OS NOVOS E O DE SEMPRE
Em período curto, três das instituições de referência do INESC TEC – as Universidades do Porto e do Minho, e o Politécnico do Porto – veem ascender à sua governação novos protagonistas.
Dois novos Reitores, um novo Presidente: não cumpre aqui analisar obra dos cessantes, nem tecer considerações sobre deveres dos entrantes. A todos respeitosamente se saúda.
O que vale a pena celebrar é a perenidade, para além do transitório que são os mandatos de quem esteve e parte e de quem de novo chega. Atravessando décadas, transversalmente a todos os atores, foi a firme política de permanente apoio institucional concedido ao INESC TEC que contribuiu para que a instituição seja a força que hoje se lhe reconhece.
Sejamos claros: também o INESC TEC nunca foi um problema, nunca causou dificuldades ou tirou horas de sono aos dirigentes universitários sucessivos, nunca escovou para a academia problemas, dívidas ou contratos de trabalho, nunca apresentou défices, nunca solicitou apoios gratuitos ou financiamentos extra ou avulsos. Em jeito de balanço, com contas sempre equilibradas (e já vão 20 anos como associação independente, que se comemoram em 2018), entregou o INESC TEC às instituições académicas duas coisas, cada uma a seu modo preciosa: prestígio e património físico.
Quando internacionalmente se apresenta o INESC TEC e se nos pergunta: como conseguiram?, podemos responder: com muito trabalho, e de seguida acrescentar com certo orgulho, mas se não fosse o consistente apoio, de décadas, de sucessivas Reitorias e Presidências de Politécnico, nada teria sido conquistado.
Essa constância, essa coerência de política é, em si mesma, admirável. Portugal é também feito de coisas boas.
E nós, a todos servimos: reitores, academia, país, povo e nossos sonhos.