Asneira Livre
Uma experiência Enriquecedora
Por Erika Pequeno*
Boas! Surgiu o convite para escrever nesta rubrica, procurando falar da minha experiência aqui no INESC TEC, convite que de bom grado aceitei e o qual agradeço desde já.
A oportunidade de colaborar nesta instituição surgiu através de uma bolsa de investigação para o projeto em que ainda trabalho atualmente. Superada aquela primeira fase de entrevista, era necessário colocar mãos à obra e adaptar-me a um ambiente completamente novo. Na verdade, não foi só o ambiente. Vivi em Coimbra até ao passado mês de janeiro, altura em que finalmente me mudei para o Porto.
Para sorte minha, as pessoas com quem contacto todos os dias são, apesar de todas as responsabilidades que possam ter, bastante simpáticas e solícitas, o que ajudou a uma rápida adaptação. Digo solícitas porque, sendo eu formada em matemática aplicada, quando precisei de algum esclarecimento sobre a área de Energia, surgiu sempre alguém com disponibilidade para ajudar, explicando alguma coisa, ou mesmo fornecendo apontamentos e indicando manuais. E digo sorte minha porque se nos dois primeiros meses passei ¾ do meu dia a 120km de casa, a minha colega de projeto fez-me uma visita guiada pelo campus da FEUP e cantinas e, quando precisei de opiniões sobre a Invicta, foram surgindo algumas opiniões.
Naturalmente, e como não podia deixar de referir, se a Paula Castro é aquela pessoa que procuramos quando aparecem questões mais delicadas por ser a primeira pessoa com quem falamos quando chegamos aqui, a presença da Rute Ferreira na nossa unidade também tem um efeito balsâmico em qualquer tipo de timidez. Claro que um primeiro contacto com ela pode ter alguns efeitos nefastos, mas é só uma questão de tempo para perceber como é que as coisas funcionam.
A minha permanência aqui no INESC TEC também me permitiu ter algum contacto com outras nacionalidades e culturas, o que tem tornado a minha experiência bastante enriquecedora. Além daquelas questões clássicas sobre religião e costumes, também tive a oportunidade de experimentar novos sabores, o que, para quem o maior pecado é a Gula, não deixa de ser uma experiência bastante interessante.
Para terminar, e porque não há bela sem senão, tenho pena que o café (na máquina ou no balcão) tenha um sabor tão… amargo… Eu até gosto de café bem forte e sem açúcar, mas aquele café não é bem o meu “flavour”… e desconfio que haverá outras pessoas no edifício com a mesma opinião! :)
Como última nota, gostaria de acrescentar que talvez fosse importante colocar aqui na USE [Unidade de Sistemas de Energia] um cartaz a lembrar que o uso de roupa verde no open space pode incorrer num crime punível de se ficar uma cabeça mais curta!
Continuação de bom trabalho!
*Colaboradora na Unidade de Sistemas de Energia (USE)