Corporate

Nesta secção a voz é dada às empresas e organizações que tomaram o INESC TEC como parceiro de projetos e atividades. O bom relacionamento e o bom exemplo são ingredientes indispensáveis para que a ciência e tecnologia sirvam a sociedade com tanto entusiasmo como profissionalismo.

MARIA JOÃO AGUIAR, INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DO CINTESIS

• "Apesar de haver algumas diferenças estruturais, tanto o INESC TEC como o CINTESIS partilham o mesmo ecossistema. Foi, por isso, muito proveitoso aprender com a experiência de mais de 30 anos do INESC TEC e debater alguns dos pontos fulcrais da gestão das instituições de I&DI."

Histórico da relação entre a empresa e o INESC TEC

Áreas de Negócio

Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde

Título do projeto

Programa de Formação no Domínio Temático da Gestão da Inovação 

Centro(s) do INESC TEC com que colaborou

CITE – Centro para a Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo

Responsável pelo projeto (INESC TEC)

Alexandra Xavier

Testemunho relativo ao Projeto

A formação no Domínio da Gestão da Inovação realizou-se em quatro workshops temáticos, através dos quais se pretendeu capacitar os participantes para as questões relacionadas com a gestão da I&DI no contexto de grupos de investigação, dando especial atenção às questões relacionadas com a proteção e valorização dos resultados de I&D.

A implementação deste Programa de Formação no Domínio Temático da Gestão da Inovação teve resultados imediatos/a curto prazo, como por exemplo uniformizar a linguagem e conceitos e estabelecer uma nova dinâmica na equipa de gestão do CINTESIS, capacitando-a para a definição de prioridades, metodologias e ferramentas adequadas ao desenvolvimento futuro de um plano de trabalhos mais eficiente.

Neste momento, o CINTESIS e o INESC TEC têm a decorrer, de forma conjunta, o projeto NanoSTIMA: Macro-to-Nano Human Sensing: Towards Integrated Multimodal Health Monitoring and Analytics. Este projeto pretende responder aos desafios que se colocam atualmente no setor da saúde e que passam pela mudança de paradigma de uma medicina interventiva pela via cirúrgica para uma medicina preventiva pela via da auto-monitorização.

Está também a decorrer o Digi-NewB – um projeto financiado pela UE que tem por objetivo o melhoramento dos cuidados prestados aos recém-nascidos, através do desenvolvimento de um sistema de monitorização de nova geração. Há três investigadores do CINTESIS a colaborar ativa mas informalmente neste projeto (Cristina Santos, Hernâni Gonçalves, e João Bernardes).

Existe ainda uma colaboração no âmbito do projeto Smart Diabetes Self-Management Care, cujo principal output será uma app para Android que está a ser desenvolvida para auxiliar os diabéticos a gerirem a patologia.

Entre os projetos já concluídos destaco o Ophelia - Open Privacy enHanced Environment for the Leveraging of Identity and Authentication entre outras colaborações oficiosas.

Têm surgido financiamentos consideráveis decorrentes de candidaturas que envolveram investigadores das duas instituições. Temos o caso do NanoSTIMA, cujo valor arrecadado ascende a 7 milhões de euros!

Destaco ainda a criação da startup HealthySystems, com elementos do CINTESIS e do INESC TEC, dedicada à segurança em informática e integração entre sistemas. É um bom exemplo das soluções que podem nascer do estreitamento das relações entre as duas instituições.

O Programa de Formação no Domínio Temático da Gestão da Inovação traduziu-se numa experiência particularmente enriquecedora. Apesar de haver algumas diferenças estruturais, tanto o INESC TEC como o CINTESIS partilham o mesmo ecossistema. Foi, por isso, muito proveitoso aprender com a experiência de mais de 30 anos do INESC TEC e debater alguns dos pontos fulcrais da gestão das instituições de I&DI.

A experiência de colaboração dos nossos investigadores é igualmente positiva. Há uma grande vontade de aumentar as colaborações com os colegas do INESC TEC.

Antecipo oportunidades futuras no sentido de nos empenharmos – CINTESIS e INESC TEC, de forma colaborativa – em dar resposta aos mais importantes desafios societais na área das Tecnologias aplicadas à Saúde, quer do ponto de vista do desenvolvimento de soluções, como da validação clínica com os utilizadores finais (utentes e profissionais de saúde). Há várias áreas, tais como o desenvolvimento de biossensores, novos materiais e métodos inovadores de tratamento e diagnóstico clínico, em que as competências das duas instituições se complementam. O trabalho em conjunto certamente vai aumentar a massa crítica científica, dar escala e catalisar a competitividade das instituições que, em associação, estarão mais preparadas para satisfazer as necessidades do mercado.