INESC TEC organiza primeira Caminhada
“INESC TEC on foot” foi o nome dado à primeira caminhada organizada pelo INESC TEC, que decorreu no passado dia 5 de maio e que contou com cerca de 60 inesquianos, que representaram vários centros e serviços, provenientes de diferentes localizações do INESC TEC. Esta atividade, que tem como principal objetivo a promoção de um dia de saudável convívio entre colaboradores, com a natureza como cenário, foi apenas “a primeira de muitas”, segundo a organização.
Convívio com colegas foi um benefício unânime
“Gostei da iniciativa INESC TEC on foot porque foi espetacular! Parabéns a todos os participantes! Todos juntos conseguimos promover um excelente momento de lazer, convívio e de conexão entre os colaboradores dos centros e dos serviços do INESC TEC, com uma vista maravilhosa”. É assim que Paula Rodrigues, colaboradora do Laboratório de Software Confiável (HASLab), descreve este sábado diferente.
Eric Zangui, do Centro de Sistemas de Energia (CPES) e natural do Brasil, defende que, com esta ideia, o INESC TEC “incentiva as atividades saudáveis, a integração entre os colegas distantes no dia a dia e proporciona conhecer o lindo Portugal”. Também João Costa, do CPES, gostou da iniciativa, porque permitiu “curtir um dia único para ativar mente e corpo num cenário deslumbrante, além de estreitar laços com colegas de trabalho”. Mónica Gomes, do Serviço de Comunicação (SCOM), também gostou da ideia, “porque foi uma oportunidade para conviver, tendo a natureza como pano de fundo”.
Rúben Moreira, do Serviço de Informática de Gestão (SIG), afirma que a caminhada “fomentou muito o convívio entre os diferentes colaboradores, permitiu conhecer novos sítios e ambientes”. Da mesma forma que permitiu a Rita Cardoso, do Serviço de Recursos Humanos (RH), “contactar com os colegas num contexto diferente do habitual”.
No fundo, “foi uma atividade saudável, num local lindíssimo, onde as pessoas tiveram a oportunidade de conviver de uma forma mais autêntica, libertas dos seus cargos e funções”, tal como conta Graça Barbosa, responsável pelo Serviço de Apoio Jurídico (AJ).
Um destino conhecido como o Tibete português
O primeiro percurso da caminhada decorreu nas freguesias de Sistelo e de Tangil, respetivamente nos concelhos de Arcos de Valdevez e de Monção, numa distância inicial de cerca de 8 km de extensão, maioritariamente pelos socalcos de Sistelo. O segundo percurso, de aproximadamente 6 km, foi feito pelos Passadiços de Sistelo, inseridos na Ecovia do Vez, que se desenvolve ao longo dos rios Lima e Vez, numa extensão total de 32,5 km.
Em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, a aldeia de Sistelo faz parte da Reserva Mundial da Biosfera e é atualmente candidata a Património Mundial da UNESCO. A paisagem cultural da aldeia foi recentemente classificada como monumento nacional, tendo sido a primeira vez em Portugal que esse reconhecimento foi atribuído a uma paisagem, pois habitualmente refere-se apenas a edifícios.
Tangil, por sua vez, situa-se no extremo sudeste do concelho de Monção, em Vale do Mouro, e é uma das freguesias mais férteis do concelho, devido à abundância de água proveniente do rio Mouro e seus regatos e à fertilidade natural do solo.
Organização voluntária com futuro
O grupo de colaboradores, experientes em caminhadas, que organizaram voluntariamente com o SCOM esta iniciativa contou com João Moreira (LIAAD), José Carlos Sousa (SIG), João Ramos (CPES), Héber Sobreira (CRIIS), Hélder Oliveira (CTM), João Vinagre (LIAAD) e Paula Rodrigues e Catarina Leones Fernandes (HASLab).
Tendo em conta o sucesso da iniciativa, e de acordo com os elementos que compuseram a equipa organizadora do evento, está dado o mote para que mais caminhadas possam acontecer, “em locais sempre diferentes e com percursos cada vez mais desafiantes”.
Os investigadores mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC e à UP-FEUP.