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Sucesso do SITMe pode levar projeto até ao Brasil

SITMe tem potEncial de exportação bastante vasto

O projeto Serviços Integrados para Transportes Metropolitanos (SITMe) termina este mês a fase experimental na linha 207 da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) na cidade Invicta (nos parâmetros em que foi lançado), mas isso não deverá significar o fim da viagem para esta tecnologia inovadora que começou a dar os primeiros passos em 2005. É que o sucesso do SITMe e a sua fácil adaptabilidade a outros contextos geográficos oferecem-lhe um vasto potencial de exportação.

Brasil no horizonte do SITMe
A Europa, aproveitando o sistema de financiamento dos programas da União Europeia, pode ser uma das alternativas, mas o Brasil afigura-se também como um mercado interessante. “O sistema de comunicação do projeto tem um interesse especial para zonas em desenvolvimento, como o Brasil, que possui cidades extensas ainda não cobertas por redes celulares 3G ou LTE“, explica a responsável pelo projeto, Tânia Calçada.

A má cobertura por este tipo de serviços de comunicação nas regiões urbanas do interior do Brasil faz com que “este conceito encaixe que nem uma luva”, assegura a investigadora da Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM). Prova disso é o interesse já mostrado por uma Universidade Federal brasileira, decorrendo no momento contactos exploratórios.

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10 mil utilizaram internet gratuita da linha 207

Durante cerca de nove meses, o SITMe, sistema de comunicação desenvolvido pelo INESC TEC em parceria com a Xarevision e a Universidade do Porto, ofereceu Internet de banda larga e televisão digital aos utentes da linha 207 (a componente de Internet manter-se-á ainda por mais algum tempo).
Desde que foi lançado, no final de dezembro do ano passado, o serviço não parou de crescer. Os números confirmam o sucesso do SITMe junto dos passageiros e enquadram-se nas expectativas iniciais dos responsáveis.

Em agosto, data da última avaliação, estavam registados na base de dados do sistema mais de 10 mil utentes. Desde o início do piloto foram iniciadas 95 mil sessões. O dia 11 de janeiro foi aquele em que foram registados mais novos clientes (159 no total).

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Telemóvel foi o meio mais utilizado para aceder à Internet

As horas de ponta semanais revelaram-se as mais concorridas segundo os dados obtidos pelo sistema de monitorização desenvolvido pelo INESC TEC. Os dados sugerem também que a grande maioria das sessões esteve aberta não mais do que cinco minutos e o sistema chegou a suportar em simultâneo meia centena de sessões iniciadas.

Durante os 12 quilómetros do percurso que ligam Campanhã ao Mercado da Foz os utentes tiveram acesso a Internet com largura de banda máxima e serviram-se essencialmente do telemóvel para se conectarem à rede (em 90 por cento dos casos) de acordo com um estudo encomendado pela Xarevision.

Os conteúdos disponibilizados nos 11 autocarros da STCP incluíram também TV Digital gratuita. Dois ecrãs instalados nos veículos disponibilizaram conteúdos informativos e de entretenimento em formato digital, questão valorizada por 89,4 por cento dos utentes da STCP. As notícias tiveram o papel de conteúdo mais relevante para 90 por cento dos passageiros. A Porto 24 e o Porto Canal foram os responsáveis pela atualização constante da informação sobre a região do Grande Porto.

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“A iniciativa é boa mas devia ser aplicada nos autocarros todos”

De telemóvel na mão, acede-se ao e-mail, às redes sociais ou, quando ainda há tempo, ao serviço de rádio através da internet. A velocidade e qualidade do tráfego facilitam o acesso. A viagem é por norma rápida, por isso o computador geralmente não sai da mala.

Os utilizadores concordam que a internet e a televisão tornam o tempo de viagem mais útil” e constituem “uma melhor forma de passar o tempo”. “As pessoas que viajam diariamente neste autocarro podem aproveitar o tempo de viagem para adiantar qualquer coisa, seja a nível pessoal ou académico”, acrescentam dois alunos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

Os benefícios do projeto SITMe são evidentes, por isso os passageiros não hesitam quando dizem que gostavam de ver a sua extensão a outros autocarros. “A iniciativa é boa mas devia ser aplicada nos autocarros todos e não apenas neste.”, refere um dos utilizadores habituais da linha.
O SITMe foi cofinanciado pelo QREN, no âmbito do PO Norte, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Veja aqui o vídeo promocional do projeto SITMe