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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da EEM-Empresa de Electricidade da Madeira, SA, pela voz de Agostinho Figueira.

Fora de Série

"O acentuado crescimento do grupo em termos de projetos (...) leva a que os investigadores do centro de robótica estejam atualmente sujeitos a uma sobrecarga (...). Assim, penso que todos os que estão no conselho de unidade do centro de robótica têm sido 'fora de série'", José Miguel Almeida (CROB).

A Vós a Razão

"INESC TEC with its close positioning to decision makers and the complementarity of its researchers in Operations Management is in a privileged position to excel in this field!", Pedro Amorim (CEGI)

Asneira Livre

"Lembrem-se do vosso “eu” de 18 anos. Não era mesmo isso que procuravam quando decidiram ser Engenheiros?" Pedro Costa (C-BER)

Galeria do Insólito

Está a terminar mais um inverno de frio, vento e chuva na cidade do Porto. Mas, no INESC TEC, parece que há quem seja imune às temperaturas negativas…

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

BIP Vintage

Esta secção recupera os momentos mais marcantes da história do INESC TEC que, seja pelo seu carácter prestigiante ou insólito, foram noticiados nos 15 anos de vida do BIP. O objetivo é assinalar o aniversário do nosso boletim.

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Fora de Série

A Série dos fora de série

Num universo de mais de 800 colaboradores, são muitos os meses em que há mais de um colaborador com um desempenho “Fora de Série”. Prova disso mesmo é o facto de, em vários meses, recebermos mais do que um nomeado. Isto determina uma mudança de política editorial: desde dezembro de 2013, o BIP passou a destacar todos os nomeados em cada mês, sem opção de mérito (porque todos o têm muito!).

Adicionalmente, tendo por base critérios de oportunidade noticiosa, é desenvolvida uma entrevista a um dos nomeados.

ESTE MÊS FALAMOS COM...José Miguel Almeida (CROB)

1. Na base da sua nomeação para Fora de Série estão o seu “trabalho persistente e qualificado” em quatro projetos na área da robótica azul. Esta é a sua área de especialidade? Que desafios específicos é que a robótica submarina coloca a um investigador?

Não considero que a robótica azul seja a minha área de especialização. É um importante domínio de aplicação, neste momento uma das linhas estratégicas do centro de robótica, e naturalmente com uma elevada intensidade de projetos e candidaturas. Considero que minha área de especialização se enquadra mais na “robótica de campo” (Field robotics).

Antes de responder à segunda parte, queria frisar que no centro de robótica há investigadores mais adequados para falar das especificidades da robótica submarina, como por exemplo o Nuno Cruz ou o Alfredo Martins.

De uma forma geral na robótica de campo, quer seja com robôs marinhos, aéreos ou terrestres, pequenos detalhes podem comprometer o sucesso de uma missão de campo. A robótica submarina apresenta desafios tecnológicos específicos tais como os associados com o ambiente hostil e extremo (acentuando-se com o aumento da profundidade e a duração das operações), com a logística associada sua operação, com o posicionamento preciso pela indisponibilidade de sinal GNSS de baixo de água, e com as restrições à operação e monitorização remota pela inexistência de comunicações sem fios de banda larga debaixo de água.

Os requisitos aplicacionais de uma maior permanência no mar, junto com os desafios tecnológicos referidos motivam a investigação e o desenvolvimento: de robôs com novas funcionalidades, capazes de operações de longa duração e com menores requisitos em termos de logística de operação; de novas estratégias e métodos para o posicionamento preciso; de uma maior autonomia quer na perceção do ambiente quer na tomada de decisões. Mas são também estes problemas e desafios que tornam interessante a robótica submarina do ponto de vista científico e tecnológico para os investigadores.

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2. O INESC TEC foca desde há vários anos uma parte substancial da sua investigação nos desafios que resultam da atividade humana no Mar. O CROB tem contribuído em grande parte para esta realidade com atividade de I&D e tecnologias aplicadas ao mar. Sente que a atividade do Centro tem crescido nesta área?

Sem dúvida. O centro de Robótica está com um crescimento acentuado em diversas áreas e a vertente ligado ao mar não é exceção. Só para dar uma ideia, ligado ao mar e nos últimos três anos, conseguimos três projetos europeus de grande dimensão, dois FP7 (ICARUS e SUNNY) e um H2020 (VAMOS); um projeto QREN em consórcio (Turtle); um projeto EDA (Mission Planing); subcontratos com o Brasil (Lageado, Trimares); subcontrato na área da aquacultura (SCAN); estabeleceu-se a infraestrutura de investigação (TEC4SEA) e um consórcio estratégico promovido pelo European Institute of Innovation & Technology na chamada Knowledge and Innovation Communities (KICs) em Raw materials (RawMatTERSem). Importa salientar que diversos projetos referidos envolvem e beneficiam da colaboração com outros centros do INESCTEC como o CTM, o CSIG e o CAP.

3. A sua nomeação destaca também a participação na elaboração de propostas a projetos europeus. Qual foi o maior desafio que a elaboração das propostas lhe colocou?

