Martas Barbas renova função de National Contact Point do ICT
Marta Barbas, responsável da área de Controlo de Gestão no INESC Porto, renovou recentemente as suas funções como National Contact Point (NCP) do Programa ICT (Information and Communication Technologies) do 7º Programa-Quadro de I&DT da União Europeia, que vinha a desempenhar desde 1 de Setembro de 2008, integrando uma estrutura técnica (Gabinete de Promoção da Participação Portuguesa no Programa-Quadro de l&D da União Europeia - GPPQ) criada na Agência de Inovação (ADI). O BIP foi falar com a Marta Barbas para saber em que consiste esta função que acumula e para pedir um balanço do primeiro ano como NCP.
Quais são as principais tarefas/funções de um National Contact Point?
A principal função de um National Contact Point (NCP) é dinamizar a participação portuguesa no 7° Programa-Quadro de l&DT da EU. Mediante, nomeadamente, a promoção de preparação de consórcios nacionais e internacionais para candidaturas de projectos do programa ICT do 7ºPQ; a difusão de documentação sobre os programas comunitários de IDT; a organização de actividades de promoção e formação junto da comunidade científica (Info days, seminários, conferências, etc.); a assistência à elaboração de projectos; o acompanhamento e análise de resultados obtidos para transmissão de informação e proposta de medidas para melhoria da participação portuguesa no 7ºPQ ao MCTES.
Quais são, na sua opinião, as maiores dificuldades desta função?
Uma das maiores dificuldades será, talvez, garantir uma adequada cobertura nacional de divulgação do 7° Programa-Quadro, de forma a assegurar que a informação chega à maior parte dos investigadores e simultaneamente, incentivar a participação portuguesa em concursos que são extremamente competitivos, mas que permitem financiar a investigação nacional integrada em equipas de excelência. A nível pessoal, a maior dificuldade decorre dos constrangimentos gerados pelas constantes deslocações que esta função exige.
Agora que o contrato vai ser renovado, qual é o balanço que faz do seu primeiro ano como National Contact Point?
Após uma fase inicial de conhecimento das pessoas, dos procedimentos, de ambientação às novas funções, durante a qual o desenvolvimento da minha actividade decorreu de uma forma mais progressiva, considero que este primeiro ano foi extremamente produtivo. Estar do lado do “cliente” durante muitos anos permitiu-me ter uma visão e uma perspectiva de trabalho realizado e das necessidades e dificuldades sentidas por parte dos candidatos aos Programas-Quadro, proporcionando-me uma experiência acumulada cujo desempenho destas funções me permite partilhar. Do ponto de vista individual, quer pessoal, quer profissional, tem se revelado extremamente enriquecedor, permitindo-me conhecer e aprender, ainda mais, sobre a actividade das instituições científicas em Portugal. Finalmente, é muito gratificante poder desempenhar um trabalho que poderá trazer grande valor acrescentado à comunidade científica nacional.