A EXIGÊNCIA EXIGENTE
Em 2011 o INESC TEC atingiu o número de 203 artigos em revistas internacionais e 476 em conferências internacionais. Números recorde, mais uma vez.
A publicação em revistas não andará longe dos 9% do total de artigos publicados por toda a Universidade do Porto, inferência segundo números conhecidos de anos anteriores publicitados. O INESC TEC, hoje, não é só Universidade do Porto mas é-o ainda significativamente e a comparação é sugestiva.
Todas as áreas científicas publicam mas, como sempre foi sabido (tardou foi em ser reconhecido), a tradição e ritmo de publicação em cada área do conhecimento são diferentes. Será, por isso, importante que se acordem referências de produtividade em cada área, para melhor se aferir objetivamente a produtividade coletiva – e a individual.
O INESC TEC define-se como instituição que cobre desde a geração de conhecimento à transferência de tecnologia – a dedicação individual não pode ser objeto de uma análise reducionista de contagem de artigos. Mas a produção científica é importante, vital como indicador de julgamento externo da qualidade científica do labor desenvolvido. Sem esse indicador, dificilmente se justificaria o reconhecimento do INESC TEC como associado a uma classificação de Excelente.
O INESC TEC continuará a prosseguir uma política de análise do desempenho individual a partir de indicadores e a definir metas para a produtividade. Se um colaborador não apresentar índices de produtividade científica ajustados a um Laboratório Associado e não existirem evidências fortes de empenho nas atividades de desenvolvimento e transferência de tecnologia, não será surpreendente que a relação entre a pessoa e a instituição deva ser repensada.
Foi o que mais uma vez ocorreu durante o mês de março, por ocasião do “censo” que é obrigação imposta pela FCT em cada ano. Ser do INESC TEC implica uma aceitação empenhada deste nível de exigência.