Offside
Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da EEM-Empresa de Electricidade da Madeira, SA, pela voz de Agostinho Figueira.

Fora de Série

"O acentuado crescimento do grupo em termos de projetos (...) leva a que os investigadores do centro de robótica estejam atualmente sujeitos a uma sobrecarga (...). Assim, penso que todos os que estão no conselho de unidade do centro de robótica têm sido 'fora de série'", José Miguel Almeida (CROB).

A Vós a Razão

"INESC TEC with its close positioning to decision makers and the complementarity of its researchers in Operations Management is in a privileged position to excel in this field!", Pedro Amorim (CEGI)

Asneira Livre

"Lembrem-se do vosso “eu” de 18 anos. Não era mesmo isso que procuravam quando decidiram ser Engenheiros?" Pedro Costa (C-BER)

Galeria do Insólito

Está a terminar mais um inverno de frio, vento e chuva na cidade do Porto. Mas, no INESC TEC, parece que há quem seja imune às temperaturas negativas…

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

BIP Vintage

Esta secção recupera os momentos mais marcantes da história do INESC TEC que, seja pelo seu carácter prestigiante ou insólito, foram noticiados nos 15 anos de vida do BIP. O objetivo é assinalar o aniversário do nosso boletim.

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

Subscrever o BIP
 

Corporate

Nesta secção a voz é dada às empresas e organizações que tomaram o INESC TEC como parceiro de projetos e atividades. O bom relacionamento e o bom exemplo são ingredientes indispensáveis para que a ciência e tecnologia sirvam a sociedade com tanto entusiasmo como profissionalismo.

Agostinho Figueira, DIRETOR DA EEM-Empresa de Electricidade da Madeira, SA

  • "O início da relação entre a EEM e o INESC TEC remonta, pelo menos, a 1997, altura em que foi realizado o “Estudo do impacto da ligação de novos parques eólicos na rede elétrica da ilha da Madeira.”"
  • "Para a realização destes estudos, o INESC TEC surge como o candidato natural, quer pelo seu conhecimento profundo do sistema elétrico regional, resultante das várias ações de consultoria prestadas, quer pela capacidade e qualidade técnica que sempre evidenciou ao longo das duas últimas décadas."

Histórico da relação entre a empresa e o INESC TEC

O início da relação entre a EEM e o INESC TEC remonta, pelo menos, a 1997, altura em que foi realizado o “Estudo do impacto da ligação de novos parques eólicos na rede elétrica da ilha da Madeira”.

Desde essa altura até à data, a EEM vem mantendo uma colaboração regular com o INESC TEC, através de diversos trabalhos de consultoria técnica especializada, nos âmbitos do processo de convergência regulatória do setor elétrico, do sistema eletroprodutor e das redes elétricas. Nestas últimas áreas, destacam-se a determinação da capacidade de integração de energias renováveis nas ilhas da Madeira e Porto Santo, a análise de planos de expansão da rede, a avaliação probabilística da adequação dos sistemas de geração e transporte da ilha da Madeira, incluindo a minimização do desperdício de energia renovável e mais recentemente (ainda em curso) o estudo de sustentação de critérios de exploração do sistema eletroprodutor, soluções complementares de reserva girante, análise da adequação dos atuais patamares dos relés de deslastre frequencimétrico e análise do regime de neutro.

Áreas de Negócio

Sistemas de energia.

Ano em que colaborou com o INESC TEC

Desde 1997.

Título do projeto

Estudo de sustentação de critérios de exploração do sistema eletroprodutor, soluções complementares de reserva girante, análise da adequação dos atuais patamares dos relés de deslastre frequencimétrico e análise do regime de neutro.

Unidade(s) do INESC TEC com que colaborou

Centro de Sistemas de Energia (CPES)

Responsável pelo projeto (INESC TEC)

João Peças Lopes

Testemunho relativo ao Projeto

A exploração fiável de sistemas elétricos isolados de pequena dimensão, com mix diverso de fontes de energia renováveis como a ilha da Madeira, implica a assunção de um conjunto de critérios, de modo a não colocar em risco a exploração do sistema, pois não possui qualquer interligação com outras redes elétricas.

A partir de 1992 surgem na Madeira os primeiros parques eólicos, cuja tecnologia impactava fortemente o sistema elétrico. Mais recentemente, foi significativamente incrementada a potência instalada em novos centros eletroprodutores de fontes de energia renováveis intermitentes, nomeadamente de eólica e fotovoltaica, sendo que no final de 2013, na ilha da Madeira, a potência instalada em eólica e fotovoltaica ascendia a 44 MW e 18 MW, respetivamente. Adicionalmente, há que contar com uma contribuição de cerca de 5 MW de injeção na rede proveniente da queima de resíduos urbanos, bem como a utilização de recursos hídricos, com uma potência instalada de 50 MW.

Refira-se que nos últimos anos houve uma alteração significativa da evolução dos consumos, passando-se de uma fase de forte crescimento para uma fase de decréscimo, sendo que no período 2009-2013 o consumo caiu 11%, situação que tende agora a inverter-se, tendo-se registado em 2014 um crescimento da procura de 1,2% face ao ano de 2013.

Se considerarmos que as potências de ponta e de vazio são de cerca de 140 MW e 65 MW, respetivamente, é fácil antever dificuldades de gestão dos meios de produção, particularmente na presença de abundantes recursos renováveis, durante o vazio do diagrama de cargas, a par da necessidade de respeitar os mínimos técnicos dos grupos térmicos, bem como de garantir a qualidade de serviço, dentro dos parâmetros regulamentares.

A fiabilidade e segurança do sistema elétrico está intimamente ligada aos níveis de reserva girante/reserva operacional disponíveis em cada momento e à capacidade do sistema para manter a estabilidade da frequência e da tensão nos nós da rede, complementadas pelo deslastre automático de carga, para atuação em situações mais críticas. Uma vez que a desligação de clientes deve ser evitada, o deslastre de carga só deve ser utilizado em situações que ponham em risco a estabilidade do sistema, pelo que o nível de reserva girante/reserva operacional deve ser adequado às perturbações de curta duração e a quebras de recursos renováveis, bem como às avarias que possam ocorrer no sistema elétrico.

Sendo assim, a otimização da produção de eletricidade com origem em fontes de energia renovável e a garantia da estabilidade do sistema elétrico requerem uma análise criteriosa das principais variáveis em jogo, através da análise do nível de risco dos cenários expetáveis, confrontando/ajustando os resultados teóricos com o comportamento real do sistema, em situações de contingência verificadas.

Neste âmbito, identificaram-se como relevantes, para efeitos de estudo/análise, as seguintes áreas complementares: níveis de reserva girante/reserva operacional; soluções complementares para reserva girante e outros serviços de sistema; níveis de deslastre (% da carga total, escalões de deslastre,…) e análise do regime de neutro.

Para a realização destes estudos, o INESC TEC surge como o candidato natural, quer pelo seu conhecimento profundo do sistema elétrico regional, resultante das várias ações de consultoria prestadas, quer pela capacidade e qualidade técnica que sempre evidenciou ao longo das duas últimas décadas.