Cadê Você?
O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas. Muitas vezes, essas pessoas vão ocupar lugares de destaque nas melhores empresas nacionais e internacionais ou optam por formar spin-offs. Como a melhor forma de transferir tecnologia é transferir pessoas, nesta secção a voz é dada aos colaboradores que se formaram no INESC TEC e agora brilham noutras empresas e instituições.
Paulo Ribeiro, EDP Distribuição, Técnico Superior na área de Operação e Manutenção de Sistemas de Proteção de Subestações
- Ano em que entrou e saiu do INESC TEC: 2010-2011
- Centro do INESC TEC com que colaborou: CPES - Centro de Sistemas de Energia
- Títulos dos projetos em que participou: REIVE e MERGE
Testemunho relativo a sua experiência desde a sua saída do INESC TEC:
Parece que foi ontem, mas já lá vão quase 7 anos desde a minha saída do INESC TEC.
Desde então, ingressei e mantive-me na mesma empresa, a EDP Distribuição, nomeadamente na Direção de Serviços a Subestações, onde trabalho na operação e manutenção de sistemas de proteção, comando e controlo, de Postos de Corte e Subestações pertencentes à zona sul do país (desde a área da grande Lisboa ao Algarve).
Tendo em conta que é uma área operacional, a natureza do trabalho é diferente, mas ambas as áreas partem obviamente de uma base comum da eletrotécnica, o sistema elétrico de energia.
Internamente na minha empresa, quando se pensa em projetos de investigação e nos parceiros, o primeiro nome que surge é o do INESC TEC.
Na sua opinião como é que a sua experiência no INESC TEC ajudou no novo papel?
Em primeiro lugar, o facto de ter tido a sorte e oportunidade de trabalhar no INESC TEC provavelmente ajudou-me a sobressair entre os demais candidatos nos processos de admissão no novo papel.
Por outro lado, destaco um (bom) hábito de consultar artigos científicos recorrentemente para estar sempre a par do estado de arte do assunto do qual estou a tratar no momento. Quando se trabalha na área da investigação é obrigatório esta prática por forma a mantermo-nos atualizados a todo o momento dos progressos científicos e penso ser positivo levar estas práticas para as indústrias e Utilities.
Na sua opinião, o INESC TEC mudou em quais aspetos desde a sua saída?
Desde logo, mudou na designação, de INESC Porto para INESC TEC.
Para além disso, penso sinceramente que o INESC TEC, já no meu tempo era uma “referência” na investigação portuguesa, o qual não só manteve, mas como está cada vez mais presente no panorama internacional.