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"Como me disse o mesmo professor, "Há males que vêm por bem!" e não posso deixar de concordar. Se não tivesse tomado a decisão de mudança de vida (naquela altura) dificilmente teria tido esta oportunidade [de trabalhar no INESC TEC]...", Ricardo Almeida (UESP)

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"A minha permanência aqui no INESC TEC também me permitiu ter algum contacto com outras nacionalidades e culturas, o que tem tornado a minha experiência bastante enriquecedora...", Erika Pequeno (USE)

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A Vós a Razão

"Há males que vêm por bem!"

Por Ricardo Almeida*

Antes de mais, gostaria de agradecer este convite e as excelentes oportunidades proporcionadas pelo INESC TEC, até ao momento bastante enriquecedoras a nível profissional e pessoal. A possibilidade de participar num projeto europeu sempre foi um objetivo de carreira e agradeço que me tenham possibilitado cumprir esse  desejo. Aproveito também para agradecer o enorme companheirismo e sentido de liderança do Luís Carneiro e do César Toscano.

Embora esteja no INESC TEC desde 2009, a verdade (e talvez pouca gente saiba) é que o meu primeiro contacto com a instituição ocorreu em 2005. Nessa altura era Diretor de Desenvolvimento de software de gestão de produção na PHC. Recordo-me de um dia a nossa Diretora Comercial me contactar e dizer-me que precisava de mim para uma apresentação de software para um consultor (qualquer) de uma Universidade. Como sempre, no dia anterior! (prática comum, com essa minha colega). Seja como for, as apresentações de software tornaram-se, ao longo dos anos, uma rotina para mim. Normalmente era responsável pelas demonstrações em eventos, universidades e em clientes de maior dimensão. Visto ter iniciado o desenvolvimento desde a primeira linha de código, este software não tinha qualquer tipo de segredo.

Quando lhe questionei qual a “Universidade”, a resposta da minha colega foi vaga: "É um consultor de um centro que está localizado no Campus da FEUP, chama-se INESC Porto. É apenas uma breve apresentação, nem a precisas de preparar". Apresentado desta forma, até parecia simples. Lá preparei o meu portátil recorrendo às bases de dados de demonstração que tínhamos (normalmente, organizadas e preparadas por ramo de negócio) e desloquei-me ao edifício do INESC Porto. Na altura, levaram-me para a sala 4.2 e estranhei o elevado número de cadeiras existentes. E questionei novamente a minha colega: "Então... não era só um consultor? Bastava uma mesa. Vale a pena ligar o projetor?".

Ainda não tinha terminado esta frase, e já começavam a entrar os elementos da UESP. No total, recordo-me de um número superior a 15 elementos, incluindo os especialistas Jorge Pinho de Sousa e António Correia Alves. Escusado será dizer que fui sujeito a um "massacre" de duas horas de constantes e pertinentes perguntas. As questões desviavam-se dos tradicionais problemas de redesenho de processos e focavam-se em questões de otimização de planeamento, custeios médio e industrial. Rapidamente percebi que o "nível" era outro e confesso que uma forte admiração pela instituição nasceu a partir desse momento.

Nos anos seguintes, outros encontros se proporcionaram (em projetos de implementação), sempre pautados por um enorme respeito e profissionalismo. O respeito pela instituição INESC TEC não parava de crescer até que o professor Américo Azevedo, numa altura que escolhi uma inversão completa da minha carreira, me apresentou a possibilidade de integrar a UESP e eu nem pensei duas vezes.

Como me disse o mesmo professor, "Há males que vêm por bem!" e não posso deixar de concordar. Se não tivesse tomado a decisão de mudança de vida (naquela altura), dificilmente teria tido esta oportunidade.

Apraz-me integrar uma instituição que promove a total transparência dos órgãos de Direção, mesmo nos momentos de maior tensão. Aliado ao reconhecimento da instituição, o INESC TEC tem ainda assumido um papel fulcral no meu Doutoramento, abrindo portas ao conhecimento e mercado industrial. Mais uma vez, o meu muito obrigado.

*Colaborador na Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção (UESP)