Corporate
Nesta secção a voz é dada às empresas e organizações que tomaram o INESC TEC como parceiro de projetos e atividades. O bom relacionamento e o bom exemplo são ingredientes indispensáveis para que a ciência e tecnologia sirvam a sociedade com tanto entusiasmo como profissionalismo.
Artur Melo e Castro, CEO da Ambifood
- "Esta cooperação entre a AMBIFOOD e o INESC TEC veio ao encontro daquilo que se procurava no início do projeto, ou seja, ter uma instituição capaz de fazer o interface entre a Universidade como meio de desenvolvimento e investigação e a empresa. Na realidade encontramos um corpo técnico altamente especializado, com meios capazes de responder às nossas necessidades."
- "Podemos afirmar que esta relação de parceria é já um êxito."
Histórico da relação entre a empresa e o INESC TEC
O INESC TEC coopera com a AMBIFOOD num projeto de I&D aprovado pelo QREN iniciado em janeiro de 2014 e com conclusão no final deste semestre. Esta relação surgiu naturalmente quando a empresa decidiu apresentar um projeto para o desenvolvimento de um sistema de análise da degradação de óleos alimentares. Procuramos recorrer a um centro de excelência que tivesse os recursos humanos e técnicos para nos ajudar a desenvolver a ideia e aí a escolha do INESC TEC foi a natural, pelo facto de proporcionar os meios de investigação e desenvolvimento altamente exigentes num projeto que se quis inovador na sua área.
Áreas de Negócio
A empresa atualmente fornece a indústria nacional com a distribuição de sistemas de análise e equipamentos para o controlo de qualidade. As suas áreas de atividade cobrem as áreas ambiental, alimentar, industrial (todas as restantes indústrias) e veterinária.
Ano em que colaborou com o INESC TEC
A nossa colaboração começou em 2012 quando decidimos explorar a ideia de inovar o controlo da degradação dos óleos alimentares. Pensamos em como atingir o nosso objetivo e tivemos os primeiros contactos com o INESC TEC. Aí encontramos respaldo para as nossas necessidades e começamos a nossa colaboração definindo um plano de trabalhos que passou pela elaboração de um estudo preliminar e para o projeto propriamente dito de I&D.
Título do projeto
O nosso projeto tem o nome de “EYEFRY”, ou seja, a análise, por meio de sistemas óticos, da degradação do óleo de fritura. Esta análise é feita ainda com software de registo e controlo de dados por meio de smartphone.
Centro(s) do INESC TEC com que colaborou
Centro de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (CSIG) e Centro de Fotónica Aplicada (CAP).
Responsável pelo projeto (INESC TEC)
António Gaspar
Testemunho relativo ao Projeto
O projeto EYEFRY surgiu da ideia de criar um sistema inovador de controlo de degradação de óleos alimentares. Esta é uma necessidade face à legislação em vigor que estipula valores máximos para a presença de compostos polares num óleo de fritura, mas também porque existe a noção de que os sistemas de análise atuais não correspondem cabalmente às necessidades das empresas, os resultados obtidos não são os melhores e o custo por análise é caro. Dessa forma, contactamos o INESC TEC e procurou-se aí obter o apoio técnico e científico que nos permitisse iniciar o projeto. Esta colaboração tem duas vertentes: a do software e a do sistema de análise. Assim, foi necessário englobar o Centro de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (CSIG) e o Centro de Fotónica Aplicada (CAP) do INESC TEC. Os recursos disponibilizados pelo INESC TEC foram essenciais para o desenrolar do projeto.
Esta cooperação entre a AMBIFOOD e o INESC TEC veio ao encontro daquilo que se procurava no início do projeto, ou seja, ter uma instituição capaz de fazer o interface entre a Universidade como meio de desenvolvimento e investigação e a empresa. Na realidade encontramos um corpo técnico altamente especializado, com meios capazes de responder às nossas necessidades e neste momento – embora o projeto encerre no final do presente semestre, podemos afirmar que esta relação de parceria é já um êxito.
O alcance deste projeto é da maior importância para a AMBIFOOD. Vai permitir entrar num mercado em expansão, com um produto inovador e criando postos de trabalho dedicados com vista a uma efetiva internacionalização. Aliás, está previsto o registo de patente para a solução encontrada em vários países. O mercado alvo são as entidades que atuam na indústria alimentar e para quem estes controlos são mandatórios, mas também para o utilizador doméstico, tendo em vista disponibilizar o acesso a um maior controlo do óleo utilizado em sua casa. Para as empresas que poderão utilizar esta nova tecnologia, o impacto deste projeto é enorme. Por um lado tem implicações na saúde dos consumidores ao permitir a utilização de produtos que utilizaram óleo que não está degradado a níveis nocivos para a saúde; por outro, tem implicações económicas ao permitir controlar mais corretamente o óleo, prolongando a sua vida útil de utilização dentro dos valores adequados.