Offside
30 Anos à Conversa

No ano do trigésimo aniversário do INESC TEC, o BIP foi em busca de histórias da casa, contadas por gente da casa.

Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Flowmat, pela voz de Manuel Resende.

Fora de Série

"Espero que, como este, continuem a surgir, no futuro, mais exemplos de cooperação frutífera entre o SAL e os investigadores." Nuno Felício (SAL) e Matthew Davies (CTM)

A Vós a Razão

"Há mais de 20 anos que sou colaborador de entidades pertencentes ao estado Português e sempre me irritou solenemente o modelo de gestão que incentiva o cumprimento irredutível do plano/orçamento anual (...)" Ângelo Martins (CSIG)

Asneira Livre

"Há que evitar ao máximo a criação de falsas expetativas, passando a transmitir, sempre, que as entidades do Sistema Nacional de Investigação e Inovação (SI&I), nas quais o INESC TEC se enquadra, desenvolvem tecnologias até Technology Readiness Level (TRL) 7" (André Sá, SAPE)

Galeria do Insólito

É dos Estados Unidos que nos chega uma péssima notícia para o INESC TEC, em particular para o CPES...

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

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Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

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Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

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INESC TEC desenvolve solução de comunicações de banda larga para ligação a zonas remotas do oceano

O Centro de Telecomunicações e Multimédia (CTM) do INESC TEC iniciou, a outubro de 2015, o projeto BLUECOM+ cujo principal objetivo é ligar humanos e sistemas em zonas remotas do oceano usando comunicações de banda larga a baixo custo. O projeto, liderado pelo INESC TEC e coordenado pelo investigador Rui Campos, tem também como parceiros o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a MARLO AS (parceiro norueguês).

O projeto BLUECOM + visa o desenvolvimento de uma solução de comunicações inovadora para o acesso à Internet em banda larga e de baixo custo em zonas remotas do oceano, usando tecnologias de acesso normalizadas, como por exemplo o Wi-Fi e o 4G. O projeto incluirá a especificação, implementação e testes de laboratório da solução de comunicações, no sentido de criar um protótipo que permitirá demonstrar o acesso à Internet em banda larga numa zona remota do oceano, em alternativa às comunicações via satélite.

O objetivo é desenvolver uma solução de comunicações sem fios inovadora que permita o acesso em zonas remotas do oceano para lá dos 100 km a partir da costa. O conceito do projeto baseia-se na utilização de balões de hélio ancorados, por exemplo, em boias, embarcações ou parques eólicos, que formam uma rede voadora emalhada de banda larga a operar nas bandas de frequência libertadas pela televisão analógica, de modo a garantir ligações rádio de longo alcance.

Atividades como a exploração de recursos minerais no fundo oceânico, a monitorização ambiental, ou atividades mais tradicionais como a pesca e o transporte marítimo exigem cada vez mais o acesso a comunicações no mar, de modo a ligar pessoas e sistemas à Internet. As comunicações devem neste contexto facilitar a disseminação de dados recolhidos em ambiente marinho por plataformas fixas e móveis, nomeadamente boias e veículos autónomos de superfície e subaquáticos, para além de permitir o acesso dos utilizadores no mar a aplicações e serviços Internet, à semelhança do que acontece em terra.

Este projeto está intimamente relacionado com o ENDURE que iniciou também em outubro deste ano e que visa desenvolver uma estação de acostagem (docking station) subaquática para veículos autónomos subaquáticos (AUVs) de forma a permitir a presença em localizações oceânicas remotas por longos períodos de tempo.

O BLUECOM+ é um projeto EEA Grants e terá a duração de 15 meses. Este enquadra-se na linha de investigação em comunicações marítimas que tem vindo a ser traçada no CTM desde 2012, estando particularmente alinhado com a iniciativa TEC4SEA do INESC TEC. Da equipa do INESC TEC envolvida no projeto fazem também parte colaboradores do Centro de Robótica e Sistemas e Inteligentes (CROB).

O investigador mencionado no corpo da notícia tem ligação ao INESC TEC.