Não é fácil dizer qual foi o maior desafio. Nas propostas para os projetos de grande dimensão, lidar com os interesses de múltiplos parceiros e fazer passar as nossas ideias nem sempre é fácil. E acomodar esses interesses e orçamentos nem sempre é possível ser efetuado com a antecipação desejada, o que resulta numa 'luta' contra o relógio. Por exemplo, a reta final da submissão da proposta do projeto H2020 VAMOS decorreu durante a reunião de Kick-off de uma workpackage do Projecto Sunny, e em plena reunião na Alenia Aermacchi em Torino, em instalações com medidas de segurança militares sem acesso a Internet. O Eduardo [Silva] e eu estivemos a corrigir textos da proposta e a negociar orçamentos até poucos segundos do prazo limite de submissão, que era a meio da tarde. E como estávamos em lados opostos da sala, tivemos de estabelecer um Hotspot wireless com o 3G do telemóvel para comunicar entre nós e com os parceiros da proposta em submissão.

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4. Em 2011, a fusão entre os grupos de robótica do INESC Porto e do ISEP teve um objetivo claro: “ganhar uma dimensão internacional” através de exportações para mercados em forte expansão, como é o caso do Brasil. Quatro anos depois, considera que essa estratégia está a gerar os seus frutos? Como tem corrido o “casamento” entre os dois grupos?

Sim, sem dúvida que está a gerar frutos, prova disso é o conjunto de projetos, contratos e infraestruturas que se estabeleceram nos últimos anos, e onde o aumento de dimensão foi um dos fatores fundamentais.

Penso que já não faz sentido levantar a questão do casamento entre grupos. Temos funcionado como uma equipa, com projetos, missões e experiências em conjunto. Penso que só o facto de termos instalações espalhadas por vários polos dificulta uma maior interação e mistura que poderia ser ainda mais benéfica para todos.

5. Terminaremos este breve questionário pedindo que comente a sua nomeação, feita por Eduardo Silva, coordenador do CROB.

O acentuado crescimento do grupo em termos de projetos e consequentemente de trabalho que é acompanhado com um algum atraso pelo crescimento de pessoal, leva a que os investigadores do centro de robótica estejam atualmente sujeitos a uma sobrecarga, que é, naturalmente, mais acentuada para os mais seniores e com mais responsabilidades. Assim, penso que todos os que estão no conselho de unidade do centro de robótica têm sido “fora de série”.

Quanto à nomeação pelo Eduardo Silva, já trabalho com o Eduardo há mais de 20 anos, e o Eduardo, eu e o Alfredo [Martins] já passamos juntos por muitas etapas, desde a criação do grupo de robótica no ISEP, passando pela fusão com o INESC TEC, e pela submissão de muitas propostas, reuniões e demonstrações de projetos ao longo dos anos. Fico sensibilizado e agradeço a nomeação e realço também o importante papel que o Eduardo teve neste percurso, pela sua visão estratégica, pelas discussões e brainstormings, e pela energia, entusiasmo, e determinação.

Fora de Série - Janeiro

  • José Miguel Almeida (CROB)

JMA

Os coordenadores do CROB concordaram em propor o José Miguel Almeida pela sua contribuição para a visão estratégica do CROB, pelo seu persistente e qualificado trabalho nos diferentes projetos, nomeadamente no Icarus, Sunny e Turtle, bem como pela sua fundamental contribuição para alguns dos contratos do Centro, com destaque para o contrato Scan. Também gostaríamos de realçar a sua participação na elaboração das propostas vencedoras do projeto VAMOS, da KIC RawMatters, e da iniciativa TEC4SEA.

Coordenação CROB


  • Dewan Fayzur (CPES)

Dewan Rahman

O Dewan Fayzur é um investigador do CPES que tem desenvolvido trabalho na área da previsão de produção renovável, com participação no Projeto Europeu SuSTAINABLE e num contrato direto com a REN (Redes Energéticas Nacionais). No âmbito deste último projeto, terminou com sucesso no mês de janeiro o desenvolvimento e instalação industrial de um software de previsão probabilística da Produção em Regime Especial, adequado às exigências da gestão do sistema elétrico. Demonstrou um elevado empenho, espírito de equipa  e responsabilidade, tendo sido capaz de cumprir prazos exigentes e mantendo um elevado nível de qualidade.

Coordenação CPES

  • Luís Pessoa (CTM)

Luís Pessoa

A coordenação do CTM propõe para "Fora de Série" o investigador Luís Pessoa pelo seu envolvimento na preparação bem-sucedida de projetos de investigação europeus. Dois desses projetos, o iBROW e o SCREEN, relevantes para a estratégia científica do CTM na área das tecnologias das comunicações, iniciaram as suas atividades em janeiro de 2015.

 Coordenação CTM

  • Ana Camanho (CEGI)

Ana Camanho

A Ana Camanho acabou de ser premiada com a distinção de melhor revisora em 2014 da revista OMEGA – The International Journal of Management Science.  A OMEGA está em terceiro lugar do ranking ISI “Journal Citation Reports” na área de “Operations Research & Management Science”, com um fator de impacto 3.190. Para além deste importante prémio, a Ana Camanho é investigadora sénior do CEGI, sendo membro do seu Conselho Científico e responsável pela área de Performance Management. É uma das maiores especialistas mundiais na área de Data Envelopment Analysis e Performance Assessment, com inúmeros projetos de R&D, orientações de doutoramento e pós-doutoramento e publicações nas áreas da saúde, retalho, transportes, pescas, cidades, construção, entre outras.

                                                                                                                       Coordenação CEGI