Workshop sobre desafios do mar profundo organizado pelo INESC TEC
«In the Black - Deep Sea Mining Challenges» foi o nome do workshop organizado pelo Centro de Robótica e Sistemas Autónomos (CRAS) do INESC TEC, que teve lugar nos dias 5 e 6 de julho, no Instituto Superior de Engenharia do Porto.
O evento contou com a presença de alguns dos maiores peritos mundiais da área, provenientes de toda a Europa, Japão, Singapura, Africa do Sul e Estados Unidos, representantes dos únicos casos de mineração no mar, desde exploração comercial como a de diamantes ao largo da Namíbia, até minerações piloto no Mar Vermelho ou no Mar do Japão.
Promovido no âmbito do projeto STRONGMAR, e com o apoio da EIT Raw Materials, esta iniciativa foi uma oportunidade para ficar a conhecer os próximos desafios da exploração do Mar Profundo, nomeadamente a importância dos sistemas autónomos e robóticos, big data, novas infraestruturas de tecnologias de informação, bem como apresentações de propostas de soluções inovadoras e discussões sobre os próximos passos.
Filipe Castro, investigador do CIIMAR, foi responsável pela última mesa redonda, subordinada ao tema “The Next Frontier for Mining in the Deep Sea”. Já o encerramento esteve a cargo de Eduardo Silva, coordenador do CRAS.
O evento contou com a presença de Stef Kapusniak, Business Development Manager da Soil Machine Dynamics e chairman na sessão de abertura, e teve na equipa organizativa as colaboradoras do CRAS Ana Paula Silva e Ana Cristina Pires.
O projeto STRONGMAR, financiado pelo programa H2020 da União Europeia, arrancou em 2016 e é liderado pelo INESC TEC. Tem como objetivo capacitar os investigadores nas áreas das ciências e tecnologias do mar e conta com a colaboração de parceiros estrangeiros de topo, respondendo aos desafios impostos pela influência marítima de que é alvo Portugal.
O INESC TEC é já considerado um líder nacional na robótica no deep sea, bem como um player tecnológico internacional no deep sea e em particular no underwater mining (ex. da participação no VAMOS e UNXEMIN).
Os investigadores mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC e ao P.Porto-ISEP.