALAMOS COM... Joana Desport Coelho

1) A Joana está há cerca de dois anos no Serviço de Comunicação do INESC TEC, tendo antes trabalhado numa agência de comunicação. Como descreveria esta transição e a sua evolução no INESC TEC?

Em janeiro de 2015 iniciei esta relação com o INESC TEC, depois de dois anos numa agência de comunicação, porque estava a precisar de um novo desafio. Para quem, como eu se especializou em assessoria de imprensa, trabalhar numa agência é fundamental e uma grande escola a vários níveis. Falo em gestão de processos, de tempo, de pessoas, emoções, em alguns casos egos, de contactos, mas não deixa de ser um trabalho bastante solitário. Cada account é responsável por sete ou oito contas, cada um trabalha os seus clientes e a um nível muito intenso, porque o desempenho é medido por objetivos exigentes e, no final, por muito que saibamos que temos razão e queiramos mostrar o nosso papel enquanto consultores, o cliente é que tem razão.

  

Vi no INESC TEC uma oportunidade para crescer numa instituição grande, onde ia fazer parte de uma equipa que trabalhava toda no mesmo sentido, que abraçava o desafio da celebração dos 30 anos e que me ia fazer “especializar” numa área que, apesar de já trabalhar com alguns clientes, não era especialista. Não posso dizer que dois anos depois me sinta especialista nem nada do género, mas aprendi a comunicar e lidar com o meio. Sinto que as pessoas com quem trabalho valorizam os inputs que dou e respeitam as minhas opiniões e trabalho e acho que, só por isso, já valeu a pena e não me arrependo nem por um momento de ter deixado a agência para abraçar o desafio INESC TEC.

Acho que ainda tenho muito por onde evoluir e é isso que tento fazer todos os dias, não só através da assessoria de imprensa, mas também nos outros projetos em que estou inserida. Esse é outro dos aspetos que me deixam satisfeita no INESC TEC, a minha capacidade criativa não estar apenas na assessoria de imprensa, mas em muitas outras ações.

2) Fale-nos um pouco do seu trabalho e das mais-valias que a Assessoria de Imprensa pode trazer para uma instituição como o INESC TEC. O que é que mais a motiva?

Desde o início de 2015 que tenho a responsabilidade da Assessoria de Imprensa no INESC TEC. Ainda não contabilizamos os resultados de 2016, mas posso dizer que em 2015 foram publicadas 882 notícias sobre o INESC TEC, mais 578 do que no ano anterior, e tivemos um retorno (AAV – Automatic Advertising Value) próximo dos 4 milhões de euros. Acho que a assessoria de imprensa é fundamental para a visibilidade de uma instituição como o INESC TEC. Somos grandes e somos excelentes no que fizemos, mas as pessoas têm que saber disso. Tem que saber a sociedade em geral, visto que está implícito na nossa missão o impacto na sociedade, mas também têm que saber potenciais parceiros, têm que saber os nossos associados, têm que saber os próprios colaboradores do INESC TEC. Se toda esta cadeia de valor tiver noção das nossas potencialidades, das nossas inovações, há todo um valor que pode ser acrescentado. Geramos mais oportunidades de parcerias, cumprimos de forma eficiente a nossa missão e temos colaboradores que têm orgulho em trabalhar num sítio que está na primeira linha em termos de investigação e inovação em Portugal.

  

Ainda no âmbito da assessoria de imprensa, aproveito para fazer publicidade às sessões de media training que eu e a Sandra Pinto damos anualmente. Se quiserem perceber como funciona a assessoria de imprensa no INESC TEC, algumas dicas na relação “investigador e jornalista”, o que é ou não fator notícias, entre outros, inscrevam-se, mas agora só em 2017. :)

