Novo projeto visa fornecer internet de banda larga onde redes terrestres não chegam
Desenvolver um sistema de transmissão e receção de um sinal de orientação eletrónica para futuras constelações de satélites, que terão como função disponibilizar internet de banda larga e a baixo custo. É este o objetivo principal do projeto STRx, a desenvolver pelo Centro de Telecomunicações e Multimédia (CTM) do INESC TEC.
De acordo com Luís Pessoa, investigador do CTM responsável pelo projeto, uma vez que se prevê o lançamento de milhares de satélites nos próximos anos com vista à criação de mega-constelações de satélites, a operar em baixa e média órbita, “as redes de comunicações por satélite terão a função de reforçar a capacidade das redes móveis terrestres e fornecer cobertura doméstica e empresarial em locais onde as redes terrestres por cabo não chegam”. Por outro lado, disponibilizam também “uma alternativa de alto desempenho, principalmente para os setores empresarial e dos transportes, onde as redes terrestres não têm capacidade suficiente”.
O projeto STRx espera desta forma responder a uma lacuna existente no mercado deste segmento, ao concretizar um sistema de comunicações com orientação eletrónica de baixo custo e alta taxa de transferência de dados, para funcionamento com satélites em órbitas não estacionárias. A equipa do INESC TEC conta com os investigadores Luís Pessoa, Henrique Salgado e João Canas Ferreira.
Além do INESC TEC, o STRx tem como parceiros a Sinuta, S.A. (promotor líder) e o Instituto de Telecomunicações de Aveiro. Com um investimento total de 840.000€, o projeto tem a duração de 3 anos.
Os investigadores do INESC TEC mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC e à UP-FEUP.