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Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Vanguarda, pela voz de Paulo Soares

Fora de Série

"Vi no INESC TEC uma oportunidade para crescer numa instituição grande, onde ia fazer parte de uma equipa que trabalhava todo no mesmo sentido.", Joana Desport Coelho (SCOM)

Asneira Livre

"Resumidamente, o SAPE trabalha todos os dias para evitar que sejamos 'trumpados'..." Nuno Campos (SAPE)

Galeria do Insólito

Agora a PJ reforça as competências com a colaboração do INESC TEC. Por isso, se estiverem em apuros, não hesitem: chamem o Sr. Agente Lino, o problema fica resolvido e o facínora apreendido.

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

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Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género.

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A IDEIA E A REALIDADE EM 35 ANOS

As comemorações dos 35 anos do INESC encerraram com o lançamento público de um livro que é, em simultâneo, um relato histórico e a recolha de depoimentos.

Trata-se de uma peça sólida, montada pelo esforço de muitos e, sem dúvida, pela tenacidade generosa do Pedro Guedes de Oliveira, cujo esforço importa reconhecer, ainda que na sua modéstia ele possa não querer encómios excessivos.

Vale a pena ler – e vale a pena examinar criticamente. Será, talvez, a primeira peça de uma arqueologia que importa ainda fazer – a História do conceito INESC, com suas estórias e circunstâncias e a análise crítica de êxitos e fracassos que levaram a um triunfo do modelo, tão completo que se tornou norma nacional, tão criativo que continua a evoluir robustamente.

Houve (e há) adversários do modelo? Certamente, é legítimo. Porém, a nós que nos reclamamos cientistas, artífices da racionalidade, guardiães do templo do conhecimento, o que se nos exige é um exercício isento, cristalino, de virtudes, defeitos e resultados, sem viés ideológico ou manha calculista.

Num momento histórico em que se constata que o financiamento público do sistema académico é insuficiente (para o que há a fazer e para a máquina que importa ter), que a burocracia académica é paralisante e que a competitividade internacional é por demais exigente, o modelo que o INESC legou a Portugal oferece ainda uma resposta consistente, ágil, adaptativa, eficiente e geradora de qualidade.

Afinal, a vitória das ideias está em passarem para o registo das realidades.

A análise sociológica, empresarial, organizacional, cultural do fenómeno INESC está completamente por fazer. Mas porque não fazê-lo? Porque não extrair ensinamentos, lições, boas práticas, inspiração de um percurso de 35 anos?

Seria novo contributo para Portugal o escalpelizar das razões do seu triunfo.