Para além da assessoria de imprensa, estou envolvida no projeto europeu “UPGRID”, na área da energia. O INESC TEC é líder do work package da disseminação deste projeto e cabe-me a mim desenvolver os planos estratégicos para as campanhas de comunicação interativas e para a disseminação dos resultados do projeto. O envolvimento neste projeto é, sem dúvida, uma das ações que desenvolvo no INESC TEC que mais me motiva, porque permite-me trabalhar estratégias integradas de marketing a nível nacional e internacional. É um desafio enorme, mas por isso mesmo uma grande motivação. Aproveito também para fazer publicidade e pedir que leiam o destaque do BIP deste mês e respondam a este questionário: http://upgrid-inquerito.inesctec.pt/index.php/inquerito/

  

Vamos lá mostrar como somos enormes e conseguimos construir a energia do futuro. :) ahah

Para além destas ações, faço parte também da equipa do BIP, apoio na organização de eventos e estou envolvida em mais dois outros projetos, mas acho que ainda não posso revelar.

3) A Joana trabalha em várias frentes no INESC TEC, sendo os dois maiores “chapéus” a assessoria de imprensa do INESC TEC e a disseminação do projeto UPGRID, no âmbito do qual recebeu esta normação para Fora de Série. Quais são os maiores desafios que encontra no seu dia a dia a nível profissional?

Acho que me precipitei e respondi um pouco na questão acima. Para facilitar vou separar os maiores desafios na assessoria de imprensa e depois no UPGRID.

É muito difícil “educar” algumas pessoas nas questões relacionadas com a assessoria de imprensa. A maior parte das pessoas não tem conhecimento nesta área, como é normal, porque eu, por exemplo, também não faço ideia como se constrói um robô, mas às vezes é preciso perceber que, precisamente por isso, cada pessoa desempenha um papel específico na instituição. Uns acrescentam valor a desenvolver conhecimento e a produzir tecnologias, outros acrescentam a tornar público. Mas nem tudo é fator notícia e mesmo quando é existem regras para isso. Mas para mais informações inscrevam-se na próxima sessão de media training. :P

PS: Quando derem entrevistas vamos instituir multas para quem disser só “INESC”. É INESC TEC!

Relativamente ao UPGRID é muito difícil trabalhar com imensos parceiros, de países diferentes, em que todos têm opinião, principalmente na área do marketing (o que é extremamente curioso, visto que são quase todos engenheiros :p ahah). Convencer durante dois meses e ter que provar por a + b alguns dos parceiros da importância de criar um Facebook para o projeto, visto que um dos objetivos do projeto é envolver as pessoas chega a ser frustrante. Mas conseguimos e, já agora, façam gosto: https://www.facebook.com/upgridproject/

Mas o que é fácil não tem piada e não é desafiante, por isso, até dezembro de 2017 estamos aqui para provar como sabemos fazer as coisas e criar impacto.

4) Além de todas as tarefas em que está envolvida, a Joana iniciou recentemente o Doutoramento em Gestão na FEP. Como tem sido conciliar o trabalho com os estudos?

Não tem sido nada fácil, principalmente porque quando me inscrevi no doutoramento fi-lo supostamente a tempo parcial e só quando começaram as aulas é que percebi que para terminar o primeiro ano tinha que ter dez cadeiras feitas e me inscrevi a oito. É um nível de exigência muito grande quer nas aulas quer no imenso trabalho que temos que desenvolver fora do ambiente de aula e o mesmo acontece relativamente às funções que desempenho no INESC TEC. Mas estou confiante que, ainda que implique perder uns quilinhos, tudo se vai conseguir fazer. Com mais ou menos esforço, com mais ou menos horas de sono, se outros já conseguiram e conseguem, porque é que eu não haveria de conseguir?

  

5) Terminaremos este questionário, pedindo que comente a sua nomeação, feita pela coordenação do CPES:

"O CPES participa no projeto H2020 UPGrid, liderado pela Iberdrola Distribuição, na definição de funcionalidades avançadas para gestão de redes elétricas. Na sequência da desistência de um dos parceiros, o coordenador lançou-nos o desafio de coordenarmos toda a atividade de divulgação e disseminação do projeto. A Joana Coelho aceitou prontamente liderar esta tarefa, participando em reuniões de comité técnico de projeto, onde se debateu com a manifesta subvalorização que os consórcios normalmente têm por esta atividade, passando várias semanas a estruturar e justificar a importância e o impacto de uma correta disseminação do projeto.  Foi capaz de apresentar, de forma muito clara e assertiva, os argumentos necessários para poder criar campanhas de marketing viral e conteúdos multimédia, que está a conduzir de forma muito empenhada e eficiente, levando a imagem do projeto e da instituição para um patamar muito elevado. Consegue angariar e gerir entrevistas com os principais meios de comunicação nacionais e internacionais, deixando uma imagem de grande profissionalismo da Instituição, admirado pelos restantes parceiros, e que merece, portanto, ser alvo de especial destaque."

  

Tudo o que descrevi acima relativamente ao UPGRID, como é óbvio, não o fiz sozinha. Temos toda uma equipa a trabalhar neste work package 9. O Luís Seca lidera e coordena tudo, eu desenvolvo mais a parte relativa ao 9.2. – Campanhas de Comunicação Interativas - e ao 9.4 – Disseminação dos Resultados, mas depois a Lia Patrício e a Luísa Gonçalves do CEGI trabalham mais a parte ligada à identificação de stakeholders e segmentação de públicos-alvo. Mas, mesmo a parte que faço no 9.2 e 9.4 tenho o apoio da Rita Pacheco, que revê todos os documentos e apresentações antes de serem enviados para os parceiros ou da Eunice Oliveira, com quem falo imenso das estratégias a implementar nas redes sociais. Por exemplo, nesta campanha que estamos agora a desenvolver não seria justo se não agradecesse ao António Carlos Sá do SAS que ajudou a desenvolver toda a plataforma.

  

No entanto, e como é óbvio, o meu grande agradecimento pela oportunidade de trabalhar num projeto desta dimensão, pelo reconhecimento do trabalho, pela autonomia que concede e pela forma como gere as pessoas e os processos pelos quais é responsável tem que ir, sem dúvida alguma, para o Luís Seca.

Se eu luto por uma ideia e para conseguir convencer um parceiro de que uma opção é melhor que a outra, o Luís Seca enfatiza e defende-a também e essa segurança é determinante na execução do trabalho.

Deixo aqui o meu agradecimento à coordenação do CPES, com quem é um gosto enorme trabalhar.

Fora de Série - Mês de outubro

  • Filipe Neves dos Santos, CRIIS

Filipe Neves dos Santos

"O CRIIS nomeia o colaborador Filipe Neves dos Santos para Fora de Série do mês de outubro por tudo o que tem feito pela área TEC4AGRO-FOOD , nomeadamente pela copromoção que conseguiu recentemente (RoMoVi) e, principalmente, pelo que está a fazer enquanto Responsável Técnico pelo Programa Mobilizador FARM2030. Por tudo o que tem feito pelo CRIIS e pela Robótica, apoiando a ajudando os colegas sempre que lhe é possível, o Filipe Santos é merecedor da nomeação para Fora de Série."

Coordenação do CRIIS


  • Joana Desport Coelho, SCOM

"O CPES participa no projeto H2020 UPGrid, liderado pela Iberdrola Distribuição, na definição de funcionalidades avançadas para gestão de redes elétricas. Na sequência da desistência de um dos parceiros, o coordenador lançou-nos o desafio de coordenarmos toda a atividade de divulgação e disseminação do projeto. A Joana Coelho aceitou prontamente liderar esta tarefa, participando em reuniões de comité técnico de projeto, onde se debateu com a manifesta subvalorização que os consórcios normalmente têm por esta atividade, passando várias semanas a estruturar e justificar a importância e o impacto de uma correta disseminação do projeto.  Foi capaz de apresentar, de forma muito clara e assertiva, os argumentos necessários para poder criar campanhas de marketing viral e conteúdos multimédia, que está a conduzir de forma muito empenhada e eficiente, levando a imagem do projeto e da instituição para um patamar muito elevado. Consegue angariar e gerir entrevistas com os principais meios de comunicação nacionais e internacionais, deixando uma imagem de grande profissionalismo da Instituição, admirado pelos restantes parceiros, e que merece, portanto, ser alvo de especial destaque."

Coordenação do CPES